Felicidade - Parte 1

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April Jones

Caminho na direção de Dean e ele sorri de modo orgulhoso, espero ele me puxar para o carro até sorrir de verdade, eu estou acabando com o pessoal da acusação.

-Você foi incrível, amor.- ele começa a dirigir.

-Nunca me senti tão especial.- falo animada.

-Eu tô vendo.- ele move uma mão até minha coxa e acaricia.- É bom ver você assim.

-E você adora porquê sabe que vai sair muito bem disso.- sorrio lentamente.

-Não, eu não adoro.- ele balança o dedo.- Eu amo.

-Claro que sim.- balanço a cabeça.

-Mas a gente não vai poder fazer nada.- ele faz careta.- Por que eu tenho que empacotar as últimas roupas.

-Vai querer ajuda?- franzo as sobrancelhas.- Tenho tempo livre.

-Ótimo.- ele vira uma esquina.

-Conseguiu achar um apartamento?- me ajeito no carro.

-Ele não me deixou participar da procura.- Dean fica mais sério.- Parece que quer fazer isso sozinho.

-Acho que ele quer mostrar que é independente.- tento explicar.- Deixa ele se adaptar...

-Não sei, a gente faz muita coisa junto.- Dean parece mais tenso.- Não quero que ele ache que eu vou parar de sair com ele por sua causa.

-Então é só dizer pra ele.- acaricio a mão dele.- Já tentou?

-Não.- ele me observa.- Terminou, psicóloga Jones?

-Idiota.- afasto a mão dele.

-Eu vou falar com ele.- Dean informa rindo.- Só vou precisar de um incentivo.

-Não vamos transar no carro de novo.- cruzo os braços.

-Ah, mas...

-A gente transou por que eu estava muito excitada.- explico.

-Você não tá agora?- ele pergunta e nego.- Não tem problema, eu posso deixar você rapidinho.

-Dean!- grito.

-Prefiro você excitada.- ele faz careta.

♡︎

Dean Copeland

Dobro uma roupa e coloco dentro da caixa, se fosse só por mim e Nate colocaríamos várias coisas em uma caixa. Mas April quis fazer uma separação de coisas, nunca vi isso.

-Eu tô com fome.- Nate termina de fechar uma caixa com fita.

-A gente pode pedir uma pizza.- murmuro.

-Ou a gente pode ir na lanchonete.- ele fala sorrindo.- Eu queria um cheeseburguer.

-A gente termina essas caixas e vai.- fecho uma.

-Mas eu tô morrendo de fome.- ele se joga na cama.

-Mesmo assim...

-Por que a gente não pode ir?- franze as sobrancelhas.

-Porque April disse para empacotar todo o guarda-roupa.- eu dobro um suéter.

-A gente pode jogar tudo embolado em umas caixas.- ele mexe a mão.

-Não sei, arriscado demais.- balanço a cabeça.- Volta a dobrar a roupa que acaba mais rápido.

A Esperança - Os Copeland Onde histórias criam vida. Descubra agora