Butterfly | taekook

23; Him

Jeongguk

Termino de trocar de roupa e me jogo na minha cama. Fico olhando para o teto e sorrio que nem um bobo me lembrando de tudo que aconteceu hoje. Foram tantas emoções que nem sei o que aconteceu primeiro. Mentira, sei sim. Tudo começou com aquela surpresa do Tae e dali tudo de bom foi acontecendo.

Espero que permaneça assim para sempre.

A porta do meu banheiro se abre, mas não me dou o trabalho de olhar. Continuo a sorrir enquanto olho para o teto. Sinto o meu colchão afundando e braços rodearem a minha cintura. Desvio o olhar do teto e o olho.

— Você deve estar muito feliz mesmo, até está sorrindo para o teto — riu anasalado e eu lhe dei a língua.

— Me deixa ser feliz em paz, seu chato — abracei seu corpo a apoiei minha cabeça em seu peito — Você me deve isso, se lembra?

— Agora vai ficar jogando isso na minha cara? 

—  Até o fim de nossas vidas.

— Tudo bem, eu mereço mesmo — deu de ombros e eu sorri, selando rapidamente seu peitoral descoberto.

Ficamos em silêncio por um tempo. Fiquei apenas apreciando a carícia que eu recebia em meus cabelos.

— Como você acha que estão as coisas lá no castelo? — quebrei o silêncio.

— Não sei, talvez esteja tudo uma bagunça, mas não ligo — riu.

O silêncio voltou a preencher o ambiente. Eu estava com uma pergunta que estava me perturbando o dia inteiro, mas não sabia se podia fazer.

— Pode perguntar, Gukkie.

— O que?

—  Sei que você quer me perguntar alguma coisa, eu te conheço, desembucha logo — ri contra seu peitoral.

— É que eu estava pensando, como será que sua mãe vai reagir quando te ver novamente? — perguntei de uma vez.

Na mesma hora senti seu corpo estremecer, mas não durou muito.

— Eu acho que ela vai ficar furiosa e vai se segurar muito para não voar com os dois pés na minha cara, talvez nem se segure — demos uma risada alta — Mas nós podemos resolver isso amanhã mesmo, se quiser.

— Nós? — olhei em sua direção.

— Sim, ou você acha que eu vou encontrar minha mãe sozinho? — sorriu divertido — Se algo der errado eu uso você como escudo humano.

— Palhaço — lhe dei um peteleco em sua testa e depois acabei rindo.

— Agora falando sério, nós vamos falar com ela juntos. Quero que ela nos veja juntos e felizes — justificou — Tudo bem para você?

— Claro que sim, de hoje em diante nós iremos enfrentar todos os problemas juntos — beijei a pele acobreada de seu peito.

Mas então outra dúvida surgiu em minha mente.

— Hyung?

— Hm?

— Como será que está a princesa Momo?

— Eu não sei — suspirou — Apesar de tudo eu não queria fazê-la sofrer, espero que ela entenda e aceite bem.

— Eu também... — me aconcheguei mais em seus braços.

— Mas vamos parar de pensar nessas coisas, vamos só descansar agora. O dia foi cheio, amanhã nós pensamos nisso, okay? — assenti.

Apoiei o queixo em seu peito e olhei em seus olhos.