📌} Capítulo 18 - Recomeço

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Ginyeon se erguia novamente, muitos passavam por dificuldades. O índice de taxa acerca dos moradores de rua aumentou abundantemente, assim como os roubos, infelizmente faziam isso para sua sobrevivência porém não passavam despercebidos pelos olhos de Minho. Um mês e duas semanas se passaram desde aquele trágico dia. Hyunjin não completou a profecia mas deixou sua marca registrada em uma grande parte da cidade, lojistas estavam tendo que reerguer seus comércios alguns foram destruídos pela enchente e outros pelos demônios que o Hwang invocou naquele dia. Kim Seungmin fora também prejudicado, com sorte nada havia acontecido com a agência, estava intacta, todavia, nessa pequena crise quem iria procurar uma agência de fotos? Todos os funcionários recebiam metade de seus salários, não colocavam a culpa no chefe e eram sortudos por estarem recebendo pelo menos alguma coisa.

Fazia quatro dias que Bang Chan despertara de seu coma. As facadas dadas por Jisung tinham sido uma no pâncreas e duas próximas ao coração, ter ficado adormecido por um longo tempo ajudou em sua recuperação. Os pais do Bang ficaram sabendo do ocorrido depois de um dia, Minho contou a eles a mesma mentira que disse aos médicos, Chan tinha saído para buscar alguma coisa na JYP e depois ligou desesperado dizendo que tinha sido atacado e ele com Jisung encontrou o amigo ensanguentado. Eles e Minho visitavam Chan todos os dias, deixando a estadia no hospital menos tediosa.

– Minho!

Ao escutar seu nome ele foi correndo até a cozinha e deu um pequeno riso.

– No que está tendo dificuldade desta vez? – perguntou para Mary, que estava de costas para mesa mexendo em algo sobre a pia.

O diabo ficará tão enfurecido por causa da derrota de Hyunjin que Mary criou coragem e se transformou em uma praga juntamente de sua irmã. Liz agora sendo humana possuía sua língua de volta e tendo a arte de poder falar novamente tornou-se uma mulher bem falante. Mary e Minho não reclamavam, ter sua voz tirada de você deveria ser agonizante.

– Me chamou? – Liz chegou na cozinha com o semblante confuso, tinha o celular de Minho e fones de ouvido nas mãos e os dois olharam para ela.

– Não – a irmã respondeu e reparou nos objetos que segurava. – O que você faz tanto nesse celular? – seu olhar foi para Minho – Você ter dado permissão para ela mexer em seu celular é problema eu já te avisei.

– Tudo de importante está bloqueado com senha, e mesmo que não estivessem ela sabe no que pode e não pode mexer. Quando eu puder darei um celular para vocês duas.

– Já conversamos sobre isso também, não precisa.

– O acordo era que quando se tornassem humanas eu iria ajudar vocês e é isso que estou fazendo. Considere o celular um presente tudo bem?

– Certo – sorriu – E você? Não respondeu minha pergunta – voltou a atenção para Liz.

– Estava conversando com algumas pessoas.

– Conversando com estranhos? – sua raiva foi voltada para Minho.

– Não me olhe assim – colocou as mãos na frente de seu corpo preparado caso Mary queira lhe bater.

– Eu sei que as vezes vocês ficam cansados do meu falatório por está razão concluí que deveria conversar com outras pessoas. Não sou tão boba, se eu ver que as pessoas têm más intenções saio fora na hora – Minho escutava pequenos ruídos saindo do fone, Liz também percebeu e colocou os no ouvido – Estão me chamando para jogar – sem dizer mais nada ela voltou para o quarto.

– Como em poucos dias ela se adaptou tão depressa? – Mary perguntava para si mesma respirando profundamente.

– Talvez você que seja um pouco cabeça dura para compreender a modernidade da terra – Minho gostava de provocar Mary.

Catknow; MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora