O Rei

1. Destino Forçado

Oi pessoal, tudo bem com vocês? ;)
Estou com essa fic a bastante tempo no porão, e depois de sair do Social Spirit, decidi tentar a vida no Wattpad e o AO3.
Comentários são sempre bem-vindos!

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Quando Hoseok acorda de manhã, é saudado com a frieza desconhecida de sua esteira de dormir. Suas sobrancelhas se franzem em confusão, seu cérebro sonolento demora para processar a falta de corpos ao seu redor.

Os filhotes devem ter se levantado em algum momento da noite para ir dormir com as outras duas mulheres do outro lado do quarto. Uma rápida elevação da cabeça e uma olhada ao redor prova que sua teoria está correta. Eles devem terem tido pesadelos durante a noite, que os assustaram e os levanmram a buscar conforto nas outras duas ômegas mais maternais.

Hoje é dia de adoção. Normalmente, o Dia da Adoção traz alegria para os filhotes, pois significa que um deles estará sendo levado para uma matilha e, consequentemente, ganhando uma família. Mas não desta vez. Esses filhotes — os bebês do grupo de vinte e poucos órfãs ômegas — não vão ser adotados. Na verdade, ninguém está sendo adotado.

Existem alfas vindo em busca de um companheiro hoje. O reino faz este Dia da Adoção em particular uma vez por mês para garantir a sobrevivência da população cada vez menor.

Todos os alfas solteiros vão a todos os abrigos de ômega do reino em busca de parceiros em idade de acasalamento. Isso assusta os filhotes, os que não têm idade suficiente para acasalarem. Esse será um dia o destino deles. E se não, provavelmente vão acabar como ele; Não é que nenhum alfa o queira, não é isso. É que nenhum deles quer lidar consigo.

O Jung já saiu e voltou para o abrigo da Sra. Kim tantas vezes que a mulher teve que retirá-lo da lista. Ela não o expulsou, entretanto, em vez disso, quando completou 20 anos, a ômega fez dele um cuidador por bondade e necessidade: bondade porque não tinha para onde ir na época, e necessidade porque as única cuidando dos filhotes eram a própria Sra. Kim e a Sra. Han.

E Hoseok seria eternamente grato por sua decisão.

Sacudindo-se para se livrar do sono, ele se levanta de sua esteira de dormir. Os meses de inverno ainda iriam demorar um pouco para chegar, mas as últimas noites foram realmente frias. Ele sabe que vai ficar quente mais tarde, mas ainda assim veste sua camisa de lona mais pesada. A Sra. Kim e a Sra. Han não se levantaram ainda, aninhando os filhotes na extremidade oposta do quarto que dividem.

Hoseok sente um puxão no peito enquanto se aproxima silenciosamente deles, ele não quer ter que acordar os filhotes e trazê-los de volta a essa realidade horrível, mas está encarregado de dar banho neles hoje e eles têm que começar em breve, ou então não terão terminado quando os alfas chegarem.

— Mm, bom dia, omma. — um dos filhotes resmunga enquanto acorda. Hoseok sorri para eles, um sorriso suave que não mostra seus dentes. Ele não está feliz hoje.

— É hora de tomar banho crianças, vamos. — o ômega os chama gentilmente, sacudindo-os para que acordem. Eles esfregam os olhos de maneira fofa e o seguem em uma fila vacilante e sonolenta.

Hoseok liga os chuveiros um por um até que todos os quatro estejam ligados, verificando se a temperatura está aceitável, enquanto deixa um pouco de água quente para o resto dos filhotes e
para ele e as outras duas cuidadoras.

No entanto, é uma ilusão, geralmente os três tomam banhos frios já que os filhotes costumam reclamar que a água não está quente o suficiente e exigem que esteja mais quente. Enquanto os filhotes se despem e começam a se amontoar sob os chuveiros, se revezando para molhar o cabelo, o ômega mais velho distribui o sabonete e instrui os mais crescidos a ajudarem os filhotes mais novos a se limparem.