ᵗʷᵉⁿᵗʸ⁻ᵉⁱᵍʰᵗ

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Parei em frente ao espelho enquanto observava lingerie em meu corpo

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Parei em frente ao espelho enquanto observava lingerie em meu corpo.

É da cor branca, a mesma tem uma renda transparente e alguns detalhes pretos o que dava um ar mais sedutor.

Ela coube perfeitamente em meu corpo.

Decidi não tirar por pura preguiça então simplesmente vesti uma roupa qualquer por cima de minha lingerie.

Desci até a sala e antes eu eu pudesse me jogar no sofá como de costume vi a porta ser aberta e beauchamp entrar com um dos braços usando os ombros de seu irmão como apoio.

Ele tinha um enorme corte nas bochechas e seus lábios possuíam uma vermelhidão indescritível.

Sua bela camiseta branca estava coberta de sangue, e ele resmungava xingamentos de dor.

Noah deitou o mesmo no sofá e logo fui até ele.

── O que aconteceu?- perguntei atordoada ao ver tanto sangue.

── Fomos atacados.- respondeu Noah.

── Droga..- falei baixo.

── Chamem as empregadas, ela darão um jeito nisso.

── Elas não estão aqui Gabrielly... precisaram resolver outras coisas pela máfia.- disse beauchamp, com dificuldade.

Suspirei.
── Peguem um quite de primeiros socorros, eu dou um jeito nisso.- ordenei.

── Droga beauchamp! Você tem sorte de eu saber cuidar de feridas como as suas.

── Não preciso da sua ajuda.

── Ah é? Então vai ter que cuidar disso sozinho.-falei irritada.

── Não, espera!- ele segurou meu braço me impedindo de me afastar, e eu sorri vitoriosa.

── Tire a camisa.- mandei.

── O que?

── Apenas tire a porra dessa camisa Joshua!

Ele revirou os olhos e então tirou sua camisa lentamente com dificuldade.

Foi impossível conter o olhar em seu abdômen definido, a algumas horas atrás eu estava me aproveitando de seu corpo e agora não posso fazer nada além de olhar. Que conveniente!

Um dos capangas de Josh colocou uma pequena caixa ao seu lado no sofá, logo abri a mesma e vasculhei tudo a procura de algo que me ajudasse.

Peguei um pano limpo e coloquei sobre uma das feridas no intuito de estancar o sangue.

Em seguida segurei seu braço e o ajudei a levantar.

── O que está fazendo?!- perguntou e em seguida gemeu de dor.

── Temos que limpar suas feridas beauchamp, do contrário vai infeccionar, e não há um jeito melhor de limparmos isso do que com um belo banho.

Ele bufou e então se apoiou sobre meus ombros para subir as escadas.

Paramos em frente a meu quarto porém ele não entrou.

── Não, vamos para o meu quarto.

Assenti e então ele me direcionou até seu quarto.

Abri a porta lentamente e consegui ver o grande cômodo.

Não era muito decorado, continha uma cama de casal, uma cômoda logo ao lado e um guarda-roupa simples.

Não era grande coisa, mas pelo visto era o suficiente para ele.

Vi uma porta perto do guarda-roupa, e se estivesse certa, era o banheiro.

Liguei o chuveiro e deixei a banheira encher enquanto isso ajudei beauchamp a se despir.

── Você está adorando isso não é?- perguntou em um tom debochado.

── Claro que não, não posso fazer o que quero, o que tem de bom nisso?

── Agora você sabe como me sinto.- disse rindo.

Semicerro os olhos e balanço a cabeça em negação.

Com a banheira já cheia ajudei beauchamp a entrar na mesma, e ele urrou de dor ao sentir a água entrar em contato com as feridas.

Por mais doloroso que fosse, teríamos que lavar aquilo.

Peguei outro lenço limpo e então levei a uma das feridas.

── Porra, isso dói!- gritou beauchamp.

── Se continuar reclamando vai ter que se virar sozinho! Sabe disso.

Ele respirou fundo e então voltei a fazer o que estava fazendo antes.

Aquilo com certeza estava doendo muito, mas o que eu posso fazer? Seria muito pior se realmente tivesse infeccionado.

Ao terminar de limpar as feridas em seu abdômen, olhei para seu rosto já percebendo que mesmo já me olhava antes.

Levei minha mão livre a seu rosto e observei de perto a grande ferida em sua bochecha.

Suspirei e então levei o lenço até seu rosto e limpei lentamente, para distrai-lo da dor sussurrei algumas coisas em seu ouvido, assim como minha mãe fazia comigo quando eu era mais nova.

Até então, funcionou pois ele não fez nenhum tipo de som demonstrando sentir dor.

Me afastei um pouco e olhei em seus olhos, tentando decifrar seu olhar.

Suspirei, e então olhei novamente para sua ferida no rosto, vi agora estava menos feia do que antes.

Percebo que mesmo não olhando diretamente em seus olhos, ele continuou analisando cada centímetro de meu rosto, até parecia poder ler meus pensamentos.

Olhei para ele novamente então seu rosto estava cada vez mais próximo do meu.

Por impulso me afastei e então peguei uma toalha e lhe entreguei.

Aquele silêncio constrangedor pairava pelo ar, o que formou um clima estranho entre nós.

Ajudei o mesmo a se secar e vestir roupas limpas e em seguida fiz pequenos curativos em suas feridas.

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O panic da Any>>>>>

𝐋𝐀𝐃𝐘 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐂𝐇𝐀𝐌𝐏Onde histórias criam vida. Descubra agora