06° Capítulo. Dancing With A Stranger.

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Nt. da autora: Eu amo escrever e postar aqui, mas nos escritores precisamos saber a opinião de vocês, precisamos saber se estamos indo pelo caminho certo, votem e não esqueçam de comentar, é um grande incentivo a esse trabalho. 


06°Capítulo.

Dancing With A Stranger.

Estávamos no meio de junho, final do outono e faltava apenas dois dias para ser oficialmente inverno, mas o sol brilhava pleno no céu azul, o vendo fresco beijava a pele molhada da água salgada e a arrepiava, o dia estava como um preludio de um filme de comedia romântica, eu estava feliz na beira da praia brincando com as crianças, meus amigos estavam na areia aproveitando o sol, tudo estava como deveria estar, mas sentia que estava simulando todos os meus sorrisos, fico tentando me convencer a me comportar normal, agora eu não poderia me entregar a esse sentimento escuro dentro de mim. Paro para olhar o mar calmo com poucas ondas e me familiarizo com o humor que ele tem, as vezes é tão pacifico, calmo, mas as vezes suas ondas são tão fortes que podem destruir o mais seguro barco, pode engolir casas, cidades e voltar a ser normal como antes. –Mãe?

A emoção que me causa cada vez que ouço essas palavras é tão indescritível, é um lembrete constante que eu não estou sozinha, uma luz que me faz fugir do escuro confortável que as vezes que quero ficar. –Está tudo bem querido, mamãe só parou um pouco para ver o mar.

–É muito lindo, quero aprender a nadar como a Charlote, mas dá medo... –Como eu estou sentada a água está na minha cintura e no meio das pernas dele, é bem raso, mas ele não passa daqui por ter medo, o que alivia muito meu coração. –Essas boias estão queimando meu braço posso tirar?

–Se está queimando é por que o sol já está muito quente e o protetor solar já saiu, vamos todos entrar e tomar uma ducha gelada, depois comer a carne gostosa que o tio Bernardo está assando para nós. –Me levanto e seguro sua mão, olho ao redor e eu vejo as meninas na areia fazendo um castelo de areia. –Meninas, vamos entrar para tomar um banho e comer.

–Ah tia... deixa a gente terminar o castelo... –Elas fazem bico, mas não dá mais, é quase doze e o sol está ficando forte.

–Sem dengo meninas, vamos andando que a fome aperta e o sol castiga. –Elas levantam e correm para dentro da casa, meus amigos estão na varanda onde está a churrasqueira ouvindo Ferrugem e bebendo uma Coca-Cola beliscando uns corações de galinha e, falam sobre futebol.

Minhas vizinhas Rose e Carla estão na cozinha terminando de cozinhar o feijão gordo que Dona Neide disse que ia fazer quando combinamos esse churrasco na noite de ontem quando Bernardo e Ju vieram passar o final de semana, minha melhor amiga pega as meninas e as levam para o lavabo para tomar um banho e eu levo o Rafa para tomar um banho no meu quarto, deixo ele tomar só e vou pegar uma roupa para ele, quando eu volto ele ainda está no chuveiro com o cabelo ainda cheio de shampoo, depois que acabamos com o piolho ele ficou meio paranoico em nunca mais pegar. Depois de arrumar meu menino eu o mando ligar a televisão para eles verem um desenho, aproveito para tomar um banho e tirar o sal do corpo, a pressão do chuveiro é perfeita e relaxa meu corpo, por causa do cabelo curto sinto é bem mais fácil lavar e hidratar.

No silêncio do quarto eu sinto o cansaço tentar meu corpo para deitar na cama e dormir por alguns minutos, mas eu me forço a sair do quarto e colocar um sorriso no rosto, a música deixa o ambiente descontraído e as crianças riem do titio avó, elas já estão comendo e bebendo suco, Julia dança com Bernardo agarradinho, Rose e Neide fazem o mesmo e Carla como eu está olhando o povo fazer graça, vou até a mesa e começo a me servir, mesmo a comida estando linda e gostosa eu não sinto fome, sendo e começo a comer distraída com os pensamentos longe, tão longe que nem notei quando Felipe se sentou ao meu lado.

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