Pacto com o diabo Jjk+Pjm

Porque doi gostar de alguem?

Como já fazia alguns dias desde que a senhora Park faleceu, Jimin, estava repleto de saudades, triste, por não poder tê-la consigo novamente, Jungkook estava meio afastado, oque estava deixando o loiro cada vez mais triste, pois achava que o moreno iria o deixar, o fazendo ficar completamente sozinho.
Jimin não conhecia seus parentes e a única que conhecia, era uma tia, que morava em Ilsan, sustentava sozinha uma casa com cinco pessoas dentro, contando com ela, a tia Park, era um tanto batalhadora, trabalhava duro, para sustentar o filho e a mulher do mesmo, além do filho da mulher, tinha também seu marido, ao qual, só sabia fazer barraco dentro de casa, fazendo a tia Park, dormir com o coração apertado, a mais velha, não pode vir para o velório da senhora Park, por não ter dinheiro para passagem e nem ninguém para traze-la, mas sabia da morte da irmã e sofria em silêncio.

...

Jimin estava na berada da cama, cantarolando a música que cantará na sua apresentação, Jungkook, não estava em casa, o mais baixo, sentia seu coração apertado, então saio para refrescar a cabeça, lembrou do lugar que Jungkook tinha alugado, a ideia do lugar era, liberar visitantes, durante uma hora e meia, além disso, tinha que alugar, pagando uma pequena taxa de 110,00 Wons, a cada três horas, Jimin não tinha dinheiro, mas também não iria demorar, por isso decidiu ir até la. Se levantou, colocou uma roupa aconchegante, pegou seu celular e seus fones e saio de casa, logo a trancando... Em Paços apurados, se guiou até o lugar, que havia se encantado profundamente.

— As vezes eu me vejo perdido em meus próprios pensamentos... Como doi... Saudades de você mamãe...

Como Jeon estava sumido, Jimin estava totalmente desamparado, com medo, sem confiança, queria esclarecer seus pensamentos e tentar se acalmar...

...

Já no local, Park andava em meio aos caminhos, que eram lindamente decorados, pelos girassóis, sorria levemente ao ver tamanha beleza novamente, a brisa fresca batia em seu rosto, o fazendo se sentir leve, suas preocupações foram embora por alguns minutos até que... Avistou logo a frente, uma figura bem conhecida, sorrio largo ao ver Jeon ali, o moreno sorria e Park, logo pensou em se aproximar, falar com o mais alto e conseguir ver a alma de sua mãe por alguns minutos. Correu um pouco.

— Koo-... kie...

Viu um garoto, mais baixo que Jeon, até mais baixo que Jimin se aproximar, segurar a mão de Jungkook, sorrir por alguns minutos e selar os labios rosados de Jeon em um beijos lento, a mão de Jeon rodeavam a cintura do garoto e a outra apertava a bunda do menor, tirando leves gemidos do desconhecido. Jimin sentiu seu coração se apertar, estava triste, sem luz, queria chorar, já estava tudo muito maravilhoso em seu dia, aquela cena, só deixou melhor ainda. Park abaixou a cabeça e sentiu uma lágrima teimosa rolar pelo seu rosto, queria um abraço agora, mas tinha que ser forte, ele e Jeon não tinham nada, nada mesmo.

— Tá tudo bem Jimin... Se controla, você é forte! Ele não e nada seu! Mas porque machuca tanto?

Limpou a lágrima, respirou fundo, se virou e decidiu sair daquele lugar o mais rápido possível, saio andando, ignorando completamente aqueles dois, mas Jungkook levanta a cabeça e encara, vendo o menor se retirar do local de maneira cabisbaixa, Jeon sabia que o loiro o tinha visto, só não entendeu o porque dele estar daquela maneira.

— Bebê... Vamos continuar o passeio?

Perguntou Jeon, olhando o menino.

— Claro coelho.

Jungkook o olhou de uma maneira seria.

— Ya! Seo Changbin, já disse para não me chamar assim.

Changbin sorrio e abraçou forte o Moreno.

— Você parece um coelho, por isso Jungugk.

Jeon negou, seguindo passeio com o mais baixo... Enquanto isso, Park se dirigia até um bar, alguns quarteirões acima, tinha um bar bem grande, chamado, luxúria, o loiro sem pensar duas vezes, adentrou o local, se sentou e pediu ao garçom a bebida mais forte que ele tinha, o moço, de maneira simpática, sorrio e acentiu, indo preparar, para servir ao loiro...

— Mark... Esse cara tá mais triste do que os clientes que costumam vir aqui... Tô meio preocupado.

Disse Jackson, olhando fixamente para seu namorado, vulgo o garçom, cujo o nome era Mark.

— Jack, não se atreva a perguntar!

Disse o mais magro, terminado a bebida, Jack deu um tapa de leve na bunda de seu namorado e contínuo seu trabalho.

— Ok...

Mark levou a bebida até Jimin, que virou de uma vez e pediu outra dose...

...

Jimin estava a virar os copos, disse atrás de dose, já havia pedido, mais de quinze, oque fez o garçom se preocupar, o loiro mesmo, tendo tomado um monte, pegou mais bebida, e quando virou o copo, começou a chorar e se encolheu na mesa, Jackson e Mark se entre olharam e foram até o loiro, que chorava como o bebê, pela hora, o lugar estava praticamente vazio  oque era bom, assim Jimin não passava vergonha.

— Jackson, pega ele, vamos levar ele pra dentro... Vamos ver se ligamos pra algum parente dele.

Jackson assentiu, pegou o loiro no colo, que nem se importou, apenas abraçou o chinês e contínuo a chorar... Lá dentro, no caso no quarto que Mark e Jackson dividiam por morarem ali, Jimin acabara dormindo, e o chinês o deitou em sua cama, pegou o celular do bolso do loiro, desbloqueando com a digital de Park, abriu os contatos e havia apenas um contato, salvo como "mãe" Jack clicou no contato e um recado apareceu... "Você se foi e me deixou... Eu tô sozinho mãe, porque eu não fui em seu lugar? A vida dói tanto", o castanho escuro, arregalou os olhos e olhou para Mark.

— Mark, ele não tem ninguém, o único contato é "mãe" e ela... Morreu.

Mark arregalou os olhos, pensou e pensou, pegou o celular que pertencia a Jimin e abriu o insta, vendo as pessoas que ele seguia, é lá estavam, vários dançarinos e Jungkook, uma conta que possuía no notebook de Jimin, que vez ou outra Jeon olhava, pelo simples fato de ser o diabo e não ter celular.

— Tem um monte de gente verificada, menos um tal de Jeon Jungkook... Vou mandar mensagem pra ele...

Mark disse e Jackson assentiu.

{DIRECT}

[Jimin: Olá, aqui é do bar luxúria, eu sou Mark o garçom que trabalha aqui, por um acaso, você é algo do Jimin? Ele está desacordado aqui no bar, e antes disso chorava muito, e o único contato do celular dele, é o da mãe, mas ela não está mais entre nós]  ○

...

Ninguém visualizou...

— Quando alguém ver eu olho...

Voltaram para o trabalho e Jimin, continuava a dormir, com o rosto molhado de tanto chorar.