AMOR PERFEITO | CAZZIE - Parte I

"can't deny you're worth it"

Pov Izzie:
- Vamos Izzie, vamos! Voce consegue!! - eu conseguia ouvir os gritos de Penélope enquanto tentava bater meu próprio recorde. Ela, Rachel e Olivia eram meu time no revezamento, todas tinham ótimos tempos, Casey batia o de todas e agora precisávamos chegar perto o suficiente do tempo que minha própria namorada fazia sem nem suar. Estávamos a um fia do campeonato estudantil, precisávamos bater alguns tempos. Todo apoio agora era essencial e fundamental. Os pais de Penny estavam na arquibancada, o namorada de Olivia ao lado deles e a vó de Rachel, para assistir o último treino, que era aberto, para os jogos que seriam o divisor de águas nas nossas vidas.
Só 7 equipes se classificariam para as regionais e era lá que estariam os olheiros de todas as universidades do país.

Minha mãe, era óbvio, não apareceu, e eu nem sei exatamente se a convidei, mas ela sabia, pois era tradição em Clayton - ela havia estudado lá também - que o último treino fosse aberto às família dos atletas, já que os jogos eram sempre distantes e a maioria não poderia acompanhar de perto. Minha vó devia estar com meus irmãos, por isso não compareceu.

- Próxima largada, em seus lugares! - Crowley chamava a atenção de todos. Era a última corrida do dia, dessa vez individual, os temidos 100m.

- Iz, foco! O time precisa de você Você é a nossa estrela! - eu ouvia Penélope pela última vez antes de me posicionar na pista.
Quando o tiro soou pela pista, meu corpo que estava fervendo disparou em direção a linha de chegada, eu tinha que dar meu melhor.

- Vamo Izzie, vamos, vamos vamos!!! - eu ouvia os gritos do alto.

Quando cheguei a linha de chegada marcando meu melhor tempo, a arquibancada em fúria, foi quando me deparei com Casey e Elsa lá. As duas com seus moletom de Clayton me apoiando.
Meus olhos se encheram na hora, meu corpo arrepiava e fervia em felicidade. Casey vibrava e Elsa pulava gritando meu nome e acenando pra mim, como se fosse por Casey.
O último treino havia acabado e eu estava explodindo de felicidade. Casey desceu até a pista, sendo cumprimentada pelo time e Crowley, até que chegou até mim, me pegando no colo num abraço aconchegante e deixando um beijo na minha boca.
- Você é incrível! Serio! Incrível Iz! Que tempo foi esse?! Você estava voando! Como me escondeu isso?? - ela ia dizendo e a cada frase me deixava um beijo por todo meu rosto.
- Você veio! Eu tinha certeza que estaria treinando hoje. Voce que me escondeu isso!
- Bom, nao temos tantas estrelas em Newton, nem recursos, para fazer um evento assim, então o técnico Briggs só deixou a gente descansar. - eu a olhava falando e dando um sorriso no canto da boca. Como eu estava feliz com aquela "surpresa".
Assim que Casey me pôs no chão, Elsa se aproximou para me abraçar.
- Querida, estamos tão felizes, somos sua família, sabe disso né?
- Obrigada Sra. Gardner, eu amo vocês!!
- A gente também te ama! - ela disse ainda abraçada a mim - Sam está saindo da última aula agora, podemos buscá-lo para comer um lanche? - Elsa se dirigiu a Casey que estava com as chaves do carro já na mão.
- Eu ouvi direto? Você disse L-A-N-C-H-E? - Casey implicava com sua mãe.
- Sim! Podemos? - Elsa gesticulava já andando em direção ao estacionamento.

Era confortável estar com Casey, era uma sensação de paz, estávamos tão bem, tudo no caminho certo, as coisas acontecendo de forma natural. Eu não poderia estar mais feliz.

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As malas já estão prontas, nossas coisas já separadas, amanhã era só acordar e esperar por Penélope que nos buscaria às 7:40h a.m em seu mini cooper azul.
Casey e eu decidimos assistir a um filme a noite pra sentirmos sono. Ver filme era definitivamente como um chá de camomila que me deixava sonolenta em segundos. Como estávamos embaixo do cobertor e no escuro, apenas com a luz do computador que estava em cima da cadeira no pé da cama, Casey que já estava próxima de mim, resolveu se ajeitar e ficar mais perto ainda, encaixando seu corpo no meu, numa conchinha quente e confortável. Eu sentia sua mão fervendo passando pela minha perna, quando virei de frente pra ela para beijá-la, Casey estava pronta pra receber os beijos. Os beijos de Casey eram oito ou oitenta, ou era muito suaves ou muito afobados. Dessa vez eles estavam molhados, muito apaixonados. Ela segurava minha cintura como se eu fosse fugir, apertava com força me fazendo suspirar. Os beijos começaram a esquentar, e eu agarrei seu cabelo, passeando minha mão por suas costas descobertas até sua nuca.
- Amor! Vamos guardar isso pra New York! - eu disse quebrando o clima. A tensão sexual que existia entre a gente já estava insuperável, por que nossos ritmos diminuíram muito, mas isso podia esperar. Valeria a pena!