"Querida você não consegue ver
que isto está me matando?
Eu não quero te pressionar querida
E eu não quero mandar em você
É que eu simplesmente não posso respirar sem ti
Sinto como se estivesse perdendo o controleEu tenho um bolso cheio de dinheiro sim eu tenho
E outro cheio de chaves que não têm fronteiras
Mas quando se trata de amor
Eu simplesmente não posso te tirar de minha mente..."(Lenny Kravitz - Can't Get You Off My Mind)
***
O fim de semana passa voando e logo Gustavo vai embora, o medo que ele se afaste de novo só aumenta. Depois de uma segunda-feira de trabalho você toma um banho e segue para faculdade, assim que estaciona, encontra as meninas sentadas em um dos bancos do campus. Você se aproxima rapidamente e nota que a conversa cessa quando você chega de fato perto delas. Suas amigas nunca foram de te esconder nada, ao julgar pela troca de olhares suspeitos, está acontecendo algo.
— Olá, gatinha! — Jô fala sorridente, tirando a mochila do banco e dando espaço para você sentar.
— Oi, minhas lindas. O que fofocam? — você diz como quem não quer nada.
— Temos algumas coisas que acreditamos que você deva saber! — Núbia fala visivelmente nervosa.
— Conta logo!
Elas repetem tudo que Henrique falou na mesa no sábado. Sua cabeça entra em parafuso, você fica transtornada. Depois de um bom tempo tentando digerir o que elas te contaram, com a voz falha, você consegue formular uma frase:
— Vocês estão falando sério? Sempre acreditei que talvez ele só queria diversão, já que a atração física é notável.
— Não é só físico, ele está apaixonado por você de verdade! — Núbia fala de forma apreensiva, você a encara em busca de um sorrisinho, acreditando ser alguma brincadeira delas.
— Eu não posso fazer nada a respeito, estou com o Gustavo e agora estamos bem. — você bufa, passando a mão no rosto — Não quero falar mais sobre isso.
—"Não sei como me sentir a respeito, gosto do Henrique como amigo e nunca imaginei nada sério com ele. Até porque ele era um mauricinho galinha..." — você pensa.
— Amor, se tem certeza do que sente não enche a cabeça com suposições... — Vick fala de forma compreensiva.
— Já escuto as engrenagens da cabeça dela girando... — Jô passa a mão pelos seus cabelos.
— Vocês me conhecem tão bem!
O sinal toca e vocês entram para sala. Óbvio que sua mente viaja, é muita coisa para digerir agora.
***
Era quarta-feira, não haveria aula na faculdade, o que é uma ótima oportunidade de adiantar seus projetos na empresa. O sol se despede e você permanece submersa em pensamentos e projetos.
Sua concentração vai embora, ao ouvir intensas batidas na porta. Ao liberar a entrada do visitante, a porta se abre e Henrique passa por ela. Com os primeiros botões da camisa abertos, um sorriso de lado e um olhar cativante, ele se encosta no batente da porta do escritório.
— Boa noite, marrentinha! Você não vai embora?
— Oi, mauricinho. Estava adiantando algumas coisas.
— Você parece cansada. Precisa de ajuda ou de uma bebida?
— Não combinamos de não sairmos sozinhos, Henrique?
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Bancando a babá [EM ANDAMENTO] -SEM REVISÃO
RomanceLuna é uma menina de 21 anos, de família rica e única herdeira da empresa dos pais. Para ganhar responsabilidade e a confiança deles, ela terá que bancar a babá! Dentro desse desafio, ela encontrou dois maiores ainda, também conhecidos como irmãos...