Quando Magnus acordou, estava sozinho. Alec havia dormido na sua casa como fazia na maioria dos dias, mas desta vez ele não estava abraçado ao seu corpo igual das outras vezes.
Magnus não sabia exatamente o que sentia por Alec. Ele gostava de estar com ele, beija-lo e sem dúvidas foder com ele a noite inteira. Mas ultimamente estava sendo mais que isso, também estava gostando de dormir agarrado a ele, de ficar abraçado e principalmente de ser a pessoa que estava lá, sempre quando Alec precisava.
Chegava a ser irônico Alexander Lightwood precisar de alguém para ser seu porto seguro. Magnus sempre achou que Alec fosse um robô como todos da sua família, mas quanto mais o conhecia, mais entendia que realmente tinha um coração ali, e também um lado doce que raramente deixava transparecer, mas aos poucos Magnus estava conseguindo ver mais desse lado.
Apesar de Alec ser sempre sério e na maioria das vezes fechado, Magnus não se importava com isso. Até porque a versão fria e séria de Alec havia sido a primeira coisa que havia reparado nele quando se conheceram, e Magnus não iria negar, essa versão o excitava de uma forma absurda.
Talvez Magnus já soubesse o nome desse sentimento, só não queria admitir.
Levantou da cama e foi em direção ao banheiro.
Ele e Alec haviam transado por horas ontem a noite, e quando Magnus se olhou no espelho, viu marcas de chupões e mordidas no seu pescoço, peito e abdômen. Também havia uma marca levemente vermelha na sua bunda, onde Alec havia batido enquanto o fodia com força.
O sexo deles era sempre intenso, sem delicadeza e na maioria das vezes selvagem. Magnus adorava.
Depois de tomar um banho, vestiu uma cueca e foi para sala.
Quando chegou, viu Alec de costas, vestindo apenas uma cueca boxer vermelha, e olhando pela janela, mas não parecia estar admirando a vista, e sim perdido em pensamentos.
Magnus, sem fazer barulho, se aproximou devagar e o abraçou por trás. Colando seu peito nas costas de Alec, passando os braços em volta de sua cintura, e repousando as mãos em seu abdômen.
Alec não se afastou e nem disse nada, apenas suspirou quando sentiu Magnus beijar sua nuca ao mesmo tempo em que alisava seu abdômen descamisado.
-No que está pensando? Você parece tenso. -Perguntou pertinho do seu ouvido e Alec se arrepiou.
-Acredite, são raras as vezes em que eu não estou tenso ou preocupado com alguma coisa. –Respondeu com sinceridade. Magnus ainda beijava o seu pescoço e era difícil raciocinar.
-Posso fazer você esquecer os problemas rapidinho.. –O Bane falou enquanto descia a mão direita pelo abdômen até chegar no cós da sua cueca.
Logo depois ele passou a língua devagar pelo pescoço pálido.
Alec se virou de repente, e tentou beija-lo, mas Magnus se afastou.
-Primeiro me diga qual é o problema. –Pediu e viu ele ficar sério novamente.
-Estava pensando na Lydia.. e em como eu acabei com a vida dela. –Respondeu. Logo depois se desvencilhou do aperto de Magnus e se sentou no sofá.
-Eu já disse que você não teve culpa, Alexander. –Falou sério, mas Alec pareceu não o escutar. As vezes quando Magnus menos esperava, Alec se fechava novamente, e esse parecia ser um desses momentos.
Não queria que isso acontecesse novamente, então se aproximou e sentou do seu lado.
-Alexander, olhe pra mim. –Pediu, e mesmo relutante, Alec o olhou. Sua expressão era séria, mas isso não fez Magnus desistir. –Você terá a chance de vingar a morte dela. Acredita em mim? –Alec o observou por um segundo antes de assentir.
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Império (Malec)
FanfictionA rivalidade entre as duas maiores famílias criminosas de Nova Orleans dura mais de vinte anos, mas para tentar acabar com as mortes e principalmente para expandir seus Impérios, as familias aceitam fazer uma fusão casando seus filhos. Magnus foi e...