Alívio?

2.7K 344 49
                                    

April Jones

Chego no escritório e vou até minha mesa, sempre que vamos resolver nosso primeiro caso e um caso normal, não participamos da promotoria.

E quando eu vejo aquela pasta em cima da minha mesa eu quase morro de felicidade, a primeira coisa que quero fazer é ligar para Dean e dizer que eu consegui.

-Srta.Jones.- um cara de terno vem na minha direção.- Acabou de chegar?

-Sim.- assinto.- Aconteceu algo?

-Seu chefe, o Michels, acabou de ser demitido.- explica.- Então seu primeiro caso está aí, qualquer dúvida é só perguntar para o novo diretor.

Ele aponta para um cara velho na área e vejo que está mudando o nome na porta, me sinto meio deslocada por ter trocado de chefe e ao mesmo tempo aliviada.

-Ok, obrigada.- sorrio.

Ele vai embora e eu me sento na mesa, amarro os cabelos com um elástico que eu trago no bolso, abro a pasta e começo a estudar as informações. Pego um livro de direito e começo a estudar.

Minha tarde vai se resumir a isso.

♥︎

Dean Copeland

Abro a porta da mansão e vejo Ethan na cozinha, vou rapidamente até ele e vejo que está preparando uma bandeja de almoço, talvez para Harper.

-E aí?- pergunto.

-5 meses e ela ainda não entendeu que é pra ficar de cama.- ele fala meio frustrado.

-Ela deve estar só entediada.- cruzo meus braços.

-O que você quer?- ele pergunta pegando suco.

-Nossa, eu não posso nem vir visitar?- pergunto e ele me observa.- Eu queria ver como vocês estavam.

-Desculpe.- ele respira fundo.- Desculpa, Dean.

Percebo que ele está frustrado mesmo, não sei se está pedindo desculpa por isso ou por tudo que aconteceu. Por que ele parece estar pedindo desculpa pelo segundo.

-Tudo bem.- mexo os ombros.

-Eu só queria sair daqui.- ele explica e eu fico surpreso.- É verdade, eu nem me importei com você quando finalmente fui para a faculdade.

-Isso dói mais do que eu pensava.- murmuro.

-Sinto muito.- ele passa a mão pelos cabelos.- Eu não pensei em você e devia ter feito isso.

-Tá tudo bem, Ethan.- mexo a cabeça.

-Não, por que agora eu vou ter uma filha e não quero estar brigado com você...

-Não estamos brigados...

-Eu vejo como você me olha.- ele fala sério e senta no banco.- Você me odeia.

-Eu não odeio você.- vou até o banco aí seu lado.- Você é meu irmão.

-Você quer falar sobre isso?- ele pergunta.- Por que se quiser eu estou aqui.

-Acho que tudo que ela fez comigo, fez com você também.- balanço a cabeça.

-Eu devia ter te protegido.- ele murmura.

A Esperança - Os Copeland Onde histórias criam vida. Descubra agora