.𝟬𝟰𝟴

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⿻ Hilary's point of view

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Hilary's point of view

Tinha toda a minha atenção voltada para o computador a minha frente

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Tinha toda a minha atenção voltada para o computador a minha frente. Já estava na empresa há algum tempo, meu pai me pediu que não viesse pois sabia que estava péssima por causa da minha tia, mas eu insisti e estou aqui, trabalhando. Precisava ocupar minha mente com algo.

Eu revisava um documento que meu pai havia me pedido, eu não tinha uma sala só minha, meu pai dividia a sua comigo, o que não é incômodo algum.

— Filha, você já comeu alguma coisa? — meu pai perguntou, me lembrando que não como nada desde o café da manhã.

— Ainda não, por que? — perguntei ainda entretida com o computador.

— Você não pode ficar sem comer, Hilary. — diz sério, mas ainda com seu tom de voz calmo e doce de sempre — Vamos almoçar comigo!

— Já são quase 14:00 da tarde, pai. — faço careta olhando o relógio.

— Então vamos tomar um café, só comer algo. — insiste e acabo cedendo, arrumamos nossas coisas e saímos da empresa

— Onde vamos, senhor Connor? — pergunto divertida entrando em seu carro.

— Alguma recomendação, senhorita Hilary? — devolve no mesmo tom.

— Tem uma casa de chá aqui perto, já foi?

— Não que me lembre, quer ir até lá? — pergunta e assinto.

O caminho é calmo, sem muita conversa, vou guiando o caminho até lá. Adentramos o local, é um lugar aconchegante com uma decoração retrô, as paredes num tom de verde água envelhecido, com led debaixo do balcão e diversos quadros decoram o lugar, fora o aroma maravilhoso de caramelo e canela. É tudo muito bonito e aconchegante . Nos sentamos em uma mesa perto das janelas e chamamos uma garçonete.

Peço um donut de chocolate com um chá gelado de hibisco com limão, enquanto meu pai opta por apenas um capuccino.

— E então, como anda na faculdade? — meu pai pergunta puxando assunto, enquanto esperamos nossos pedidos.

— Ah... normal. — dou de ombros — Agora está cada vez mais puxado, já que estamos na reta final.

— E você está gostando mesmo do curso? Tem certeza que quer isso? Você sabe que não precisa se sentir pressionada em seguir os passos da família apenas para nos agradar, querida. Se não quiser isso mesmo, pode dizer. — diz paciente e sorrio com sua preocupação.

— Eu tenho certeza, pai. É o que eu gosto e quero fazer. — respondo confiante e ele assente, sorrindo orgulhoso.

Pouco depois nossos pedidos chegam, tomo um gole do meu chá o saboreando, percebo meu pai me olhando pelo canto enquanto leva sua xícara a boca e tenho certeza que ele quer perguntar alguma coisa.

— O que o senhor quer me perguntar? — pergunto pegando meu donut e dando uma grande mordida.

— Eu? Nada. — responde como quem quer nada e o encaro com os olhos cerrados — Tudo bem, já que insiste. Qual era o nome do garoto? — pergunta mais para si mesmo e quando parece se lembrar, sorri voltando a me olhar — Isso, Vinnie. Eu percebi no dia que você foi até a empresa, ele estava nervoso para me conhecer, e creio que, se fosse apenas um amigo seu não estaria assim, sem contar no jeito que ele olhava para você e como ficou, visivelmente, incomodado com o Dylan.

— E aonde você quer chegar com isso? — pergunto confusa, enquanto comia mais do meu donut.

— Você sabe... — fez um gesto estranho com a mão — Vocês estão saindo, como vocês jovens dizem?

Essa pergunta me pegou desprevenida, tudo bem, minha relação com o meu pai era muito aberta e falavamos sobre tudo, literalmente tudo, mas não sei se eu deveria falar sobre o Vinnie. Encaro seus olhos curiosos sobre mim e suspirando começo:

— É complicado, pai. — ele faz um gesto com a cabeça para que continue — Estávamos sim... saindo, mas aconteceu algumas coisas, acho que nos envolvemos demais e nenhum de nós soubemos lidar direito com isso. Estávamos até bem, sabe... estávamos caminhando juntos e estávamos na mesma vibe — digo encarando meu copo, desvio meu olhar para o mesmo e o vejo com o cenho franzido, rio fraco — Mesma vibe é tipo como se estivéssemos na mesma sintonia.

— Ah sim, continue.

— Como ia dizendo, estávamos na mesma vibe mas... — encaro meu pai, não sei se teria coragem de contar tudo que aconteceu. Ele pegou nas minhas mãos me incentivando a continuar — Há uns dias atrás, nós... eu pensei que estava grávida — digo e vejo ele arregalar os olhos, fecho meu olhos os apertando para esperando a bronca, mas só escuto um suspiro forte vindo do mesmo. Quando abro meus olhos, meu pai continua esperando que eu continue, sem me julgar — Mas eu não estava, porém quando eu contei pro Vinnie que poderia estar grávida ele ficou super feliz e disse coisas fofas, mas eu como sempre estraguei tudo. Disse que não queria ter um filho agora e disse que não tínhamos nada, quando claramente é mentira

— E ele obviamente ficou chateado. — meu pai me interrompe, afirmando.

Assinto com a cabeça e continuo a contar tudo. Contei sobre nossa discussão, contei que ele pediu um tempo e que também depois ele falou umas coisas estranhas que eu ainda não entendi o motivo.

— E você tentou depois de tudo isso conversar com o garoto? — meu pai perguntou depois que eu terminei de contar.

— Depois que eu liguei pra ele e ele brigou comigo e eu nem sabia o motivo, não nos falamos mais. — digo frustada.

— Olha filha, a falta de comunicação pode estragar um relacionamento, digo por experiência própria. No primeiro momento que ele pediu um tempo, você fez o certo em não falar com ele e respeitar isso, mas acho que agora já é hora de vocês se falarem e esclarecer tudo isso, não acha? — pergunta e eu assinto ainda meio incerta — Se ele ou até você, decidir que não dá para continuar mesmo depois de conversarem, não tem o que fazer. Eu só não quero ver você tristinha por causa de garotos.

— Não vou ficar, pai! — digo, mesmo eu já estando — Obrigada por deixar eu desabafar com você e por ter me ouvido.

— Sabe que sempre que quiser pode falar comigo, querida. — diz levando uma de suas mãos a minha bochecha e acariciando de leve — Agora podemos ir ou ainda quer comer mais alguma coisa?

— Podemos ir

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