- Capítulo 29 -

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Chegando no quarto, Mari se jogou na cama com tudo.

S: Você tá muito preguiçosa ultimamente! – disse rindo.

M: Preguiçosa? Eu? Só tô cansada. – disse se fazendo de desentendida.

Sheilla se aproximou da cama e foi subindo devagar em cima da loira, provocando-a.

S: Cansada demais para me dar um pouco de atenção? – disse sorrindo de um jeito safado.

M: Atenção eu dou pro Zé, pra minha mãe... – brincou.

S: Você estragou o momento, sabia? – disse rindo.

Mari a puxou e começou a beijá-la, eram beijos bem calorosos. Sheilla adorava, mas elas sabiam que não poderiam fazer nada naquela noite. Se fossem mal no jogo, Zé ficaria puto e elas também não iriam gostar nada de perder novamente.

S: Para, amor...

Mari ignorou o pedido de Sheilla e virou para cima dela. Ela beijava a oposto no pescoço, no ombro, no colo. Sheilla já estava querendo transar e não podia. Estava aflita com aquilo.

S: É sério, amor. Para, por favor. – implorou.

M: Não tô fazendo nada. São só alguns beijinhos. – e não parava, ela tentava suspender a blusa de Sheilla, que segurava sempre sua mão, impedindo-a. Mari olhava para ela com uma carinha desolada.

S: Você sabe que a gente não pode transar, Mari. Isso já está me deixando nervosa. – disse quase não se aguentando mais.

Mari sorriu.

M: Vai, amor, não precisamos gastar mta energia. – disse ainda beijando a morena

Sheilla fez uma cara de quase convencida. Mari segurava a nuca dela com uma mão e passeava em seu corpo com a outra, ela beijava o pescoço de Sheilla e mordia. Sheilla já não estava aguentando mais mesmo.

S: Não, Mari. Saaai. – disse tentando empurrar Mari que nem se movia.

Sheilla começou a rir da situação. Nunca imaginou aquilo, dizer não para Mari era quase impensável, mas ela tentava ser racional quando a loira perdia a razão, o que era raro de acontecer.

Mari achava aquilo engraçado. Sabia que Sheilla estava certa, mas ela estava morrendo de vontade de transar e já estava se irritando com Sheilla.

M: Ai Sheilla, deixa de ser certinha, vai. – disse implorando.

A oposto ainda estava com dores e não achava certo aquilo. Afinal, o time dependia delas também e Mari jogaria de titular e tinha que estar bem para o Zé mantê-la de vez no time principal.

Sheilla segurou a mão de Mari, que olhou para ela um tento chocada.

S: Amor, a gente não pode!

Mari fechou a cara absurdamente, parecia uma criança frustrada.

M: Ai, viu. Mas que merda. – disse desencostando de Sheilla e deitando ao lado dela. Sheilla começou a rir.

M: Tá rindo do que, Sheilla? Isso não tem graça!

S: Porque tá irritada? Você que começou...

M: Você é uma chata! – disse se cobrindo.

S: Ah, amor. Não fica brava. – e se aproximou dela.

M: Volta para lá. – disse apontando para o outro lado da cama. Sheilla começou a rir novamente. -- Vai rindo...- resmungou baixo.

Sheilla revirou os olhos achando aquilo divertido, mas apagou as luzes e ficou um tempo calada, precisava descansar, mas não conseguia.

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