ᵗʰⁱʳᵗʸ⁻ᶠⁱᵛᵉ

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Me infiltrei por entre aquelas muitas pessoas enquanto torcia para encontrar Gabrielly entre elas

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Me infiltrei por entre aquelas muitas pessoas enquanto torcia para encontrar Gabrielly entre elas.

Por fim olhei para a saída.
Ela não fugiria dessa forma
Ou fugiria?

Rapidamente fui até a porta de saída sendo seguido por Noah que mesmo sem entender não me questionou.
Corri até o estacionamento e vi pouco de sangue no chão, tal que antes não estava ali.

Ouvi o som de um acelerador e vi um carro arrancar as pressas, os vidros eram pouco escuros mas consegui ver a sombra dos cachos dela.

Olhei para Noah e mandei que conseguisse reforços.
── Espera! Para onde vamos? O que está acontecendo Josh?!

── Levaram ela!- respondi irritado passando a mão em meus cabelos logo vendo alguns de meus capangas de aproximarem.

── E agora, o que faremos?

── Peguem suas armas, vamos atrás da minha garota!- falei e todos foram em direção aos carros as pressas.

Entrei e logo arranquei as pressas seguindo o caminho a qual vi o outro carro ir.

Acelerei varrendo o olhar na estrada na esperança de encontrar aquele maldito carro vermelho.

Ao longe vi um carro semelhante ao que levavam Any, então acelerei mais, vendo meus capangas ficarem para trás mas o carro de Noah estava lado a lado com o meu, e ele mantinha a janela aberta esperando minhas ordens.

── Siga aquele carro!- gritei para que ele ouvisse.

Consegui ver o carro fazer movimentos de zigue-zague passando por outros carros, logo sumindo de minha vista.
Bati no volante irritado e acelerei cada vez mais.

Noah e os outros capangas seguiram por outros caminhos, em atalhos diferentes a qual eles sabiam que levava apenas para um lugar..

Dei o meu máximo para alcançar aquele maldito carro, mas pelo o que parece, eles perceberam que estou os perseguindo, assim dificultando tudo cada vez mais.
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Senti um incômodo assim que uma luz foi apontada para meu rosto, pisquei algumas vezes tentando acostumar com o brilho sob meus olhos

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Senti um incômodo assim que uma luz foi apontada para meu rosto, pisquei algumas vezes tentando acostumar com o brilho sob meus olhos.

Assim que tentei me mexer percebi que estava presa.
Cordas apertavam minha pele, de uma forma que provavelmente deixariam marcas profundas.
Bufei raivosa então levantei meu olhar e vi uma silhueta masculina no canto da sala me observando.

── O que vocês querem comigo.- falei com a voz embargada mas o homem não me respondeu então vi outro homem adentrar a pequena sala e se aproximar de mim.
Ele pôs a mão em meu queixo e ergueu meu rosto para olhá-lo.

── O que você quer?- falei o olhando com raiva, e ele percebeu isso e riu nasalmente.

── Não se lembra de mim querida?- olhei em seu rosto com os olhos semicerrados tentando o reconhecer.
── Se vai me matar porque não faz isso logo hm? Quer mesmo me usar para aumentar o seu ego? É tão insignificante assim?

── Você não está em posição de questionar nada Gabrielly.- falou e eu ri sem vontade.

── Sabe, você não é o primeiro e nem será o último a tentar me matar, o que te faz pensar que iria conseguir essa grande conquista? Um milagre?

── Não vou te matar, ainda.

── Então o que quer comigo?

── Quero fazer com você o mesmo que você fez com a pessoa que mais amo Gabrielly, vai ter que se esforçar um pouco mais para se lembrar de mim.

── Olha só, por que você não para de fazer suspense? Eu já matei muitas pessoas, acha mesmo que me importo com quem tirei de você? Se acha que com essas suas ameaças baratas vai me intimidar está muito enganado.- falei e ele cruzou os braços e se afastou, logo começando a andar a minha volta.

── Sabe, eu conheço a sua história, é realmente comovente.
A mãe que se sacrificou para salvar a filha, muito poético não acha?

── Você não sabe nada sobre mim.

── Claro que sei, conheço todas as suas fraquezas Gabrielly, conheço também o seu maior ponto fraco, e o seu bem mais precioso atualmente.

── Ah, sabe mesmo? Então me diga, o que é o meu bem mais precioso atualmente?

── Josh Beauchamp.

─ O Josh?- ri sem vontade.── Olha só, seja lá o que você acha que sinto por ele, não chega nem perto da verdade.

── Você pode fechar os olhos para aquilo que não quer ver.
Mas não pode fechar o coração para aquilo que não quer sentir.
Você é orgulhosa, esteve sozinha a maior parte de sua vida e agora tem medo.

── Medo?

── Medo de se entregar a esse sentimento que cresce dentro de você.

Fitei o chão pensando nisso...
Será que ele tem razão ou apenas.. quer me atingir falando coisas da sua cabeça?

Percebendo o meu conflito pessoal ele voltou a falar.

── A verdade é que você não passa de uma vadia como outra qualquer, a única diferença é que... Você mesma matou a pessoa que mais amava.

── Isso não é verdade.

── Sim, e você sabe, se ela não tivesse tentado te salvar não estaria morta.- como ele sabe de tudo isso?
Espere um momento...
É ele.

2/6...

𝐋𝐀𝐃𝐘 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐂𝐇𝐀𝐌𝐏Onde histórias criam vida. Descubra agora