📌} Capítulo 9 - A felicidade dura pouco

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– Pode f-falar – Jisung gaguejou com a proximidade repentina do outro.

– Esquece, não é nada importante. 

Não era fácil confessar seus sentimentos.

– Começou agora termine – puxou o pelo braço fazendo ele se virar e lhe lançar um olhar que poderia ver através de sua alma.

– Eu já até me esqueci, como falei não era importante – sorriu de canto e Jisung decidiu deixar o assunto como terminado.

– Acho melhor irmos para a casa, quer dizer, eu para a minha e você para sua – se atrapalhou um pouco o que fez Minho achar adorável.

– É já está ficando tarde. Vamos.

Saíram do prédio em silêncio. Minho queria confessar seus sentimentos mas por outro lado, pensava que poderia ser cedo. Jisung nesse meio tempo havia percebido algo, que o Lee não conseguia esconder quando estava inquieto ou irritado porém não sabia o motivo dos tais sentimentos então resolveu não perguntar sobre.

Minho insistiu que iria levar Jisung até a frente de seu prédio mesmo o outro dizendo que não precisava. Quando chegaram, tiveram que escutar o porteiro dando um sermão no Han.

– Eu fiquei preocupado mas você só foi dormir na casa do namorado.

– Você entendeu errado, não somos namorados – Jisung respondeu corado.

– Não é isso que o olhar dele transmite – Indicou com a cabeça para Minho que o olhava com um grande sorriso no rosto, até o senhor fazer o comentário e desviar o olhar. – Vou deixar vocês sozinhos – E entrou dentro do prédio.

– Obrigado por hoje, eu me diverti bastante – Minho disse, colocando as mãos no bolso.

– Eu que deveria agradecer – sorriu e ficaram um tempo em silêncio até Jisung voltar a falar – Não queria comentar sobre isso mas... é estranho o Hyunjin ter sumido, certo?

– Você não deveria estar pensando nisso, mas sim, é realmente estranho –saber que o Hwang pode estar tramando algo deixa Minho apreensivo. – Vá, entre logo.

– Ei! Está me expulsando desse jeito por quê?

– Apenas estou mandando você entrar, precisa descansar.

– Fingo que acredito. Boa noite, espero que descanse também.

– Eu irei.

Depois da despedida Minho logo chamou um táxi, não estava afim de ter que pegar um ônibus lotado. Ao chegar em casa permitiu se jogar no sofá, fechou os olhos sentindo a maciez do estofado. 

Escutou a voz de Chan chamar seu nome, com muito custo se levantou e foi até seu quarto. O cômodo estava uma zona, cama bagunçada com papéis jogados em cima, assim como a mesa e o chão, onde o Bang se encontrava. Ele tinha um olhar de cansado, como se estivesse ali a muito tempo. O que Minho não duvidava.

– O que são todos esses papéis?

– São da faculdade, composições inacabadas e sobre Hyunjin – respondeu, passou a mão sobre o rosto afim de afastar o sono – Como hoje não teve aula, pensei que não ficaria sobrecarregado mas me enganei.

– A quanto tempo está aqui? – tirou alguns papéis pondo os em um canto e se sentou ao lado de Chan.

Não podia mentir que uma pontada de curiosidade cresceu em seu peito após o amigo dizer sobre hyunjin porém se preocupar com o estado do Bang era prioridade no momento.

– Desde que eu cheguei da JYP.

– Eu queria muito te dar uma bronca mas seu olhar de cansaço me deixa com pena – Chan sorriu fraco e deu um leve empurrão no ombro do Lee.

Catknow; MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora