Magnus estava sentado no sofá, mexendo no notebook, quando ouviu batidas na porta. A única pessoa que sabia sobre o seu apartamento era Alec, então nem se daria o trabalho de perguntar quem era.
-Entra.
Alexander entrou e fechou a porta novamente, logo depois ele se sentou no sofá, ao seu lado, e tentou lhe dar um selinho, mas Magnus virou o rosto.
-O que foi, Magnus? -Perguntou estranhando sua reação.
-Nada.. é que você sumiu por tanto tempo que eu achei que nós não éramos mais.. aliados. -Falou sério, ainda olhando para o computador. Alec sorriu contido quando percebeu o que estava acontecendo.
-Foram só quatro dias, Bane. -Respondeu e Magnus apenas o ignorou. -Certo, eu viajei para comprar quadros novos para a minha galeria, está bem? -Magnus nada respondeu. -Eu deveria ter te avisado, desculpe. -Magnus não conseguiu evitar a expressão de surpresa com a forma doce que Alec se desculpou.
-Tudo bem. -Magnus respondeu finalmente o olhando nos olhos.
-Eu posso te beijar agora ou preciso explicar mais alguma coisa? -Magnus apenas assentiu, antes de sentir lábios afoitos colados aos seus. Era um beijo necessitado, que transmitia toda a falta que sentiram um do outro durante esses dias sem se verem.
Apesar da maior parte do tempo ser tudo carnal entre eles, aos poucos eles descobriam juntos novas sensações, que nunca haviam sentido com outra pessoa.
Por exemplo, o fato de sentirem tanta necessidade de estar na companhia um do outro. Na maior parte do tempo eles estavam se agarrando e gemendo enquanto se davam prazer, mas também tinha vezes em que só conversavam ou se beijavam.
Alec sabia que devia ter pelo menos ligado para Magnus durante esses dias, mas apesar da forma que avançaram na relação sem nome, ainda era difícil pra ele demonstrar sentimentos, como a falta que havia sentido dele.
E então, Alec resolveu naquele instante que tentaria ser um pouco mais aberto com Magnus.
Quando terminaram de se beijar, Magnus sorria, e Alec ficou tentado em dizer o quanto o sorriso dele era lindo, mas se conteve.
-O que foi? -Magnus perguntou quando percebeu que Alec estava o encarando demais.
-Seu sorriso é lindo. -Disse sem aguentar mais, e Magnus fez uma expressão surpresa, mas no fim sorriu novamente, e Alec teve ainda mais certeza do que havia dito.
-Parece até que trocaram você por um sósia nessa viagem. -Magnus comentou voltando sua atenção para o computador em seu colo. Alec fez uma cara emburrada.
-Você é tão idiota, Bane. -Resmungou indo até a cozinha. Voltou logo depois com uma caneca com café. Magnus estava concentrado digitando e parecia ocupado, então Alec foi até o quarto de Magnus e procurou por um caderno. Achou uma agenda em cima da mesinha da cabeceira e também um lápis, e então voltou para a sala.
Sem chamar atenção, Alexander sentou na poltrona em frente a Magnus e começou a desenha-lo.
10 minutos depois, Magnus desviou o olhar da tela do notebook e o encarou.
-Você está me desenhando? -Perguntou franzindo a testa.
-Sim. -Alec respondeu apenas, continuando a observar Magnus e logo depois voltar a desenhar. A expressão de Magnus ainda era confusa, então Alec se explicou. -Eu posso não ser a pessoa mais bondosa, doce ou carinhosa do mundo, mas eu amo desenhar, e você é lindo, então não vejo nada melhor do que você para ser meu modelo.
-Obrigado. -Magnus sorriu. Alec se concentrou totalmente no sorriso dele, e tentou passar todos os detalhes para o papel.
-O que está fazendo? -Alec perguntou se referindo ao notebook.
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Império (Malec)
FanfictionA rivalidade entre as duas maiores famílias criminosas de Nova Orleans dura mais de vinte anos, mas para tentar acabar com as mortes e principalmente para expandir seus Impérios, as familias aceitam fazer uma fusão casando seus filhos. Magnus foi e...