Chegando no quarto, Mari se jogou na cama com tudo.
S: Você tá muito preguiçosa ultimamente! – disse rindo.
M: Preguiçosa? Eu? Só tô cansada. – disse se fazendo de desentendida.
Sheilla se aproximou da cama e foi subindo devagar em cima da loira, provocando-a.
S: Cansada demais para me dar um pouco de atenção? – disse sorrindo de um jeito safado.
M: Atenção eu dou pro Zé, pra minha mãe... – brincou.
S: Você estragou o momento, sabia? – disse rindo.
Mari a puxou e começou a beijá-la, eram beijos bem calorosos. Sheilla adorava, mas elas sabiam que não poderiam fazer nada naquela noite. Se fossem mal no jogo, Zé ficaria puto e elas também não iriam gostar nada de perder novamente.
S: Para, amor...
Mari ignorou o pedido de Sheilla e virou para cima dela. Ela beijava a oposto no pescoço, no ombro, no colo. Sheilla já estava querendo transar e não podia. Estava aflita com aquilo.
S: É sério, amor. Para, por favor. – implorou.
M: Não tô fazendo nada. São só alguns beijinhos. – e não parava, ela tentava suspender a blusa de Sheilla, que segurava sempre sua mão, impedindo-a. Mari olhava para ela com uma carinha desolada.
S: Você sabe que a gente não pode transar, Mari. Isso já está me deixando nervosa. – disse quase não se aguentando mais.
Mari sorriu.
M: Vai, amor, não precisamos gastar mta energia. – disse ainda beijando a morena
Sheilla fez uma cara de quase convencida. Mari segurava a nuca dela com uma mão e passeava em seu corpo com a outra, ela beijava o pescoço de Sheilla e mordia. Sheilla já não estava aguentando mais mesmo.
S: Não, Mari. Saaai. – disse tentando empurrar Mari que nem se movia.
Sheilla começou a rir da situação. Nunca imaginou aquilo, dizer não para Mari era quase impensável, mas ela tentava ser racional quando a loira perdia a razão, o que era raro de acontecer.
Mari achava aquilo engraçado. Sabia que Sheilla estava certa, mas ela estava morrendo de vontade de transar e já estava se irritando com Sheilla.
M: Ai Sheilla, deixa de ser certinha, vai. – disse implorando.
A oposto ainda estava com dores e não achava certo aquilo. Afinal, o time dependia delas também e Mari jogaria de titular e tinha que estar bem para o Zé mantê-la de vez no time principal.
Sheilla segurou a mão de Mari, que olhou para ela um tento chocada.
S: Amor, a gente não pode!
Mari fechou a cara absurdamente, parecia uma criança frustrada.
M: Ai, viu. Mas que merda. – disse desencostando de Sheilla e deitando ao lado dela. Sheilla começou a rir.
M: Tá rindo do que, Sheilla? Isso não tem graça!
S: Porque tá irritada? Você que começou...
M: Você é uma chata! – disse se cobrindo.
S: Ah, amor. Não fica brava. – e se aproximou dela.
M: Volta para lá. – disse apontando para o outro lado da cama. Sheilla começou a rir novamente. -- Vai rindo...- resmungou baixo.
Sheilla revirou os olhos achando aquilo divertido, mas apagou as luzes e ficou um tempo calada, precisava descansar, mas não conseguia.
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CLOSER
RomanceShari, durante anos, foi um dos casais gays mais comentados do esporte mundial. Tido por alguns como o primeiro grande ship lésbico brasileiro, o namoro começou em 2006 e causou um furacão de acontecimentos e desdobramentos, não apenas na vida pesso...