Capítulo 27: Sequestro (Parte 1)

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A vida de Jace já não estava mais ali. Magnus retirou as mãos que estavam em volta do pescoço branco, e sorriu se levantando.

Magnus tinha um silenciador no cano da arma, fazendo com que o tiro que ele havia disparado contra Jace felizmente não fosse escutado por ninguém do lado de fora daquele quarto. 

Eram apenas ele, um corpo e sua vingança concluída. Havia gente que achava que vingança não era bom, mas Magnus não concordava, matar Jace foi uma das melhores sensações que já havia sentido na vida.

Guardou a arma na cintura, passou calmamente por cima do corpo sem vida do Jace e depois saiu do quarto.

Teria que conversar com Alec e contar o que havia feito, sabia que ele sempre iria o apoiar, então não tinha motivo algum para esconder isso do marido.

Andou pelos corredores a caminho da recepção, mas de repente toda a luz do hotel se apagou, segundos depois tiros foram disparados fazendo com que os convidados que eram civis, começassem a correr e gritar, enquanto os que eram criminosos sacaram suas armas e ficaram em alerta.

Magnus fez o mesmo, rapidamente tirou sua arma da cintura e destravou-a. O seu celular e o de Alec estavam na suíte deles, então era impossível ligar para saber onde ele estava. Começou então a andar a passos apressados no meio daquela multidão tentando entender o que havia acontecido, e principalmente onde Alec estava.

(...)

No meio do tumulto Alec tentava chegar até o corredor de onde havia vindo os disparos. Era uma mistura de raiva com apreensão. Não via Izzy e nem Magnus em lugar algum, também não estava mais com Asmodeus e seu pai havia sumido. Tudo ali estava um caos, e Alec só conseguia pensar que talvez Jace ou seu pai havia feito algo com Magnus.

Esperava que não fosse isso que tivesse acontecido, mas se foi, ele torturaria os responsáveis sem dó nem piedade.

Estava com a arma em punho quando ouviu mais disparos. Começou a correr, sem se preocupar com as pessoas que estavam a sua frente.

Estava escuro, mas ainda sim ele conseguiu ver dois corpos estirados no chão. Estava muito longe e não dava pra ter certeza se um deles era Magnus, mas ele implorava na sua cabeça para que não fosse.

Viu um homem vestido de preto e com o rosto encapuzado em pé, perto dos corpos e com uma arma na mão.

Ele estava de costas, então Alec se aproximou devagar, e apontou a arma na direção da sua cabeça.

-Abaixa a arma, agora! –Alec ordenou, a voz totalmente fria e amedrontadora, mesmo que por dentro ele estivesse apavorado em ter que olhar para os corpos para identifica-los, não sabia se aguentaria ver Magnus morto.

Olhou-os devagar, e soltou um suspiro de alivio quando viu que não era Magnus e nem Isabelle.

Na verdade, quem estava morto ali, era Asmodeus.. ele, e o seu pai.

Robert estava morto, e Alec não sabia o que sentir quanto a isso, e nem teve tempo, porque logo ele sentiu alguém vir por trás dele.

Sua reação foi rápida, ele bateu com a arma na cabeça do assassino do seu pai e o fez desmaiar, no instante seguinte ele se virou e apontou a arma para a pessoa que se aproximava.

Não saberia descrever o sentimento que sentiu quando viu um homem apontando uma arma pra cabeça da sua irmã.

-Fica quietinho.. se não ela morre. –O homem falou. Isabelle estava com um pano amarrado na boca impossibilitando que ela falasse, e até respirasse com facilidade.

Alec começou a respirar fundo. Na sua cabeça passava mil possibilidades de desarmar e matar aquele cara, mas em todas essas opções existia uma possibilidade de Isabelle sair ferida, ou até morta, e isso ele não permitiria.

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