𝐌𝐄𝐔 𝐃𝐎𝐂𝐄 𝐋𝐀𝐑 - 𝗬𝘂𝗷𝗶 𝗜𝘁𝗮𝗱𝗼𝗿𝗶

𝟎𝟏𝟔| 𝑺𝑰𝑿𝑻𝑬𝑬𝑵

*[Nome] point of view*

— Não estamos sozinhos.— Megumi diz.

— O mano... Eu não gosto disso cara.— eu bati na minha própria cara.— Que visão do inferno.

Megumi suspirou fundo e se colocou em posição de luta, eu tirei a minha katana da cintura e pude ver o reflexo do meu rosto na lâmina. O monstro com suas mãos de uma lâmina afiada e gigante correu na nossa direção e foi então que vimos que atrás dele havia mais outro dele, era como se fossem clones. Dei um mortal vendo o monstro passar por de baixo de mim.

Antes de cair no chão eu posicionei meus pés contra a cabeça do monstro clone que estava bem a minha frente por ter corrido rápido até mim. Ele caiu no chão comigo em cima dele, pisando nele, me afastei do mesmo e assim que notei algo prestes a me atacar por trás, eu posicionei minhas mãos no chão e colocando minha força ali eu dei um forte chute com meus dois pés na cara do monstro atrás de mim.

Fiquei de pé novamente, olhei para trás e vi Megumi jogando um monstro pela janela do andar abandonado e usar sua técnica Jujutsu em mais dois que foram pra perto dele. Megumi me olhou assim que acabou de lutar e depois olhou para a minha katana, intercalando os olhares.

— O que? Eu não vou sujar minha katana com o sangue deles! Já viu isso?! Essa porra é verde cara!— falei indignada.

Olhamos para trás, no fim do corredor e vimos que pelo menos uns 20 corriam até a gente, olhamos pra frente e a mesma coisa acontecia. Poderíamos lidar com eles, mas todos de uma vez poderiam causar danos já que não sabemos suas habilidades e nem se eles são realmente todos iguais de habilidades.

— Você consegue?— Megumi perguntou.

—...Sim.— hesitei um pouco, mas afirmei.

No mesmo instante, nós dois avançamos, ele foi para trás de mim e eu para o corredor atrás dele. Segurei minha katana com firmeza, concentrei tudo nela e a mesma começou a brilhar bastante, ao ponto de se ver de longe, era uma cor roxa e meio azulada, as vezes. Notei que suas garras nas mãos podiam ser jogadas a longa distância, com isso eu comecei a me defender enquanto corria na direção de todos eles.

Assim que cheguei perto deles eu comecei a cortar eles ao meio, um por um, usando meu gelo para congelar todo o local, olhei para trás e onde eu pisava virava gelo e a neve está começando a cair dentro de um lugar com teto, os demônios que tocavam na neve que caia viravam cubos de gelo e morriam automaticamente. Me abaixei no chão, respirando fundo na tentativa de regular minha respiração e descansar um pouco.

— Está tudo bem aí?!— Megumi gritou de longe.

Olhei para trás virando apenas a cabeça, e vi o meu irmão em pé com vários corpos de demônios mortos a sua volta, jogados no chão com suas cabeças decapitadas.

— Sim!— levantei o polegar pra cima.

»☆«

— Ei, conhece esse lugar?— perguntei.

Estávamos agora andando por outro corredor, aparentemente os únicos monstros que estavam aqui eram aqueles que matamos, até agora não apareceu mais nenhum. Megumi estava bem atento e seu instinto de irmão protetor estava mais alto que nunca, afinal, ele não estava saindo do meu lado pra nada.

— Você quer me proteger ou quer que eu te proteja?— brinquei.

Recebi soco leve na cabeça e pude ver ele soltar um frouxo riso discreto.

Sorri de leve e voltei a olhar pra frente.

Olhei para o lado de relance e pela enorme janela eu pude ver duas pessoas encapuzadas no parque dessa escola abandonada. Parei de andar de repente e me aproximei da janela, arregalei meus olhos e senti meu coração acelerar ao sentir a fonte de poder que eu conhecia muito bem.

— Huh? O que foi?— Megumi parou de andar e me olhou.

— Eu não vou deixar você ir dessa vez.— sussurrei e vi Megumi ficar confuso.

Abri a janela e pulei pra fora, ficando em pé no telhado, notei que uma das pessoas encapuzadas se distanciou, e fez um sinal para que o outros esperasse ali no lugar, e então eu aproveitei e tirei minha katana.

Pulei do telhado, enquanto caia na direção das duas pessoas encapuzadas eu tirava totalmente a minha katana de sua 'capa' de guardar ela e podia sentir o gelo ficar envolvendo a lâmina e quando eu posei no chão, o lugar se congelou ao meu redor e eu fui pra cima da pessoa encapuzada derrubando ela no chão e logo apontando a minha katana para o pescoço da pessoa.

— Me responda, quem é você?!— estava com raiva, não podia ser verdade o que penso!

Satoru-Sensei revelou a morte dele.
Ele não teria motivos para mentir...né?

— H-Huh... Bom dia?— reconheci sua voz masculina.

O capuz caiu sozinho e arregalei os olhos ao ver que a pessoa encapuzada em que eu pisava e apontava a katana era...Yuji!!