Sex in the party | V. Hackerꪵ

.𝟬𝟰𝟮

⿻ Hilary's point of view

| 5 dias depois |

Durante todos esses dias que se passaram, em nenhum eu falei com Vinnie, quer dizer, nos três primeiros eu até tentei, mas não obtive resposta em nenhum. Para piorar, eram os últimos dias de férias, o que significa que logo estarei no inferno de novo.

Hoje já é dia 2 de agosto, o tempo passou incrivelmente rápido, o mês começou num domingo então ainda tive um dia a mais de férias, mas como nada é perfeito, hoje, segunda-feira, as aulas da faculdade estão voltando.

Levanto da minha cama frustada e irritada. Hoje o dia tem tudo para dar errado, é segunda feira, dia que volta as aulas; já tem quase uma semana que Vinnie me ignora, eu entendo ele, ele precisa de um tempo para colocar a cabeça no lugar, mas ele não me mandou um mísero "oi", e nem me respondeu; ainda para ajudar tudo isso, eu descubri que estava com intoxicação alimentar.

Depois do dia que eu fiz o teste e descobri que — ainda bem — eu não estava grávida, as náuseas e vontade de vomitar aumentaram um pouco, Fany insistiu para eu ir ao medico e deu que eu estava com intoxicação alimentar, provável que tenha sido algo que eu tenha comido ainda na viagem ou alguma comida por aqui mesmo. Mas o fato é: não era nada grave, o médico apenas me receitou alguns remédios, teria que tomá-los por alguns dias, se não melhorasse eu deveria voltar ao médico, caso passasse, eu estaria livre. Hoje era o último dia que eu tinha que tomar meus remédios e já estava melhor.

Sobre o Vinnie, bom eu falei tudo para Fany o que estava rolando, disse também sobre os pensamentos de insegurança que voltaram, Fany já estava comigo na época que eu era insegura e que sofria por isso, então ela me entendeu completamente e me tranquilizou dizendo que Vinnie apenas precisava de um tempo de tudo isso, nada iria mudar. E eu me esforcei para me lembrar disso durante todos esses dias e não deixar esses pensamentos me consumirem.

Depois de ir ao banheiro e fazer todas as minhas higienes, saio do mesmo e vou em direção ao closet trocar de roupa, coloco uma roupa mais quentinha já que hoje o dia pedia isso. Saio do meu quarto depois de terminar de me arrumar e vou em direção a cozinha, Tifany já estava lá tomando seu café e mexendo no celular.

— Bom dia. — digo bocejando, ela desvia o olhar do seu celular e sorri para mim.

— Bom dia, preparada para o primeiro dia depois de um mês livre daquele inferno? — perguntou me arrancando uma risada.

— Estou completamente animada. — finjo animação enquanto colocava café na minha xícara

— Nem acredito que já passou um mês e as férias acabaram. — resmunga levando sua xícara a boca e tomando um gole de seu café.

— Nem me fale. — digo no mesmo tom — Mas ainda bem que meu tempo nisso já está acabando, só mais 2 semestres e bye bye.

— É, e ai você tem que trabalhar.

— Pelo menos não vou mais precisar estudar. — digo dando de ombros e Fany ri concordando.

Terminamos de tomar café nesse clima agradável, conversamos sobre coisas aleatórias, sem sentido e rindo de bobeiras. Depois pegamos nossas coisas e partimos para a faculdade, chegamos atrasadas porque estava um bom trânsito hoje, então nem tivemos tempo de falarmos com nossos amigos, fomos direto para a sala.

...

Faltavam exatos 15 minutos para acabar a aula e eu, finalmente, poderia ir para casa. O professor falava alguma coisa mas eu nem escutava mais, até que sinto meu celular vibrar no bolso da frente da minha calça.

Olho e vejo no ecrã o nome da minha mãe, estranho esse fato, minha mãe não costuma me ligar muito e ela sabe que esse horário eu ainda estaria em aula, então quando liga, ela liga de tarde.

Arrumo minhas coisas rapidamente e já saio da sala, quando já estou do lado de fora, atendo o celular e vou andando até o portão para sair da faculdade.

— Oi mãe, que milagre a senhora me ligar! — digo sorrindo.

Do lado de fora já era possível ver o Dylan, agora que eu iria começar a ir para a empresa, ele iria começar a ser também, oficialmente, meu motorista.

— Filha... — minha mãe tinha a voz embargada, me fazendo ficar preocupada.

— Mãe? O que foi? Você está bem? — pergunto me sentando no meio fio na frente da entrada da faculdade.

— Sua tia Luizy... ela...— respirou fundo, provavelmente controlando o choro — Sofreu um acidente muito grave, ela está entre a vida e a morte, vem pro hospital, por favor.

Assim que ela terminou de falar, eu cai no choro. Luizy é a irmã mais nova da minha mãe, minha tia favorita; ela me ensinou muito, ela foi junto comigo na minha primeira vez na balada, ela por ser a mais nova, era a mais doida das três irmãs.

— Me manda o endereço! — digo e desligo rapidamente.

Abraço meu joelho, debruço no mesmo e libero o choro sem me importar se daqui alguns minutos várias pessoas vão sair da faculdade e me ver daquele jeito. Pensar em perder minha tia agora é péssimo e só piora a situação. Minhas lágrimas são incontroláveis.

Sinto braços ao meu redor e no primeiro momento me assusto, mas não me preocupo em olhar quem era, no momento estava me confortando.

— Desculpa se isso está meio invasivo. — escuto e finalmente olho para quem me abraçava, era Dylan, e agora sim eu me assusto, ele era a última pessoa que eu esperava — Mas seu pai me disse o que aconteceu e pediu para te levar no hospital, e quando te vi chorando achei que precisava de um abraço.

— Tudo bem. — sorrio fraco e o abraço um pouco mais forte, antes de me soltar e me levantar, ele faz o mesmo — Obrigada por isso, obrigada mesmo.

— Só fiz o que eu achei que deveria fazer, eu iria gostar. — sorriu fraco — E sua tia vai sair dessa. — tentou me confortar — Podemos ir?

— Vamos!

o Dylan 🤏🥺🥺🥺🥰

se preparem pra amizade desses dois q vai vir ai

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