Império (Malec)

Capítulo 38: Amor Sem Fim

Último capítulo!!! Meu Deus, nem acredito, parece que foi ontem que eu comecei essa fic :')
Espero de coração que gostem do capítulo, obrigada novamente pela paciência e compreensão. ❤

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-O que acha dessa camisa? –Magnus levantou a camisa social azul clara, antes na arara, para que Alec pudesse analisá-la melhor, mas Alec não precisou olhar muito antes de fazer uma careta desgostosa. -Você é tão chato. –Magnus resmungou antes de colocar a camisa de volta na arara. 

Estavam em uma grande e caríssima loja em Londres, já era a quinta ou sexta loja que entravam, Alexander já havia perdido as contas, estava tão entediado, ele odiava fazer compras. 

E ao contrário do marido, Magnus amava fazer compras, era um dos seus hobbies favoritos e amava ainda mais fazer compras com Alec, mesmo que o mesmo passasse a maior parte do tempo resmungando, de qualquer forma, era fofo. 

Estavam em um cômodo mais reservado da loja, apenas os dois, para que pudessem fazer compras com mais privacidade. 

Na realidade, apenas Magnus estava fazendo compras porque Alec passava a maior parte do tempo sentado em um dos sofás confortáveis. 

-Amor, nós vamos a uma festa em um palácio de verdade! –O Bane disse empolgado. –Precisamos escolher nossos ternos, você sequer olhou para as roupas. Pode pelo menos fingir que gosta de sair comigo? –Disse dramático e Alexander acabou soltando uma risada. 

-Isso não é justo, Bane, não tem ninguém que goste mais da sua companhia que eu. 

O Bane ia responder, mas foram interrompidos por barulhos de salto alto. 

Magnus revirou os olhos discretamente antes de se virar e voltar o seu foco para as roupas  caras a sua frente. 

A vendedora, inconveniente na opinião de Magnus, se aproximou com os cabelos loiros, os olhos verdes irritantes e o seu decote alinhado para chamar atenção.

Ela sorria enquanto se aproximava com taças de champanhe. 

-Senhores, espero que estejam gostando da nossa nova coleção de ternos. –Entregou uma taça a Magnus e depois uma a Alec. Quando ela entregou a bebida ao Lightwood, ficou inclinada segundos a mais que o necessário, mostrando o decote com os seios  fartos bem perto do marido de Magnus. 

Magnus olhou para trás bem a tempo de ver a cena e deu uma risada silenciosa e incrédula. Não iria fazer uma cena de ciúmes naquele momento porque sabia que não havia a mínima possibilidade de Alexander mostrar algum interesse na vendedora. 

Mas isso não queria dizer  que ele gostava de ver alguém dando em cima do que  era seu, seja mulher ou homem. Alexander era seu, e se a moça não soubesse ainda, Magnus iria mostrar a ela. 

-Precisam de algo? Eu posso ajudá-los a escolher um terno... qual a ocasião? –Sua pergunta foi direcionada e Alec, mas Magnus quem respondeu. 

-Vamos a uma festa, querida. -Magnus sorriu, o sorriso mais lindo que alguém poderia ter. Ele se aproximou devagar, com o olhar e a postura poderosa. Ele exalava poder e elegância, Alexander era fascinado por ele. –No palácio de Buckingham. –Continuou. Magnus se sentou confortavelmente no colo do marido sem perder o contato visual com a vendedora, que mesmo que ainda sorrisse, seus olhos transbordavam incômodo. 

Alec colocou o braço em volta da cintura de Magnus olhando com divertimento a cena. Ele sabia que Magnus não ia deixar passar o fato da vendedora estar tentando chamar sua atenção desde a hora em que chegaram. 

Magnus era ciumento, não tanto quanto Alexander, mas ele tinha seus momentos. 

-Já foi a uma festa lá? –Arqueou uma sobrancelha pra moça. –Não.. claro que não. –Sorriu sem gentileza. –Eu e meu marido fomos convidados pelo príncipe mais novo, somos amigos sabe? –Bebeu um pouco do champanhe antes de continuar. -Então eu quero ver os seus ternos mais caros.. ah, de preferencia um que não amasse com facilidade, pois eu pretendo tirar o terno de Alec na festa, mas depois não quero  que fiquemos com aparência de quem acabou de transar em um dos quartos reais, mesmo que seja o que nós vamos fazer. –Piscou para a mulher. Alec apertou a cintura do marido discretamente para alertá-lo que talvez fosse demais.