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Apenas fique comigo...
O agora, é nosso.


Alô? — Park atendeu a um número desconhecido em plena madrugada, o loiro estava acordado assistindo a suas séries de mistério.

Por que não vem aqui fora? — A voz de Jeon o fez estremecer de surpresa.

Tá maluco? É quase uma da manhã, como conseguiu meu número? — sussurrou já se recuperando do susto.

Ou você vem, ou eu vou ai te buscar. — Park bufou inconformado.

De manhã a gente se encontra, tá tarde. — Manhou com preguiça de levantar da cama.

Você pediu por isso... — Antes mesmo de uma piscada completa a morte surgiu no quarto do humano que arregalou os olhos com a rapidez do moreno.

— Jungkook! Você me assustou. — Resmungou o repreendendo mas se arrependeu quando notou a expressão aflita dele.

— Eu tive um pesadelo, você não estava aqui... — O humano notou que os olhos de Jeon estavam diferentes, maiores, pareciam assustados.

— Vem cá Jungkookie. — Jimin o envolveu em um abraço e ambos deitaram lado a lado. — Eu to aqui ok? Tá tudo bem, você pode dormir aqui essa noite. — Park tocou o cabelo preto da entidade demonstrando o carinho necessário para acalmá-lo.

— Precisa me prometer que não vai me deixar. — Jungkook juntou as mãos e a diferença de tamanho era perceptível mas não gritante.

— Eu prometo ficar por muuuito tempo. — O loiro sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto e a limpou rapidamente. — Por que seu coração está tão triste? Estamos aqui, estamos juntos. — Reforçou o aperto das mãos.

— É só que... eu gostaria de parar o tempo e ter a eternidade ao seu lado, meu humano de tempo limitado. — Jeon fechou os olhos absorvendo a dor de pensar no futuro.

— Meu coração vai estar ai, pela eternidade...  — Park levou a mão da Morte até o peito. — ...e o seu, bem aqui, isso não vai mudar, meu bem.

A entidade abriu os olhos surpresa, a maneira como aquele garoto o surpreendia com sua alma pura fazia seus sentimentos levitarem.

— Ah-a Jungko-kookie não me olha assim! — Jimin cobriu o rosto com um dos travesseiros, para ele era um tópico sensivel sentir o coração dentro de si acelerar quando ambos mantém contato visual. — Ou vou te expulsar daqui! — A voz abafada fez Jeon rir.

— Você não faria isso! — Brincou. — Sabe Park Jimin, fico aliviado em saber que você continua sendo um anjinho. — Provocou segurando o riso.

— Do que tá falando?

— Gosto da sua inocência. — Sussurrou rente ao ouvido do menor.

O humano engoliu seco.

— Jeon Jungkook seu pervertido! — Park acertou o travesseiro em cheio no rosto dele. — Onde você aprendeu essas coisas? Que eu me lembre você era o inocente.

— Foi você que me deixou assim, ou acha que eu não sei o que sonhou comigo aquele dia na aula?  — O loiro corou. — Ah, não fique envergonhado anjinho, eu não vou mais ameaçar a sua inocência.

o coração da morte. jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora