infelizmente faz parte da vida...

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Depois de horas ali naquele lugar, sentindo o calor do corpo um do outro, decidiram voltar para casa, os dois andavam lado a lado na rua, encaravam as pessoas de relance, e vez ou outra se entre olhavam, já estavam perto da casa de Park, quando viram a mãe do mesmo preste a atravessar a rua, Jimin sorrio ao ver sua mãe, ela estava bem arrumada e feliz, algo que era difícil de se ver, era tão emocionante para o mesmo que apertou o passo, para que pudesse conversar com ela é matar sua curiosidade, onde será que sua mãe iria? Deveria ser um lugar muito especial afinal sua ansiedade dava para se sentir de longe, será que ele havia encontrado sua metade? Pensava Jimin. Senhora Park ao ver seu filho, decidiu ir de encontro com o mesmo, Jungkook andava um pouco afastado do loiro, ainda mais por conta de sua mãe, que parecia ser uma pessoa rígida em relação a "amizades"... Senhora Park olhou para os lados e pisou na faixa de pedestre, deu alguns passos e um barulho de caminhão pode ser ouvido ao longe, Jimin arregalou os olhos e fez sinal pra sua mãe voltar para trás correndo, mas o caminhão infelizmente aumentou a velocidade, e se bateu com tudo na mais velha, que foi jogada longe imediatamente, o motorista segui-o caminho sem prestar ajuda, Jimin correu já chorando até sua mãe, que estava desacordada, toda ensanguentada e com sua perna totalmente torta.

— MÃE!

O loiro se ajoelhou ao lado da mesma em desespero.

— Jungkook chama a ambulância! Por favor! Rápido!

Pediu Jimin com aflição, sua única família estava por um fio na sua frente, estava na frente da porta, que dividia a vida e a morte, e a única coisa que pensava era em salva-la, nem que para isso ele fosse no lugar dela.
Jungkook rapidamente pegou o celular de Park e discos o número da ambulância, depois de seu ato, pessoas começaram a rodiar a vítima e Jimin, o loiro estava agoniado, com falta de ar, só queria espaço naquele momento.

— SE AFASTEM! Seus curiosos! Aqui não é promoção de hentai, para que vocês aglomerarem assim! Circulando!

Disse com uma voz grossa, fazendo as pessoas se assustarem e saírem de perto imediatamente. Jimin aprendeu que não poderia tocar em sua mãe, pois poderia piorar tudo, chorava e pedia a todos os deuses que ajudasse sua mãe nesse momento. Jeon se aproximou, se abaixou e abraçou Park, um abraço acolhedor, Jimin chorou mais, suas bochechas estavam rosadas, seu nariz escorria e seu coração doia muito, retribuiu o abraço e soluçando disse:

— O-obrigado por chamar a ambulância...

Nesse momento a mesma parou ao lado deles, com a sirene ligada, os paramédicos puxaram a maca, colocaram a mesma com cuidado em cima e imobilizaram a mesma, que permanecia sem consciência, Jimin foi junto na ambulância, e assim que viraram a esquina, Jeon abriu suas asas e voo até o hospital onde eles estariam, chegou primeiro, até porque voando era mais rápido, algum tempo depois a ambulância encostou, os paramédicos desceram com a mãe de Jimin e o loiro também, que seguia a maca chorando, Jeon os acompanhou até o corredor, onde foram proibidos de entrarem na sala, nesse momento Jimin se sentou em uma cadeira, colocou a mão no rosto e chorou, como se fosse uma criança abandonada, Jeon suspirou e sentou ao lado do mesmo, o abraçando.

— Infelizmente faz parte da vida... Algumas pessoas se machucam feio, ficam na divisa, entre a morte e a vida, outras caem e morre, outras sofrem um grande acidente e sobrevivem! Os seres humanos não são imortais... Mas tenha calma.

Jeon disse com a voz calma e serena, tentando consolar o menor.

— Ter calma? Ela é a única pessoa que eu tenho! Meu pai, aquele rato de esgoto me abandonou quando nasci, minhas tias morreram em uma chacina... Não tenho mais ninguém... Apenas meu avô, que é surdo e mudo, e nem lembra de mim mais... Eu amo minha mãe, eu darei minha vida por ela, nem que para isso eu tenha que desistir hoje de todas minhas metas e todos meus sonhos!

Jimin disse chorando, aquelas palavras eram sinceras, sua felicidade não valia mais que a vida de sua mãe, nunca valeria.

Depois de conversarem, um silêncio tomou conta do lugar... Algum tempo depois o médico cirurgião apareceu.

×××: — Senhor Park?

— Sou eu!

×××: — Eu sinto muito... Mas ela infelizmente não aguentou e veio a óbito... As lesões eram muito profundas, ela quebrou as costelas, e um dos ossos perfurou seu pulmão...

Jimin que estava de pé, agora estava caído no chão de joelhos, chorando, Jungkook se abaixou do lado dele, o loiro então agarrou o terno do Moreno e olhou no fundo dos olhos do mais alto logo dizendo:

— Traga ela de volta! Você disse que é poderoso! Então traga ela de volta! Eu te imploro, faço tudo que quiser, eu lato, saio sem roupas na rua... Oque quiser! Só... So salva ela

Disse chorando em desespero

— Jimin... Eu não tenho esse poder, meu pai tem, eu infelizmente não, digamos que eu apenas preparo uma lista dos pecados mais profundos dessa pessoa e uso isso no julgamento, e se ela é julgada a ir pro inferno, eu apenas preparo uma tortura impecável a ela.

Jimin estava sem brilho nos olhos, seu coração doia, mas se levantou, respirou fundo e disse:

— Pessa para seu pai salva-la... Pois ele não atendeu meus pedidos.

Jungkook respirou fundo e disse:

— Como anjo renegado, não tenho autorização para pedir algo assim... Talvez Hoseok te ajude com isso... Ou sei lá Taehyung! Chame por eles no terceiro dia de morte de sua mãe...

Depois disso, Jeon sumiu em um sopro, deixando o loiro ali, parado e desamparado.
O velório aconteceria hoje a tarde e ela seria enterrada amanhã, Jimin havia esquecido a sua apresentação, mas o mais importante ali, era dar um descanso abençoado a sua mãe.


[perdão a demora, me mudei e isso me deixou cheia de coisas para fazer]

Pacto com o diabo Jjk+PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora