- aaaaaaa - a criança não parava de chorar, não importava o que a jovem fazia, ela não parava de chorar - Cadê minha mamãeeee? Eu quero achar a mamãe...
- Meu amor... Calma, calma - a mulher abraçou a a criança e a levantou a deixando em seu colo - a mamãe já vai voltar... Calma, ela tá vindo.
A garota odiava mentir, odiava mesmo, ainda mais mentir para uma criança. Já era a noite e mais uma criança apareceu ali no "orfanato". Não estavam conseguindo dar conta de tantas crianças novas que apareciam todo mês, isso era um absurdo. A garota sofria ainda mais quando tinha que consolar essas crianças que procuravam nela o consolo que não tinham mais de suas mães.
- Eduarda - Uma mulher meio idosa apareceu na sala, assustando a criança, a fazendo chorar ainda mais - Deixe a criança aí por um momento - A mulher Suspirou - precisamos conversar.
- Fica aqui brincando com seus novos amiguinhos - a mulher disse sorrindo, repousando a criança no chão, ficando ao ver que outras crianças pequenas estavam ali tentando a animar.
Eduarda se virou para a mulher e saiu da sala.
- Então, o que aconteceu? - Eduarda disse apreensiva
- Eduarda, Amélia mandou uma nota nos obrigando a fechar o orfanato fantasma - a mulher disse entregando um papel para Eduarda, que olhou para o papel indignada - de acordo com a mesma, é inútil a existência de qualquer órgão de proteção a um fantasma que morreu ainda na infância, tendo em vista que "todo fantasma deve estar submetido às ordens do ministério central espectral" somente.
- Mas... Mas ela é maluca!? - Eduarda Exclamou - não podemos deixar CRIANÇAS soltas por aí, pessoas ainda podem fazer coisas ruins com elas...
- Eu não sei... Pra mim já é triste demais cuidar delas, que perderam a vida tão jovens... - os olhos da mulher se encheram de lágrimas - não podemos deixar ela fazer isso.
- essa mulher tá tentando acabar com os poucos direitos de cuidados que temos! - Eduarda se virou com raiva - isso não vai ficar assim.
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"Você gosta de me olhar, você gosta de me ver passar..."
-Julie!! - Daniel segurou em seu braço a fazendo parar e olhar pra ele - Vamos conversar - ele segurou sua mão e a levou para o camarim
"Eu faço tudo o que você quer fazer e sei..."
Daniel entrou com Julie e fechou a porta a trancando.
- Julie - Daniel tirou a máscara - olha, eu sei que é muito ruim ouvir isso, mas a gente vai ter que se acostumar a ouvir muito não antes de ganhar alguma coisa
Daniel se sentou no braço do sofá, pegou a mão de Julie e a trouxe pra mais perto dele.
- mas ele falou mal da nossa banda, da NOSSA música, a música que a gente escreveu junto - Julie tentava não chorar para não estragar a maquiagem
- Julie, eu não posso falar pra vocês que eles estão errados, que eles não sabem de nada, etc. Mas eu posso dizer pra você buscar melhorar, se esforçar muito mais, e no fim, provar pra todos que você não cai com uma crítica negativa.
Julie se aproximou de Daniel, encostando suas testas. Respirando fundo, Daniel fechou os olhos, mas os abriu de surpresa quando Julie o beijou na bochecha e colocou seus braços em volta do pescoço dele. Ficaram assim, apenas aproveitando a presença um do outro.
"Todo mundo quer ser eu todo mundo quer ooooooo pena que o mundo não foi feito assim"
Julie e Daniel riram da música que estava sendo a trilha sonora desse momento deles. Julie deu um beijo lento em Daniel, que a apertou em seus braços. O beijo foi interrompido por Martin e batia na porta, Julie riu, mas Daniel fez uma expressão de raiva.
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Vivendo nosso maior sonho - Julie e os Fantasmas (2a temporada)
Novela JuvenilMeses depois dos acontecimentos da primeira temporada, Julie está namorando Nicolas. Julie agora está no terceiro ano e lida com o começo da vida adulta, e ainda por cima, luta pelo sonho dos Insólitos de serem uma grande banda. meio disso tudo, sur...