Capítulo 16

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                       João Scott

—  E você era melhor amigo da vítima? — pergunto para o garoto em minha frente

— Sim. — ele parecia triste ao olhar em seu rosto e avaliar suas expressões

— O que estava fazendo quando se distanciou da vítima?

— Eu estava dançando com um pessoal bêbado em volta da fogueira. — ele respondeu rapidamente

— Você tem como provar? — pergunto

— Sim, tinha três pessoas que eu estava conversando.

— Porque não disse antes? Então por que quando te perguntei o que estava fazendo não citou esses três amigos? Tem algo a esconder? — perguntei avaliando sua expressão e ele estava calmo

— Eu estou tão mal com o que aconteceu que nem pensei, me desculpe...

— Não peça desculpas, diga nomes.

Ele começa dizer o nome das três pessoas que estavam com ele e eu não deixo de anotar.

— Tudo bem Antony, ficamos por aqui. Até quinta! — ele se levanta meio aliviado e sai da sala de interrogação

Hoje comecei a interrogar todos que estavam na praia no dia do acontecimento o que resultou em mais de 100 interrogações mas graças ao meu porte de racionalismo consegui dividir metade para vir um dia e metade outro dia. Não sou uma pessoa que demora a perceber fatos e por isso, já tenho minhas suspeitas que em breve poderei torna-las evidências concretas.

Percebi que nesse caso, pode ter acontecido por ódio ou acidente e com certeza a pessoa que fez isso não tem muita experiência...

Antes que eu possa raciocinar a porta é aberta e Larissa entra emburrada. Deixei ela por último por ela dizer que vinha atrasada por conta de uma aula de dança que ela faz. Não costumo deixar isso acontecer mas com ela foi uma excessão.

Olho para sua roupa e vejo que ela usa apenas um salto preto alto e um vestido preto justo. Porra eu nunca vi ela tão fodidamente bonita assim, seus cachos estavam incrivelmente jogados para o lado mostrando um pouco do seu pescoço e quando ela se aproximou o cheiro de seu shampoo se espalhou pela sala. Eu não deveria tá reparando nisso, obrigo minha mente a voltar para realidade.

— Sente-se por favor. — peço depois de alguns minutos

Ela exita mas logo senta na cadeira a minha frente, ela parece estar brava com algo.

— Vai começar a me interrogar como se eu fosse uma criminosa? Eu não matei aquela garota, acho que isso basta. — ela diz com seu humor azedo

— Eu achava que soubesse que é o meu trabalho. Eu não posso mudar isso por você!  é a lei, Larissa. — falo tentando não ser arrogante, hoje foi um dia estressante.

— Não quero que mude a lei. Só não quero ser obrigada a estar numa delegacia sendo interrogada por você! — diz com indiferença

—É uma grande pena, pois eu que estou te interrogando. Acho melhor começarmos agora pois diferente de você, eu tive um dia estressante. — digo e ela arregala os olhos

— Você não sabe da minha vida para vir aqui dizer que não tive um dia estressante! Mesmo que eu não tenha tido aposto que quando sair daqui, irei ficar bastante estressada.

— Larissa eu não quero discutir com você. Vamos começar agora certo? — tento mudar a situação

— Eu não tenho escolha não é mesmo?

My Forbidden Love  (Em Andamento) - Livro 2 Da Série: My LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora