🍷🥀💋𝙇𝙖𝙙𝙮 𝘽𝙚𝙖𝙪𝙘𝙝𝙖𝙢𝙥
ᶜᵒⁿᶜˡᵘíᵈᵃ
𝐀𝐧𝐲 𝐆𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥𝐥𝐲 dona de uma das maiores e mais perigosas máfias latinas.
Ambiciosa, manipuladora e egocêntrica, só pensa em si mesma, e faz tudo pra alcançar seus objeti...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
─
─ O que, foi isso?- Joalin questionou boquiaberta.
── Apenas Josh beauchamp sendo Josh beauchamp.
── Achei que era você quem o provocava.
── E era, mas parece que o jogo virou.- falei desanimada e ela deu risada.
Coloquei a mão em minha testa, sentindo todo meu estresse se tornar uma grande e insuportável dor de cabeça.
── Droga..- resmunguei em voz baixa.
── O que foi?- sabina perguntou preocupada.
── Não é nada, só estou cansada, vou para o meu quarto.
Subi para meu quarto e tomei um bom banho, me deitei na cama e me aconcheguei por entre os lençóis em uma tentativa falha de achar uma posição confortável.
Suspirei frustada por perceber que não estava conseguindo dormir, estava morta de sono mas não conseguia, simplesmente não conseguia, há tantos pensamentos me perturbando que dúvido que irei conseguir dormir bem.
Passei um tempo deitada fitando o teto enquanto olhava de relance para o relógio na parede, o tempo parecia se arrastar.
[...]
Me levantei com dificuldade e fui até o segundo andar, fui até a cozinha e enchi um copo com a água, depois peguei um comprimido na gaveta, li um pouco do rótulo, e supus que fosse para dor de cabeça ou qualquer coisa assim, e sinceramente não me importo de ler cada linha detalhadamente, estou com preguiça demais para isso.
Além do mais, caso isso fosse veneno, seria menos mal, ao menos acabaria logo com essa porra de perseguição do caralho, e finalmente eu poderia ficar em paz. Ou não.
Duvido que os seres divinos cogitariam a ideia de colocar alguém como eu no céu, é mais fácil eu ir para o inferno e cumprimentar o chifrudo de lá.
Tomei um leve susto ao ouvir o som da porta de entrada ser destrancada.
Sim a porta havia sido arrombada mas assim que os meninos voltaram fizeram questão de arrumar as pressas, não queríamos que invadissem novamente, nem tão cedo.
Abri a gaveta de talheres e peguei uma faca, lentamente fui até o terraço e vi a maçaneta ser aberta silenciosamente.
E assim que vi a silhueta escura de alguém entrando, avancei na pessoa, a coloquei contra a parede, colocando a faca perto de seu pescoço, roçando em sua pele.
── Ei ei ei, calma aí! Sou eu Gabrielly.- reconheci sua voz de imediato.
── Josh?- questionei confusa, agora me afastando. ── Porra, você me assustou, o que está fazendo aqui, e como tem as chaves?- perguntei olhando para suas mãos, que agora seguravam um pequeno chaveiro com três chaves.
── Vou te explicar tudo, vai poder me fazer muitas perguntas, mas agora acho melhor irmos para um lugar mais privado.- disse soando cauteloso e eu semicerrei os olhos.
Apontei a faca para ele novamente, em sinal de ameaça. ── Não faça gracinhas, nem uma se quer, do contrário eu acabo com você.
── Ok ok senhorita suicida.- falou em tom irônico com as mãos para o alto, em sinal de rendimento, me fazendo revirar os olhos.
Então o guiei até o quarto de serviços, estava vazio pois Krystian queria guardar armas ali, mas aparentemente não conseguiu nenhum armamento além de pistolas.
Chutei um banquinho em sua direção e me apoiei em um balcão qualquer, agora ouvindo ele começar a contar o plano infalível que Krystian lhe contou.
[...]
── Então, você, quer me ajudar? Pensei que estivesse bravo comigo.
── Eu fiquei puto pra caralho com você, eu admiti o que sentia, passamos a noite juntos e pela manhã você já não estava mais lá, foi embora sem ao menos se despedir, claro que eu iria ficar bravo. Bom, mas não estou mais, isso não é mais relevante.
── Desculpa..- murmurei baixo. ── Mas, mesmo depois de tudo é difícil acreditar que você está ajudando por vontade própria.
── Eu não consigo te ver passar por isso e não fazer nada.
── Olha, agradeço que esteja me ajudando, mas não preciso que faça isso por pena.
── Você sabe muito bem que não estou fazendo isso por pena, Gabrielly.- disse se mantendo de pé, se aproximando.
Suspirei e fitei o chão. Como sempre, todo assunto se volta para isso, tudo sempre leva a nós dois, como um ímã.
Arfei de dor ao sentir minha cabeça doer mais do que nunca, levei as mãos a testa e fiz uma pequena massagem em minhas têmporas.
── Any, você está bem?
── Claro, estou ótima, melhor impossível.- disse tentando retomar minha posição inicial.
Sentia minhas pálpebras pesadas, minhas pernas ainda estavam doloridas e pareciam que poderiam fraquejar a qualquer momento, sentia meus olhos arderem, e estava sendo uma luta para mantê-los abertos.
Levei minhas mãos a cintura, tentando manter uma pose confiante, mas assim, perdi totalmente o apoio, senti minhas pernas tremerem, e como que em câmera lenta, me vi indo em direção ao chão Mas então senti seus braços me envolverem.
── A quanto tempo você não dorme, hm?- perguntou enquanto analisava meu rosto.