Ontem foi loucura. Fiquei com minha vizinha que estava visivelmente alterada no banheiro de uma balada, uma balada pra lá de bagdá.Estou em pé às seis da manhã. Incrivelmente sou uma pessoa que não tem ressaca, A B E N Ç O A D A!
Por outro lado Débora está com dor de cabeça tadinha, nem bebeu tanto.
Tomamos um banho frio e colocamos roupas confortáveis.
- BORA NOVA YORK!
Pegamos um táxi e estamos a caminho do aeroporto, fico dando nomes aos carros de acordo com as letras que tem nas suas placas, uma coisa que faço desde criança.
Paramos numa padaria e compramos alguns donuts para encher a barriga que estava vazia, apenas com resíduos de álcool.
Chegamos no aeroporto e descemos nossas malas do táxi, em rumo ao avião.
Final de semana tem mais pessoas que o normal aqui, muito mais fácil de se perder. Grudo minha mão com a de Débora e vamos até nosso portão de embarque.
Entramos no avião e já digo para ela que irei na janela e que ela pode tirar o cavalinho dela da chuva caso ouse pensar em estragar meu momento. É, pois é, eu nunca voei!
Vim de Bell Buckle à Baltimore de carro com meus pais, ou melhor dizendo, minha mãe e meu padrasto. Meu pai sempre morou aqui na cidade e ter me mudado para cá foi uma grande novidade.
Minha mãe se chama Laurence Gomes Censi, que é brasileira. Conheceu meu pai, Jonathan Miller, quando resolveu viajar pelo mundo quando era mais nova.
E então eu surgi na vida deles, Anna Lily Miller. Uma Brasileira Estadunidense.
Não durou muito o casamento deles e minha mãe conheceu um brasileiro que também morava nos EUA, Sidney Dutra Censi. Eles se casaram quando eu tinha quatro anos e até meus dezoito anos morei com eles, foi então que resolvi ir morar com meu pai para fazer faculdade, mas me mudei a pouco tempo para O MEU apartamento.
Tenho dois irmãos graças ao casamento de minha mãe com Sidney. Brenda Censi, minha irmã mais nova, e Matheu Censi, meu irmão mais velho. Esse que ganhei do meu padrasto quando se casou com minha mãe.
Nos damos muito bem na maior parte do tempo e sinto muita saudade da minha família de Bell Buckle.
(...)
Que emocionante!
Sempre vinha passear no aeroporto, mas nunca para pegar um avião.Colocamos nossos cintos e nos preparamos para a decolagem.
Que sensação gostosa é estar sentindo essa máquina sair do chão. Olho pela janela e já posso ver as casas ficarem em miniatura, as pessoas virarem pontinhos e as nuvens começaram a surgir do meu lado.
Queria poder aproveitar cada segundo, mas só me lembro de acordar com Débora me chamando, avisando que já havíamos pousado.
-Nossa Senhora, você capotou mesmo em.- Disse Débora ajeitando sua roupa que estava um pouco amarrotada.
-Também né? quem é que sai para beber uma noite antes de ter que viajar cedo no outro dia?
-Pois é né? Quem faz isso?- Ela me responde sarcástica e sorri depois.
-Relaxa gata, estamos em Nova York!
Concordo com a cabeça e descemos do avião. Meu Deus, estamos realmente em Nova York. Vamos ficar em um hotel um pouco afastado do centro da cidade, é mais barato.
Chegamos no hotel mas nem paramos no quarto, fomos logo para o restaurante de lá comer alguma coisa, estávamos morrendo de fome.
-Meu Deus, eu vivi pra esse momento!- Digo e vou me servir.
(...)
Resolvemos sair hoje de noite, estamos ansiosas para ver como é essa cidade quando anoitece. Já tomamos banho e tomamos um belo café da tarde, amo comida de hotel!
Estou muito gata, sério!
Estou com um corpete preto lindo de renda que desce com uma ponta até meu umbigo, minha calça de couro (falso) preta bem colada no meu corpo, mostrando muito bem minhas curvas e realçando meus quadris largos. Coloco um sapato de bico de salto alto vermelho e para combinar, passo um batom da mesma cor. Faço minha pele e esfumo meus olhos, passo rímel e abuso do iluminador pelo corpo.
Débora também está muito gata. Ele veste muito bem qualquer vestido justo, esse tem cor cobre e atravessa seus seios em formato de "x" deixando seus seios bem erguidos e mostrando parte de sua barriga. Ela coloca seus belos sapatos brilhantes e brincos pequenos de pedras como os que estou usando. Sua maquiagem está impecável, claro… eu que fiz!
Peguei minha bolsa de mão e descemos para o hall de entrada do hotel e em seguida a saída.
Pegamos um táxi e fomos para uma boate bem movimentada que foi uma das indicações do taxista.
Entramos e ela era enorme, tinha dois andares e aparenta ser bem cara, ou seja, lascou.
Vamos ao bar e um homem bem vestido e atraente nos atende. Pedimos duas margaritas e que comece a festa!
A música é bem contagiante nos fazendo ir até a pista de dança, hoje quem pode encher a cara é Débora, então ela aproveita enquanto fico de guarda.
Dançávamos livres e sexys, acho que demos nosso melhor naquela pista de dança. Estava aproveitando cada segundo daquele momento até sentir uma mão na minha bunda e outra na cintura.
Me viro o afastando, era um homem de cabelos castanhos claros, olhos escuros que passavam uma sensação estranha ao me encarar, seu sorriso lascivo entregava sua presença ali.
-Continue bebê, você estava tão sexy dançando.- diz ele olhando para minha boca mas logo desceu para meus seios.
Reviro os olhos e arfo irritada, não se pode mais dançar sem deixar homens excitados hoje em dia.
-Não estou mais com vontade!- digo e me viro para sair da pista, mas sinto sua mão bater em minha bunda com força.
-Já passou dos limites.
𝐄𝐢𝐭𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐨 𝐛𝐚𝐠𝐮𝐥𝐡𝐨 𝐟𝐢𝐜𝐨𝐮 𝐬𝐞́𝐫𝐢𝐨. 🤭
𝐄𝐚𝐢 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐚𝐦𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨?😏
𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂𝐬 𝐟𝐚𝐫𝐢𝐚𝐦 𝐧𝐨 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐀𝐧𝐧𝐚?
𝐍𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞𝐜̧𝐚𝐦 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐭𝐚𝐫!💖
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑹𝒆𝒔𝒊𝒈𝒏𝒊𝒇𝒚𝒊𝒏𝒈 - 𝑨𝒏𝒏𝒂 𝑳𝒊𝒍𝒚
FanfictionSabe aqueles traumas que não te deixam dormir? percorrem sua cabeça e seus sonhos te fazendo revirar na cama? O amor não é tão fácil e compreensivo de ser sentido e a agressividade nunca será uma forma de amar. Neste livro Anna Lily Miller terá que...