Capítulo 23 - Encontros

4.7K 575 42
                                    

PENELOPE


Eu o odeio. Falei a verdade

Odeio o jeito que ele se move, todo certinho e ensaiado

Odeio a forma como ele fala, simples e doce

Odeio o jeito que ele me puxa para si, como se sentisse saudades

E acima de tudo, odeio o quão poderoso ele é para fazer meu coração bater mais rápido

Jogo minha bolsa em algum canto do corredor e entrelaço minhas mãos em volta do seu pescoço, enterrando-as em seu cabelo macio. Aaron grunhe aprovando e suas mãos percorre o meu corpo enquanto me puxa para dentro do seu apartamento.

Nós tropeçamos em coisas que nem ao menos nos viramos para ver e logo em seguida a porta se fecha, me apoio nela enquanto a boca de Aaron me acaricia e me faz ficar quente. Subo minhas mãos por dentro da sua camisa e sinto seu corpo tão quente de encontro a palma da minha mão.

Tiro-as para somente começar a desabotoar a camisa e Aaron a joga para um canto. A boca dele desce em possessivos beijos pelo meu pescoço e eu me arqueio enquanto movo minha mão para sua calça, ele geme e eu o acaricio por cima da calça ganhando um aperto na cintura.

Aaron desliza o zíper do meu vestido tão sensualmente lento que minha respiração acelera em necessidade. Meu vestido desliza por meu corpo e Aaron me devora com o corpo enquanto me observa vestida comente com um sutiã e uma calcinha.

- Tão malditamente linda

Sorrio maliciosa e desabotoou sua calça jogando-a no chão, Aaron resmunga algo quando passo minha unha por cima da sua virilha e me prende na porta de novo. Estremeço em antecipação quando sinto o frio da porta de encontro as minhas costas.

- Cama – ele rosna no meu ouvido baixinho e eu balanço a cabeça negando. Ele me olha confuso com a respiração ofegante

- Aqui – respondo e o puxo de novo, ele ri e mordisca o meu pescoço fazendo com que eu junte minhas pernas

- Minha perversa Penélope

Suas mãos se movem para baixo e logo em seguida meu sutiã para em algum canto do apartamento. A calcinha vai logo em seguida, me deixando totalmente vulnerável ao seu toque.

Aaron se inclina pegando algo da mesinha ao nosso lado e depois de alguns segundos ele volta protegido. Minha perna sobe entrelaçando sua cintura e eu o puxo para frente, ele se inclina me tomando em um beijo profundo e sinto sua mão descendo até que me pegue em um ponto sensível.

Massageando ele continua me beijando até que eu me contorça em seus braços pedindo por ele. Aaron sorri de encontro ao meu pescoço e logo em seguida ele se abaixa minimamente até que eu o sinta deslizar para dentro de mim.

Minha coluna se arqueia e eu finco minhas unhas em suas costas quando nos começamos a nos mover de encontro um a outro. Os nossos gemidos se misturam em um frenesi agudo e eu mordo o seu ombro quando ele muda a posição fazendo com que deslize até o topo.

Meu corpo tenciona de uma forma maravilhosa e eu o prendo dentro de mim, Aaron morde meu lábio inferior pegando o meu gemido com sua boca e eu caio de encontro a ele que me segura mesmo caindo de encontro a mim também.

Precisamos de minutos até que nossos corpos se recuperem. Aaron me beija lentamente e me pega nos braços me levando para sua cama, me deitando suavemente, ele puxa o lençol sobre o meu corpo e vai até o banheiro antes de se deitar ao meu lado.

Me puxando para o seu peito ele suspira satisfeito e eu me acomodo em seu corpo quente. Meus olhos se fecham e meu corpo relaxa de encontro ao seu

Minutos depois eu caio no sono

E a única coisa que eu lembro é dele me apertando de encontro a si, seus braços contornando meu corpo e moldando ao seu. Como se eu fosse escapar.

Só que ele não sabe

Não sabe que naquela noite depois de muito tempo, eu não tive pesadelos

ContradiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora