V i n t e - u m

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               Alerta de gatilho : Violência

[Nome]

Eu estava com tanta dor de cabeça, meu corpo doía, não sabia quando tempo estava ali.. única coisa que eu pensava era, em como cair fora daqui.

Abro meus olhos, efeito do sonífero passou, eu estava em uma cabana ? Enfim só tinha uma cadeira aqui ao lado da minha cama, e uns pedaço de madeira espalhados pelo chão, meus braços estão soltos, mais a marca da corda está dando pra ver. Olho para minha roupa e não tem sinal de que foi tirada isso significa que não fui estuprada.

Me levando da cama e vou até a porta, grito, chuto a porta, mais nada, olho por um buraco na porta e eu estou no meio no mato. Quando escuto passos volto pra cama e me encolho, começo a tremer quando a porta se abre.

— [Nome] acordou - o quatro olhos fala com sorriso.

— Está me vendo de olhos fechados ? - ele estrala a língua e balança a cabeça, ele está com um olho roxo e lábios cortado, isso significa que o Mikey bateu nele.

— Sabe [Nome]. - entra dois caras com ele - Eu falei pro Mikey, que o que acontecia comigo.. iria acontecer com você e ele não acreditou. - aponto pro rosto. - tá na hora dele saber que não estou de brincadeira.

— Você é o palhaço em pessoa.. - digo - e quer que ele te leve a sério ?

— Isso vadia. - ele me dá um sorriso sínico - provoca mais.

— Você é um cuzão, não tem coragem de encarar ele de frente e usa as pessoas próximas a ele para 'se vingar' de algo. - aumento a voz - como você quer que alguém te leve a sério ? Ou melhor te respeite ? Se você não tem coragem, não é homem o suficiente pra encarar ele. - vejo seu sorriso sumir com cada palavra que eu disse.

— Vamos te ensinar uma lição [Nome]. - ele trava o maxilar. - vai aprender a me respeitar, afinal você vai passar seus últimos dias aqui. Porque o merda do seu namorado nunca vai te achar.

Os dois homens veio até mim, segurou meu cabelo com força me fazendo chocar no chão e junto a dor, chutes começou na região da minha barriga e pelas costas, o filho da puta saiu, as lágrimas escorriam junto com a dor, não acredito que eu esteja passando por isso.

Quando ele pararam de me bater, peguei um pedaço de madeira que tinha ali e acertei a cabeça de um que caiu, quando o outro tentou segurar meu braço, chutei o saco dele e sai pela porta, comecei a correr naquele mato, mais torci o pé pela merda da botinha e cai no chão, quando fui levantar, me viraram e me deram um soco que me fez desmaiar.

Quando acordei, meu corpo todo estava dolorida, eu estava presa de novo, os braços preso na cabeceira da cama, mais eu também estava fraca, e pelo jeito que minha boca estava seca já tinha mais de dois dias que não tomava água.

Quando um cara entrou no quarto, lembrei que era o que levou o chute no saco.

— Achei que tinha te matado com o soco. - ele pega uma seringa. - está dormindo a três dias.

— Não encosta em mim. - falo fraco quando ele se aproxima.

— Por mais que eu adoraria te comer e saber o que Mikey viu em você. - ele começa a injetar algo no meu braço - temos ordem que não é pra tocar em você.

— Vocês são uns nojentos - tento gritar - vão se foder.

— Isso! Continua assim - ele da risada - você já está todos esses dias sem comer e beber água e dizem que se ficar cinco dias sem beber água morre. - ele suspira - acho que vamos descobrir.

E foi a última coisa que eu vi porque meus olhos de fecharam totalmente, eles estavam me drogando, se o Mikey não vir logo.. eu vou morrer aqui. Mikey.

Reuni minhas forças para abrir os olhos e olhei pra baixo tossindo um pouco, consegui ver um pouco da bandeirinha do colar, sorri fraco e apaguei.

Minha cabeça estava doendo tanto e meu corpo então, meus braços presos ainda é minha boca não estava sentindo estava enjoada, estava com fome, machucada, aonde levei os chutes estavam roxo com uma tonalidade esverdeada.

Eu tentei ficar de olho aberto, pensando se viveria mais um dia, estava sentindo frio, chorei ao lembrar do Mikey, acho que ele nunca vai me achar.

Quando escuto vozes, abro meus olhos bem pouco, meus braços estavam pra baixo e soltos e uma manta me cobrindo.

— O Mikey está rodando a cidade pra lá e pra cá. - um cara fala rindo. - nem imagina que ela está tão perto da casa dele.

Minha visão está tão embaçada e eu estava tão fraca que só estava respirando por sorte.

— Por que ela está tão machucada ? - uma voz desconhecida fala - eu falei pra vocês que não era pra tocar ela! Eu deveria te matar.

— Mikey me bateu! Eu falei pra ele que isso também ia acontecer com ela. - rebate.

— Não interessa.. ela já está sem comida e água, sendo dopada todo dia. Não precisava machucar mais.

Quando minha visão foca na pessoa com a voz que não conheço a frente, a pessoa a frente tinha cabelo branco repartido no meio e parece ser cumprido na frente, sua sobrancelha e cílios brancos, e dois brincos grandes.. ele parece o..

Você .. - tento falar e ele me olha e seus lábios abrem em um pequeno sorriso - você parece o irmão do Mikey.

Falo ou melhor sussurro e meu olho começa a pesar, quando vejo, alguém injetando algo no meu braço de novo! Céus eu vou morrer.

Quando sinto, alguém fazendo carinho no meu rosto, e abro meus olhos e vejo o mesmo cara de mais cedo, o irmão do Mikey, pisco de novo e arregalo meus olhos.. Era o Mikey fazendo carinho no meu rosto.

Pisco de novo e não vejo ninguém. A pronto agora estou alucinando, eu morri ? Olho em volta, não, eu não morri, eu já estou quantos dias aqui nesse inferno ? Já estou começando a querer morrer, Mikey nunca vai me achar.

Tiros, muito tiros e gritaria.

— Cadê ela porra. - foi o que eu ouvi antes da porta ser arrombada por um chute.

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Autora : oi meus amores, como vão ? O que acharam do cap ?

[Nome] estava alucinando quando viu o irmão do Mikey ? (Irmão adotivo). Antes que vocês me matem, vai ter a versão do Mikey, e de como a ele achou ela.. desde a balada até esse momento, ela ficou cinco dias no cativeiro.

Até o próximo e obrigada por lerem <3

Drugs & Money | Manjiro Sano(Mikey)Onde histórias criam vida. Descubra agora