𝟎𝟎𝟎| 𝑺𝑻𝑨𝑹𝑻

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*[Nome] point of view*

Sonhos.

Já sonhou tanto com algo que não podia ter?

Os sonhos se tornam realidade quando você matem os pés no chão, mas acho que já estou caindo muito alto e não terei meus pés no chão mais uma vez.

Tão reais, mas tão mentirosos.

Eles me iludem como se eu fosse de lá, como se eu realmente pudesse atravessar aquela barreira onde eu finalmente encontraria o meu mundo que eu tanto sonho.

Eu sonho com você quase todas as noites.

Eu não quero acordar.
Eu não quero acordar.
Eu não quero acordar... desta vez.

— [Nome]! Acorde.

Eu acordei?....parece que sim.

— Bom dia, Mary...— sussurrei.

— Se arrume para a escola.— ela falou. Mary era uma empregada da família.

Bateu a porta e saiu.

Foi tão real...

Me levantei bamba, tinha minha cabeça turbulenta pelo sonho e meu corpo ficava fraco pela tristeza que crescia com forme eu notava estar acordada...

Não sou uma depressiva.

Não quero morrer...

Só quero ir para o meu lar!

Quero encontrar o meu mundo.

— Pelo menos não preciso de uniforme.— falei pra mim mesma.

Estava vestindo um/uma [roupa de frio], peguei minha mochila a colocando em um ombro só, coloquei meus fones de ouvido sem fio e conectei no meu celular, peguei minha máscara preta e a coloquei. Desci as escadas depois de sair do quarto e sai de casa, andando pelas ruas ensolaradas pelo sol da manhã, o frio de manhã habitando naquela cidade e a música no volume alto.

Distraída.

Me vejo distraída enquanto ando pela calçada da rua movimentada por carros, motos e ônibus. Envolvida em apenas uma música, pensamentos em sonhos acordados, batalhas internas e apenas uma adolescente curtindo o prazer de viver no seu mundo virtual.

Estudos...

Vejo o portal da escola e entro sem me importar com a movimentação a minha volta, continuo vidrada no meio mundo enquanto aproveito a música em meus ouvidos e jogo algo em meu celular.

— .......................

Alguém falou algo.

Mas eu não liguei e ignorei.

Era importante?
Ah que liga? Eu que não.

Alguém toca no meu ombro.

— Huh?— olho pra trás, arrastando um dos lados do meu fone para o lado.

— O que há de errado?— a pessoa tem perguntado, mas eu não tenho uma resposta.

— Não há nada de errado, Michelle.— falei me encostando no meu armário.

— Se você diz, enfim... fez o trabalho?— ela perguntou.

— Não lembro.— falei pendurando meu fone no meu pescoço junto de meu cabelo.

— Estava ocupada sonhando? Sabe, não sei o que você tanto tem na cabeça.— Michelle guardou seu material.

— Huh? Falou comigo de novo?— fiquei tão imersa rápido que nem notei.

𝐌𝐄𝐔 𝐃𝐎𝐂𝐄 𝐋𝐀𝐑 - 𝗬𝘂𝗷𝗶 𝗜𝘁𝗮𝗱𝗼𝗿𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora