Enquanto olhava a paisagem pela janela do carro, as mãos da coreana acariciavam o pelo do pequeno Gucci. A música “Sweater Wheather” tocava na rádio e Tzuyu balançava a cabeça no ritmo, ao passo que dirigia até o endereço que Jihyo lhe dera.
— Tudo certo para hoje a noite? — Perguntou quando o automóvel parou em frente a sua casa.
— Claro, eu te mando o endereço!
— Você tem meu número? — Franziu o cenho levemente e colocou o cachorro no colo de sua dona, afim de que ela o segurasse até a outra mulher sair do carro.
— Tenho sim, a minha secretária pediu para a sua secretária. — Contou a taiwanesa, com certo nervosismo na voz, não queria que ela pensasse algo ruim de si. — O Gucci pode provar! — Brincou e riu.
— Ah sim, claro. Faz todo sentido agora e eu super confio nele. — Riu baixo e antes de sair do veículo, deixou um beijo na bochecha da mais nova. — Te vejo a noite então.
— Te vejo a noite. — Suspirou e olhou para a menor enquanto ela entrava em sua própria casa. — Filho, olha onde eu fui me meter. — Falou com o cachorro e o colocou no banco ao seu lado.
Tzuyu saiu dali com o carro e Jihyo soltou um grito de felicidade dentro da sua mansão, pegando a cachorrinha de Momo, que por algum motivo estava na sua casa, e a abraçou.
— Lucky, o que você faz aqui? — Fez carinho nela e deixou um beijo na sua cabeça. — Ah eu lembrei, a Momo pediu para você morar comigo, desculpa pequena. — Colocou ela no chão e agradeceu uma das pessoas que trabalhava em sua casa, por ter cuidado tão bem da cachorrinha.
Após ver se estava tudo certo com todos os funcionários e se precisavam de algo, pediu licença e foi ao seu quarto, precisava arrumar-se para ir trabalhar. Para aquele dia, escolheu um de seus terninhos e alguns acessórios da Gucci, em homenagem ao cachorro de Tzuyu.
Aproveitou o tempo que ainda tinha para procurar seu motorista, já que precisava falar com ele. Não demorou para vê-lo tomando café da manhã no quintal, enquanto conversava com o homem que limpava a piscina.
— Chittaphon. — Chamou atenção do rapaz e riu quando ele deu um pulinho de susto.
— Sim, Jihyo? Eu fiz alguma coisa? Eu juro que eu não comi dentro do carro, por favor me desculpa! — Disse todo atrapalhado e a mulher riu ainda mais.
— Calma, criatura. Eu só vim aqui dizer que você está de folga hoje e amanhã, se tudo correr como eu planejo. — Assim que ela terminou de falar foi a vez de Taeyong rir do tailandês.
— Ah... Tudo bem então! Vou aproveitar para curtir a noite e... — Ele foi interrompido por um beliscão do coreano. — Curtir com o meu lindo namorado, claro, eu o amo tanto, sabe?
A Park balançou a cabeça para os lados e despediu-se deles antes de precisar separar a briga. Pegou a chave de seu veículo antes de sair e só então foi até ele, entrou e depois de ajustar o assento e os retrovisores, deu partida.
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— Pelo amor de Deus, Doyeon! Não é um encontro. — Era a terceira vez que dizia aquilo para sua secretária.
— Claro que é, chefinha! Ela ainda te deu carona para a sua casa. — Doyeon falou animada e soltou um gritinho, levando um tapa no braço. — Doeu, grossa.
— Eu mereço mesmo. Vai trabalhar vai. — Saiu arrastando a funcionária para fora de sua sala e fechou a porta, suspirando em seguida.
Do lado de fora, a Kim gritou algo que fez a outra mulher mandá-la calar a boca e lhe mostrar o dedo do meio através do vidro que dividia as salas. A mais velha foi até sua mesa e sentou em sua cadeira giratória, girando enquanto pensava sobre o que ouvira da outra.
— Um encontro? Será mesmo? — Parou o objeto e olhou para a tela do computador. — Não seria uma má ideia, né? — Apertou o botão que chamava a secretária para a sua sala e sorriu quando ela entrou. — Dodo, eu preciso da sua ajuda!
— Usa aquele seu vestido vinho bem curtinho que é longo atrás, tem uma fenda nas costas e na coxa direita. — Disse assim que entrou e Jihyo franziu o cenho, totalmente confusa.
— Eu não disse nada.
— Eu te conheço, chefinha. — Piscou para ela e saiu da sala.
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A campainha da casa de Tzuyu soou apenas duas vezes antes que ela fosse abrir. Ela usava uma blusa preta de alcinhas que tinha um decote pequeno, junto com uma saia justa da mesma cor que a parte de cima. Já Jihyo, usava o tal vestido que Doyeon mandou.
— Boa noite! — A taiwanesa disse após avaliar a mulher dos pés a cabeça, respirando fundo antes de deixá-la entrar.
— Boa noite! — Entrou no local e olhou em volta. — Você está linda.
— Você também. Não tenho nem palavras para descrever. — Admitiu e a Park colocou uma mecha atrás da orelha, morrendo de vergonha depois de ser elogiada.
— Obrigada...
— Vem, vamos para a cozinha, o jantar está quase pronto. — Puxou a mulher pela mão e saiu a levando para o outro cômodo.
O cheiro da comida invadiu as narinas da mais velha e ela fechou os olhos apreciando o aroma. Tzuyu riu baixo e a coreana abriu os olhos, sorrindo em seguida.
— Pode sentar onde quiser. — Falou e voltou sua atenção para as panelas.
Jihyo concordou lembrando-se de algo que Nayeon disse-lhe na madrugada, “se ela der uma brecha, se agarre nisso e dê um jeito de botar ela de joelhos.”
Suspirou e sentou na bancada, longe das panelas, mas perto da outra CEO, que quando olhou para si, a mais velha fez questão de cruzar as pernas lentamente, olhando no fundo de seus olhos. A Chou sentiu seu coração errar uma batida, desviou o olhar por um segundo e desligou o fogo.
— Você quer comer? — Tzuyu perguntou.
— Com certeza.
— Eu estou falando da comida.
— Eu não.
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obrigada por ler até aqui. 💖
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save you • jitzu
FanfictionJihyo passara toda sua vida vendo Tzuyu apaixonando-se por si e morrendo um ano depois, sempre fora assim, não havia como mudar o castigo que a Criadora lhe dera. A Park teria de viver até o fim dos tempos sabendo que sua alma gêmea morreria, mas is...