[Nome], irmã mais nova de Megumi. Ela está a procura de realizar seu sonho, que consiste em encontrar seu mundo em que encaixe, um lugar onde ela finalmente se sinta livre... mas e se sua amiga de confiança colocasse o pensamento de que esse lar pod...
Eu abri meus olhos sentindo a luz do sol incomodar meus olhos, me sentir na cama colocando minhas mãos em meus olhos para tentar me acostumar com a claridade do quarto que logo era um quarto do hospital. Olhei para o meio próprio corpo vendo que eu não tinha nenhum resquício de machucado em mim.
— Tem algo que queria me contar?— a voz do Megumi estava séria.
Me assustei vendo ele no canto do quarto do hospital, com os braços cruzados e a cara séria e neutra.
— Como assim?— perguntei.
— Me explique... Como seus machucados se curaram tão rápidos. Normalmente era para acordar apenas no dia seguinte por conta de seus machucados.— ele falou sério.
— Eu... Eh, está bem. Escute bem.— falei e soltei um suspiro derrotado.
»☆«
— Isso é possível?... Eu...— Megumi falou.
— Sim... Não acreditei no início, mas acho que eu me acostumo rápido com essa ideia de poderes.— falei rindo de nervoso.
Satoru-San abriu a porta com seu típico sorriso.
— Satoru-Sensei!— sorri animada.
— [Nome]!!!~— ele abraçou a garota com euforia e animação.
— Satoru-San, onde está o Yuji-Kun?— eu perguntei sorrindo ansiosa.
— Hã... [Nome]...— Megumi falou.
— [Nome]...— Satoru falou agora sério.
— Sim? O que foi?— perguntei confusa.
— O Yuji... Ele...— Megumi se embolou.
— Yuji está... morto.— Satoru falou.
O meu sorriso sumiu aos poucos, o meu coração se acelerou de forma repentina.
— [Nome]...— Megumi se aproximou.
A minha cabeça pesou pra frente, meus cabelos tamparam meu rosto e minha cabeça continuava abaixada.
— Ele... Oh não...— lamentei sentindo os meus olhos arderem.
— Vamos deixar você sozinha.— Satoru falou e puxou Megumi pra fora da sala.
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A minha vontade é de levantar dessa cama e de correr até os seus braços, de ouvir sua risada e as piadas sem graça. E então, eu afastei o lençol branco de minhas pernas e levantei da cama, mas no primeiro passo eu sinto algo pesar minhas pernas me levando direto para o chão duro e gelado.
Com o rosto 'enterrado' no chão, com os meus cabelos [cor] espalhados pelo chão branco, minhas pernas sem força, minhas mãos esticadas em direção a porta buscando ajuda. Eu me vejo sem chão, nada do que eu escuto alivia a dor da minha alma. Uma dor tão profunda que eu posso sentir fisicamente.
— Yuji...— sussurrei com as lagrimas molhando o chão.
Hoje sei que jamais voltarei a ser completa novamente. Não há como completar um coração de quem perde a quem se ama tanto. Ainda vou olhar seu retrato e chorar, ainda vou embargar a voz ao falar de você, ainda vou amanhecer com saudade, ainda em datas comemorativas vou deixar transparecer minha tristeza e indiferença, ainda vou continuar a amar você. Muitos podem te esquecer, mas em meu coração jamais vai morrer.
— Eu fui tola... Perdi você, sem ao menos tentar ganhar.— indaguei com a voz chorosa.
— [Nome]! Eu peguei comida pra você.— Nobara abriu a porta e se assustou.
Eu podia sentir minhas pernas e meu corpo congelar como se eu estivesse enterrada na neve, eu consigo notar meu interior agitado e pequenos resquícios de gelo congelares o chão em que me encontro e os meus traços corporais. Senti a castanha me pegar pelos braços e chamar por ajuda e logo vendo Satoru e Megumi aparecerem na porta junto com algumas enfermeiras.
*Megumi point of view*
As enfermeiras ficaram cuidado de [Nome] enquanto Nobara estava ao lado da mesma na sala, já eu e o sensei saímos da sala e ficamos no corredor.
— O que minha irmã tem?— pergunto preocupado.
— Não sei se ela te falou, mas pelo o que o Nanami me contou hoje, parece que esse poder de gelo dela se manifesta conforte os sentimentos dela. [Nome] entrou em um sentimento de tristeza e desespero fazendo o seu poder ficar eufórico conforme os sentimentos dela.— Gojo sensei explicou calmo.
— Não sabia que minha irmã gostava tanto daquele idiota...— falei surpreso e confuso.
— As vezes... Criamos laços de amor sem nem percebermos