what you want?

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Tzuyu travou, ela engoliu em seco e achou ter ouvido errado, portanto deu alguns passos em direção a menor e tombou levemente a cabeça para o lado.

— Poderia repetir?

— É... esquece isso. — Jihyo tentou mudar de assunto e levantou da bancada. — Eu preciso ir ao banheiro. — Tentou sair do cômodo, mas foi interrompida por uma mão em sua cintura. — Tzuyu, por favor...

— Não finge que não disse nada, Park.

— A comida vai esfriar.

— Não parece que você vai esfriar tão cedo. — A mulher só tomou consciência de suas falas e atos, quando colocou a coreana em cima da mesa. — Só não me diga que não sente isso também.

— Essa conexão estranha... — Ela precisou respirar fundo antes de continuar a falar, já que perdera o ar quando fora posta no objeto de mármore. — Parece que eu te conheço de outras vidas, como se algum dia você já tivesse sido minha... — Se achou boba por dizer aquilo, no entanto quando Chou sorriu, teve certeza de que elas sentiam a mesma coisa.

A Park não pensou muito antes de passar o braço esquerdo pelo ombro da mulher a sua frente e levar a mão direita até seu pescoço, puxando-a para um beijo que era necessitado, porém lento. Pela primeira vez em anos, as duas pareciam ter se encontrado no meio de um beijo, mesmo ambas tendo beijado várias pessoas durante os anos, fora a primeira vez que um beijo fez sentido, ou pareceu bom o suficiente para levá-las a uma outra dimensão, um outro universo.

— Tzuyu.

— Jihyo.

E foi ali, naquele momento, sob a luz de um candelabro de pequenos diamantes, que as duas mulheres pareceram ter se reconhecido. Elas já não eram mais a CEO da Samsung e a CEO da TECTS, elas eram Park Jihyo, uma trabalhadora comum de uma empresa comum, em Busan e a estudante de medicina Chou Tzuyu, em Busan. A cidade, naquele pequeno instante, assemelhou-se com o dia de inverno chuvoso onde Jihyo selou seus lábios aos de Tzuyu pela última vez.

— Nós deveríamos comer. — A morena voltou a falar. — Eu quero experimentar sua comida, seria uma desfeita só experimentar a dona.

— Porra, Jihyo. — A maior bufou e ela desceu da mesa, rindo baixinho.

Depois de servir de sua comida para a menor, a taiwanesa esperou que ela sentasse em uma cadeira e aproximou-se por trás dela. No início apenas massageou os ombros alheios, fazendo com que o corpo abaixo de suas mãos se arrepiasse, por conta disso, as desceu ainda mais.

— Tzuyu, pelo amor de Deus... Desse jeito eu não vou conseguir me concentrar na comida.

A loira riu nasalado, caminhando para longe, entretanto só fora o suficiente para sair de trás da cadeira, não tardando em ajoelhar-se no chão e engatinhar para de baixo da mesa. Jihyo levou uma garfada de macarrão para a boca, entretanto antes de conseguir sentir o gosto do alimento, derrubou o garfo no prato e soltou um gemido alto, mais pelo susto do que pelo prazer em si.

Sem importar-se com fato de que sua convidada queria comer, Tzuyu colocou as mãos nos joelhos dela, separando suas pernas lentamente. Com o indicador pressionando a intimidade ainda coberta da CEO, a maior soltou uma risada fraca ao perceber o quão molhada ela estava.

— Sabe, Park, você tem muita atitude, mas é puro fingimento, sejamos sinceras. — Passou a fazer movimentos circulares ali, sem muita pressão agora e com lentidão, ao passo que dirigia seus olhos para a mulher.

— Como... Como assim? — Franziu o cenho e gritou um xingamento quando o dedo da outra deslizou para dentro de sua calcinha e, por consequência, para dentro de si.

— Você só tem atitude para provocar. Na hora de realmente cumprir suas provocações, você arrega. — Não esperou uma resposta, apenas retirou o dígito de dentro dela.

Em questão de segundos, empurrou a cadeira onde a coreana estava sentada e a tirou do objeto, com ela em pé de frente para si, beijou-a mais uma vez e encostou seu corpo contra a parede mais próxima. O joelho da mais nova foi em direção a intimidade da outra mulher, fazendo com que ela movimentasse o quadril em busca de um alívio para a sua excitação.

— Tzuyu, para de enrolar. — Choramingou.

— Enrolar? Como assim enrolar? Eu nem sei o que você quer, Park. — O joelho deu lugar aos dedos atrevidos da Chou, mais uma vez.

— Eu quero você!

— Tente ser mais específica.

— Eu quero você. Seus dedos dentro de mim, sua boca na porra da minha buceta. Eu quero que você me foda, me coma, me faça sua, essa coisa toda. — Jihyo disse e seus próprios olhos arregalaram-se.

Ela nunca havia falado daquela forma com ninguém, mas aquilo bastou para Tzuyu. E como bastou.

xxx

obrigada por ler até aqui. 💖

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