Butterfly | taekook

01; Nature

Taehyung

Acordo com barulho de pássaros e já coloco um sorriso no rosto. Se tem uma coisa que amo, é a natureza e tudo que vem dela. Sério, tem coisa melhor do que uma linda paisagem com animais fofos andando pra lá e pra cá? A natureza é linda, tem seus mistérios, tudo é bem pensado.

Tudo na natureza tem um motivo para estar lá e uma tarefa a cumprir. Até animais simples como a borboleta, por exemplo. As lindas e delicadas borboletas tem um papel importante, elas são polinizadoras igual às abelhas. E graças a elas existem várias flores lindas e cheirosas por aí.

Acho tão lindo, elas ficam borboletando por aí, polinizando e embelezando os jardins.

Sento na cama e me espreguiço, já posso sentir o cheirinho de pão de queijo vindo lá de baixo. Os pães da minha mãe são os melhores sério. Levanto e já pego uma roupa em meu guarda roupa e vou me trocar.

Termino de me trocar e desço as escadas. Da para ouvir de longe os gritos do Jimin, aquele lá sempre briga com minha irmã sobre quem vai ficar com o ultimo pedaço do bolo. O Jimin gritando não é normal, é tipo como se ele não tivesse cordas vocais na garganta e sim um megafone, porque não é possível.

Entro na sala de jantar e todos já estão sentados presenciando, como todos os dias, a batalha do bolinho, como eu mesmo nomeei, das pestes, vulgo Jimin e Jennie.

— Jennie me dê esse bolo agora! — Jimin já gritava.

— Eu não! O bolo é meu, eu peguei primeiro — tentava proteger seu pedaço de bolo do primo furioso — E, além do mais, você sempre pega o meu pedaço, but baby not today — ela estendeu o braço para o alto, longe das garras do primo baixinho. Aproveitei e tomei seu pedaço pra mim — Ei!

— Desculpa, já comi — já estava comendo o bolinho — Bom dia, família! — disse sorridente me sentando.

— Bom dia, filho! — minha mãe e meu pai disseram ao mesmo tempo

— Bom dia, meu amor — agora foi minha tia e meu tio que disseram. Todos responderam menos dois seres ali presentes que estavam de cara emburradas.

— Mãe, cadê meus pães? — perguntei me referindo aos pães de queijo, minha boca já estava salivando só de imaginar o gostinho na minha boca.

— Estão aqui — minha mãe pega uma cestinha com meus filhos gostosos, mas na hora que eu ia pegar a cestinha feita por deus, Jimin pega os pães e enfia todos na boca de uma vez.

— Jimin! — Elsa, minha tia, o repreendeu.

— Desculpa, já comi — disse com olhinhos inocentes e me imitando. Eu o olhava incrédulo.

Como assim ele acha que pode comer meus filhos assim? Quem autorizou? Ah, mas não vai ficar assim.

— Seu... — lanço um olhar furioso e ele só faz rir. Ele 'tá rindo! — Você tem três, e apenas três, segundos para tentar se salvar

— Ah, você não teria coragem de fazer nada...

— Um...

— Sério Tae, eu sei que você não teria coragem — riu nervoso — Não teria, né? — meu pai o olhou e balançou a cabeça como quem diz "não duvide, ele teria sim" e ele estremeceu.

— Dois...

— Tae, você me ama, né?

— Três! — levantei e comecei a correr.

— Eita meu Jesus! Corre que a praga tem coragem sim! Mãe! — gritava desesperado enquanto tentava fugir de mim — Sangue de Jesus tem poder! — o alcancei e comecei a fazer cócegas nele, ele ria descontrolado pedindo para eu parar.