- Capítulo 18 -

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A morena abaixava o corpo de Mari com a mão. A loira sorria ainda em deslumbre. Sheilla beijava todo o corpo da outra, passava sua mão por todo ele como se clamasse cada milímetro daquela pele branca para si. Apertando, como se marcasse aquilo tudo como seu.

Mari mordia os lábios e soltava alguns sons gemidos de forma gostosa. Sheilla adorava saber que a loira sentia prazer, que ela era capaz de dar prazer a loira. A morena puxou o cabelo de Mari para trás, deixando seu pescoço exposto, e o beijava vorazmente. A loira sorria orgulhosa por pensar que em poucos dias, foi ela quem ensinou isso a Sheilla, foi ela que despertou esse jeito sexy e insaciável da morena.

Sheilla a tocava e olhava direto para em seus lindos olhos coloridos, que não desviava o olhar do dela, mas por vezes eram fechados como reflexo do prazer que a bela dona deles sentia. E apesar de amar ver aquelas cores explodindo de tesão, paixão e prazer por ela, a morena sentia seu corpo tremer bruscamente ao perceber cada revirar das órbitas da loira.

Mari tinha o cabelo puxado por Sheilla e segurou seu braço com um apertou forte e longo, enquanto soltava gemidos antes contidos e agora não mais possíveis de conter. A morena sabia que aquilo significava que a loira havia chegado em seu ápice e mantinha um sorriso doce e orgulhoso no rosto.

Tudo sempre foi muito intenso entre elas, sempre, desde a primeira vez, mesmo com toda a inexperiência de Sheilla. Intenso, complexo e cheio de sentimentos. E foi assim que terminou após Mari virar para cima da morena e fazer com que seus sexos roçassem de forma lenta e sensual, resultando em um orgasmo compartilhado, do jeito que elas entendiam preferir, ao menos até aquele momento.

Seus corpos estavam quentes. Mari estava toda vermelha e marcada. Sheilla olhava para ela e não pensava em nada. O belo e inebriante vazio que acalma a alma e não desespera. O vazio que não é solidão, mas sensação de encontro. Vazio que não desespera, não incomoda. O vazio dos apaixonados, da paz de espírito, do corpo que foi capaz de liberar toda a tensão e da alma que nada mais procura porque sabe estar em seu lugar.

A morena sentia o corpo formigar e ainda virava os dedos do pé de prazer. Mari olhava para Sheilla com um olhar completamente bobo, enquanto ela se ajeitava em seu corpo com o rosto enterrado no vão de seu pescoço. A loira achava engraçado o fato de Sheilla mal conseguir se movimentar, mas não estava tão diferente dela. Definitivamente, a morena estava aprendendo rápido e aquele foi o mais prazeroso sexo que tiveram juntas.

Sheilla sentiu isso, jamais tinha visto Mari naquele estado, ela estava feliz por isso e percebeu que o prazer de Mari, dava a si mesmo ainda mais prazer durante o sexo. Mari a abraçava, ela nunca se sentiu tão segura nos braços de alguém antes, nunca se sentiu tão certa de algo, ela queria aquilo para sempre, não conseguia mais viver sem tê-la.

Mari pensava que aos poucos Sheilla a dominava e isso era tentador. Nunca esteve com ninguém que soubesse lhe provocar a ponto de exercer domínio sobre ela.

Alguns minutos depois, a morena virou para ela, a beijou e ficou olhando para ela com cara de totalmente apaixonada. Ela sentia vontade de dizer que a amava, ela já tinha certeza disso, mas não sabia como dizer, não sabia a reação de Mari.

A loira a olhava com ternura e sorria pensando no que Sheilla pensava naquele momento.

S: Sou a pessoa mais feliz do mundo quando estou com vc! - disse sorrindo de forma fofa.

M: O que um bom sexo não faz, hein? - brincou.

Sheilla lhe deu um tapa e começou ri. Mari olhou para ela com cara de dor.

M: Você quer me deixar mais vermelha e dolorida?

Sheila riu. - Você sabe que eu não estava me referindo ao sexo...quer dizer...faz parte também - ambas riram - Mas não era disso que eu estava falando. - disse tentando se explicar.

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