1 de outubro - 2 meses depois.
Um celular posto na escrivaninha ao lado da cama começou a tocar o som do alarme. Minho se recusava a aceitar que já era a hora de acordar e como estava deitado de costas para o móvel ele levou o braço desajeitado para trás tentando pegar o aparelho e fez com que o celular caísse, não ficou preocupado pois a queda fez o som irritante parar. Jisung estava deitado quase em cima de si, com uma perna enroscada com a sua, um braço na cintura e cabeça na curvatura de seu pescoço. Ele se deitou um pouco mais para baixo e Jisung se mexeu mas não foi o suficiente para acorda-lo, Minho começou a depositar selares no pescoço do namorado, que estava com várias marcas de tons roxos e vermelhos que deixou na noite passada.
– Jisung acorda está na hora de levantar – o outro nem se quer moveu um músculo. – Vamos, temos que trabalhar.
– Trabalhar? Desconheço essa palavra... – murmurou em resposta.
Os selares voltaram a ser depositados em seu pescoço e em seguida Minho pousou sua cabeça no peito nú e ronronou, o corpo inteiro de Jisung se arrepiou.
– Assim você me deixa com menos vontade de levantar e ficar na cama o resto do dia com você – eles ficaram alguns minutos assim até Minho ter coragem e se levantar da cama. – Coloque uma roupa rápido! – disse tampando os olhos com as mãos.
– Ontem você não reclamou – Minho disse provocando.
– São circunstâncias diferentes.
– Eu vou ir tomar banho quer vir?
– Não, assim eu posso passar mais um tempinho na cama – Minho riu com a resposta e saiu do quarto em direção ao banheiro.
Jisung tirou a mão da frente do rosto quando sentiu que o Lee não estava mais no cômodo, esticou o corpo até a escrivaninha para pegar seu celular e não o encontrou, olhou nas gavetas e debaixo dos travesseiros achando que Minho talvez tivesse o colocado lá e quando foi olhar embaixo da cama, encontrou o pobre aparelho com a tela virada para o chão.
– Eu vou matar ele – resmungou quando notou que havia um leve trincado na tela.
– Matar quem? – Minho perguntou adentrando o quarto com uma toalha na cintura, foi rápido adivinhar que o ele se tratava dele após ver Jisung com o celular – Ah me desculpe, eu estava embriagado de sono acabei deixando cair.
– Está tudo bem, sorte sua que ainda liga – Jisung virou a tela para sua direção.
O papel de parede era uma foto da Soonie, Doongie e Dori juntas. Ele colocou após Minho alegar que elas eram suas filhas também e como um bom pai ele tinha que colocar a foto de papel de parede.
– Se preocupe com o celular depois a maior prioridade agora é você ir tomar um banho e com sorte não chegarmos atrasados.
– Falando assim nem parece aquele cara que vivia se atrasando quase todos os dias.
Minho fez que iria avançar nele de brincadeira e Jisung saiu correndo do quarto segurando o lençol na cintura.
Antes de saírem do apartamento, Jisung se certificou de passar pó compacto em seu pescoço para esconder as belas marcas feitas por Minho. Ambos estavam felizes por voltarem a trabalhar depois de longos meses até tudo se estabilizar, o mal humor de Seungmin e a felicidade duvidosa de Felix logo de manhã estavam fazendo falta. Quando chegaram na frente do prédio viram Felix se despedindo de Changbin não dando tempo nem de comprimenta-lo pois engatou rápido na moto indo embora. Os três entraram juntos e seguiram para a sala do chefe, como apenas estava faltando eles Seungmin iniciou uma conversa agradável. Perguntou como todos estavam e o que fizeram nesse período afastados do trabalho, ele também falou um pouco de si e disse que Hyeeji estava bem e que a mesma o obrigou a voltar para o trabalho enquanto ficava na casa de seus pais.
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Catknow; Minsung
AdventureAssim como toda a população Han Jisung tinha uma certa curiosidade a respeito de Catknow. O herói que salva Ginyeon de um perigo diferente quase todos os dias. Porém, Jisung queria ir além. Estava disposto a descobrir a identidade do homem por trás...