Capítulo 4 - Bonito, mas ordinário!

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Vocês duas vão para o quarto brincar com os ursinhos. Ju, não para de bocejar. Ela coloca o pijama, pega o seu ursinho favorito e pede para você contar uma história, você conta e em menos de 10 minutos ela adormece,Ric estava na porta olhando.

— Que magia foi essa? — Ric indaga, em um tom brincalhão.

— Como assim?

— Essa menina fica correndo pela casa até meia-noite, Lu!

— Jura?

— Sim, são 19:40 e ela apagou. Ensina-me a ser mágico? — Ricardo gargalha alto.

Você cola o dedo na frente dos lábios, pedindo para ele falar mais baixo.

— Um mágico não revela os seus truques. — você diz rindo, enquanto ajeita os cobertores na pequena.

— Isso é verdade! — Gustavo fala, aparecendo do nada e você se assusta com aquela voz grave.

— Que cara é essa? Sou tão feio assim? — Gustavo zomba da sua reação.

— Não é isso! Você surgiu do nada, suponho que você é o mágico! — você zomba e ri baixinho, para não acordar a pequena.

— Mano, você também me assustou! — Ric leva a mão direita ao peito.

— Desculpa, gente! — Gustavo coça a nuca sem jeito.

— Você melhorou, Gustavo? — você diz, com um olhar preocupado.

— Nada que um remédio forte e duas horas no quarto escuro não resolvam. Obrigado, por perguntar, Luna.

— De nada. Bom, vou recolher os lápis e as folhas, para ir para casa. O pai de vocês, mandou mensagem avisando para cumprir meu horário normal, já que a Margarida vai ficar até tarde hoje.

— Foi divertido hoje, Lu. —Ric fala todo animado.

— Concordo com o Ric! — Gustavo diz, te olhando nos olhos.

— Também me diverti muito e é só o primeiro dia. Obrigada, meninos!

— Você joga vídeo game, Lu?

— Sim, Ric.

— Aaaaaaa... vai jogar comigo amanhã!

— Pode deixar! — você começa a rir.

— Essa eu quero ver. — Gustavo parecia tão entusiasmado quanto vocês.

— Se você aparecer em casa, né bonitão? Mora naquele escritório esse, cara. — Ric zomba , dando um tapinha no braço do irmão.

— Não exagera. Mas vou tentar sair um pouco mais cedo. — Gustavo diz, olhando para você, o que te deixa sem jeito.

Para disfarçar, você abaixa e começa a pegar os brinquedos da Juju do chão, para que não notem seu rosto corado. Assim que organiza tudo, você se despede dos garotos.

— Vou indo meninos, vou chamar um táxi!

— Quer carona? — Gustavo diz, sem pensar muito.

— Vou também, na volta me compra sorvete, mano?

— Por mim tudo bem, Ric. Vamos, Luna?

Você morde os lábios, mas lembra que não vai sozinha com ele, Ric vai com vocês.

— Vamos sim! Vou ali dar um abraço, na dona Margarida.

Você vai até à cozinha e se despede da sorridente senhora.

Bancando a babá [EM ANDAMENTO] -SEM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora