Ela é uma princesah!

226 15 25
                                    

*se vc n tem paciência, vai no spirit pq essa fic já tá mais avançada lá*

Estava arrumando minhas coisas. Era hora de voltar pra casa, e assim que chegássemos, iríamos fazer uma festa do pijama, que surpresa! Mas havia outra coisa que me deixava animada: iríamos para Ailouroeidís, talvez encontrássemos alguma ruína ou talvez, bem mais talvez do que as ruínas, pudéssemos encontrar algum sobrevivente.

Deixei minhas expectativas baixas, para não ficar triste caso não acontecesse.

Faziam meses que Adam e Arqueiro namoravam, era óbvio que eles continuariam juntos, mas o Adam foi criado para se tornar um rei, por isso, em algum momento ele precisaria ficar em Etérnia, e cabia ao Arqueiro a decisão de ficar ou não com o namorado, a não ser que a Adora fosse coroada, o que devia ser discutido, afinal, ela é meio minuto mais velha. De qualquer maneira, decisões difíceis deviam ser feitas.

Marlenna me deu uma bolsa nova cheia de macacões novos, com praticamente todas as combinações de cores bonitas possíveis de se fazer. Na bolsa também haviam três ternos novinhos em folha. Não reclamei, só agradeci.

─ Meus dois bebês estão indo embora... voltem logo! Eu amo vocês. ─ Marlenna abraçou os gêmeos. ─ Adora, nunca mais suma. Eu não quero você longe agora que eu a tenho perto.

─ Eu não vou me afastar, mãe. Eu te amo. Já te conheci, não vou esquecê-la. E acredite, nós vamos voltar em breve.

─ Vou confiar. ─ A rainha olhou para mim. ─ Você é esperta, minha filha não conseguiria namorada melhor que você. ─ Ela me surpreendeu com um abraço.

─ Também gosto de você, Marlenna. ─ Reapondi, virando para o Randor. ─ Você é um ótimo sogro.

Adam apareceu com o Gato Guerreiro, que não parecia estar tão bem.

─ Oi, Gato, cê tava sumido, viu? ─ Falei.

─ Eu ando passando mal, fiquei na cozinha essas semanas todas.

─ Gato, foram meses. ─ Corrigi.

─ MESES? Faz tanto tempo assim que estou doente?

─ Você tá vindo com a gente?

─ Estou. Não vou mais perder a aventura.

─ Entendi.

Entramos na Darla, e eu olhei diretamente para o Hordak.

─ Olha o outro sumido aí. Você estava esse tempo todo no laboratório pra não ter contato com a gente? Sério? Tu perdeu a viagem. ─ Ele ficou em silêncio. ─ Você nem vai falar nada? Okay então. Só tava tentando amigar.

Entrapta nos avisou logo para segurarmos em alguma coisa. Todos o fizeram, e Adora já se preparou para fazer um escudo. Parecia uma turbulência, e duraria dez minutos, era extremamente assustador.

─ CIRANDA CIRANDINHA, VAMOS TODOS CIRANDAR, VAMOS DAR A MEIA VOLTA, VOLTA E MEIA VAMOS DAR! O ANEL QUE TU ME DESTE ERA VIDRO E SE QUEBROU... ─ Cantou Arqueiro, na tentativa de se acalmar.

─ O AMOR QUE TU ME TINHAS ERA POUCO E SE ACABOU! ─ Continuamos todos, menos Adam e Gato Guerreiro, que não sabiam a letra, e Hordak que não queria pagar aquele mico, sendo que ele já estava pagando mico por não querer pagar mico.

Depois de dez minutos de cantigas aleatórias para a calmar, a nave bateu na superfície de Ethéria. Nunca achei que ficaria tão feliz em estar atordoada.

Estávamos na Ilha das Feras, mas decolamos novamente, dessa vez vagarosamente, para chegar em Lua Clara.

Quando chegamos lá, foi impossível não sermos vistos. Todos gritaram de alegria e nos abraçaram, tenho de admitir que eu queria muito aquilo, mas queria uma certa distância do Falcão do Mar, mesmo sabendo que aquele era o Falcão legal, que nunca nem chegaria perto de mim sem meu consentimento, mas mesmo assim, me vinha uma angústia em olhar para ele.

Hey CatraOnde histórias criam vida. Descubra agora