Catknow; Minsung

📌} Capítulo 15 - A dor de se enganado

Minho ajoelhou-se ao lado de Mary colocando as mãos em cada lado de sua cabeça numa tentativa de fazer aquela dor passar. Sentia sua visão ficar turva, lutava contra o próprio corpo de querer desmaiar.

– Você não era assim... – Mary disse em um fio de voz, Changbin riu antes de responde-la.

– Foi um presentinho de seu pai. Sabem de uma coisa, Hyunjin é tão sortudo em ter poderes maiores que esse mas está perdidamente apaixonado em Jisung – nesse curto período em que falava as dores em Minho e Mary cessaram o suficiente para o Lee lançar um olhar em Changbin – O que foi? Você não percebeu? Mesmo depois de ter visto eles se beijando? – debochou.

– Como você-

Um zumbido agudo passou por eles, era uma flecha, foi lançada na lateral do corpo de Changbin. Minho e Mary se levantaram e ao se virarem para ver quem fora a mulher sorriu e correu até os braços da irmã gêmea.

– Terá que me contar depois como descobriu que eu estava aqui – ela concordou com a cabeça.

Mary sentia falta de escutar a voz de sua irmã mesmo sendo gêmeas as vozes eram diferentes. Depois de Hyunjin fazer a atrocidade que fez impedindo sua irmã de falar, elas se comunicavam por um caderno já que não sabiam a língua de sinais.

– Minho essa é a Liz – levou ela até o Lee, que sorriu gentilmente – Ele irá nos ajudar, vamos ter uma longa conversa depois – Liz sorriu.

Minho se virou vendo que Changbin não se encontrava mais no local, a pequena distração que tiveram foi o suficiente para ele escapar. Correu até Jisung e tirou as correntes que estavam em seu corpo, tranquilidade foi o que sentiu após ver o peito do amado subir e descer em uma respiração calma. O colocou em seus braços e se virou para as gêmeas que sorriam, uma delas gesticulou um coração com as mãos reconheceu ser Liz porque usava uma roupa diferente de Mary.

– Acho que ela quis dizer que vocês dois combinam – Liz fez um positivo com a mão. Mary mudou sua feição para uma séria e logo voltou a falar. – O diabo está próximo tenho que tirar vocês daqui – alertou para Minho. 

Não o deixou responder e colocou sua mão no ombro do Lee, a outra gêmea fez o mesmo e voltaram para o lugar aconchegante que era o apartamento de Jisung. Minho foi até o quarto e colocou o Han sobre a cama e voltou para a sala onde as irmãs estavam.

– Agora que ele está a salvo temos que ir.

– Vocês vão ficar bem? Seu pai não irá fazer nada com vocês? E o nosso acordo?

– Ei, calma – Mary colocou a mão no ombro de Minho – Vamos ficar bem, o diabo nem sonha que atrapalhei tudo, pelo menos eu acho, e sobre o acordo... depois que Changbin não for um problema mais, eu venho te ver – Ela se afastou e pegou na mão da irmã – Tchau, Minho – Liz acenou e uma névoa tomou conta delas e logo apenas ele se encontrava na sala.

Foi até o quarto de Jisung e sentou se ao lado do mesmo, passou a mão pelas bochechas dele analisando cada detalhe possível de seu rosto. Mesmo que estivesse sujo a beleza não havia desvanecido, direcionou seu olhar até seus pulsos que estavam com hematomas vermelhos. A culpa vinha novamente mesmo não querendo, tudo tinha sido planejado disso ele não tinha dúvidas. A tal coisa no apartamento da mulher as câmeras fora de ar, foi tudo para distrair sua atenção fazendo Changbin sequestrar Jisung. Nunca imaginou Seo como um vilão era algo que prendia seus pensamentos, como iria contar isso para os outros?

Jisung acordou tão assustado que inclinou seu corpo para frente, batendo sua cabeça na de Minho. Os dois reclamaram de dor. Quando o Han notou que estava em seu quarto deitou se novamente e respirou aliviado. Ambos não sabiam o que dizer, tinham tantas perguntas para fazer e Minho não queria o bombardear com perguntas logo de cara. Jisung estava focado em suas memórias recentes, igual a um computador restaurando seu sistema. Foi então que chegou a sua última memória, onde Changbin lhe acertava na cabeça o fazendo desmaiar.