03°Capítulo. When you love someone.

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03° Capítulo.

When you love someone.


Como superar essas palavras tão tristes ditas com tanta desesperança, não sei quando comecei a chorar ao dizer essas palavras, eu sei como ele se sente, está sozinho e assustado dependendo unicamente de uma pessoa que não tem o seu sangue, ao dizer aquelas palavras eu tentei passar toda a segurança que eu poderia passar. Depois daquele banho o clima entre nós ficou estranhamente bom, tomamos nosso café, depois coloquei protetor solar nas crianças, pegamos nossas cadeiras, guarda sol e, fomos para os fundos da casa onde a areia fofa fazia nossos pés afundarem, o sol não estava tão forte, a água ainda fria fazia a pele arrepiar de uma forma gostosa que só o mar te faz sentir.

O tempo passou, quando estava próximo das onze e as crianças com fome e cansadas entramos, tomaram um banho até dar a hora de ir para da vizinha, estávamos meio vermelhos, relaxados e felizes, ao meio dia estávamos prontos e com uma travessa de mouse de limão. A primeira vez que eu fui a casa da Dona Neide fiquei impressionada como ela cheirava a verde, ela tinha muitas plantas, prantas por toda a casa, era cheia de fotos dos filhos e sobrinhos, depois que ficou viúva se dedicou a cidade com mais vontade, sempre participando dos eventos públicos que podia, seu tempero era algo que só poderia ser descrito como "Coisa de vó", por mais que eu me esforçasse para cozinhar igual, nunca ficava igual, última mente ela tem estava muito feliz já que o filho dela mais velho está se mudando para Bonito Paraiso, a alguns anos ele tem morado em São Paulo com a filha, ele se divorciou assim como eu por causa de traição, ela disse que ele é um médico ótimo e, como o clinico da cidade está se aposentando ele decidiu se assumir o lugar.

Bom, essas informações são jogadas para mim constantemente na esperança de me fazer ficar interessada, mas eu estou com o meu coração fechado para balanço, enfim... estávamos todos confortáveis ao chegar a porta dela que estava aberta cheio dos meus novos vizinhos, senhores do grupo da terceira idade, as colegas do salão, e outros membros da comunidade, a música estava alta, tinham crianças correndo entre os adultos vi Charlote querer se soltar para correr atrás das outras crianças, mas Rafael estava apenas ao meu lado segurando bem a minha mão, mas nos seus olhos eu podia ver a sua vontade de querer ir brincar com as outras crianças no gramado verde do grande quintal, me abaixei em frente aos meus dois pequenos segurando suas mãos.

–Vocês podem brincar com as outras crianças até a hora que a gente for comer, mas nada de ir para a praia, vocês ainda não sabem nadar e com esse tanto de gente e som alto eu não vou conseguir ouvir vocês. –Soltei eles e correram, olhei para o lado e meus amigos já estavam enturmados com os outros convidados, fiquei meio chocada, Bernardo e Julia são o tipo de casal que faz amizade com facilidade, é quase irritante, mas é também uma das coisas que nos tornaram grandes amigos que somos hoje.

O samba tocava alto na caixa a carne assava e as crianças gritavam correndo no gramado, eu ajudava na cozinha, distribuía as bebidas e os aperitivos, Rafael e Charlote estavam na mesa das crianças comendo bolo e docinhos antes de almoçar, tudo estava animado até ouvirmos um grito, me sentia o Flesh quando sai da cozinha apareci de repente na varanda, ao contrário do que eu pensava Dona Neide não deu aquele grito por causa de algo ruim, mas sim por causa do homem alto, moreno e forte a abraçando, este homem era um pouco mais maduro do que os das fotos, mas era o mesmo com toda a certeza.

Ao lado dele tinha uma menina linda de olhos cor de mel, cachinhos lindos e um laço, essa pessoa entrou abraçando as pessoas e sorrindo como uma celebridade, fiquei no meu lugar meio boba olhando aquele pedaço de homem que nem notei a minha amiga ao meu lado. –Rapaz... Bernardo que não me escute, mas que homem gato!

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