Capítulo 55°

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-Oi.- digo baixo.

-Oi...- ela diz.

-Vim ver como você está.

Ela se revira na cama é se senta passando as mãos nos olhos.

-Não sei responder isso.- ela diz calma.

-Tudo bem, você tem o direito de me odiar.- digo me levantando.

-Eu não te odeio...- ela diz e eu a olho surpreso, me sentando ao seu lado na cama. -Não tínhamos nada a um mês atrás, na verdade é nem sei se temos algo agora.- ela respira fundo. -Eu não quero te machucar e nem sair machucada, mas parece que eu atraio isso.

-Não, não fale isso. Você é maravilhosa, não se culpe por um erro que eu cometi por burrice. -digo passando as mãos em suas costas.

-O que somos?- ela me pergunta me olhando com os olhos mais lindos e brilhantes.

-O que você quiser que sejamos.- Toco seu rosto e o puxo para perto do meu. -Me desculpa, de verdade! Vou resolver isso, mas deixe me redimir.

-Como?

-Venha comigo.

-Para sua casa?

-Para o Mexico!

Ela me olha com os olhos esbugalhados, e sorri sem jeito.

-Você é maluco.

-Vem comigo! Vai ser como uma viagem de férias... e também irá conhecer meus pais.- digo e ela fica séria.

-Conhecer seus pais?- ela diz me encarando.- Não é cedo pra isso? E não acho que estejamos no nosso melhor momento pra isso.

-Por favor... eu preciso de você!- digo segurando suas mãos.

Ela me olha e encosta sua testa na minha, fechando os olhos.

-É bom que você se redimir mesmo nessa viagem!- ela diz e sorri.

Sorrio e a encaro.

-Posso te beijar?- pergunto passando a mão em seu cabelo.

-Talvez...- ela diz e sorri. -Vamos ter que resolver algumas coisas antes.

-Certo!- digo.-A propósito, vamos depois de amanhã.

-Como é?

-Meu pai está por aqui, ele que deu essa ideia de irmos para o México por uns dias.- digo mas ela parece não gostar. Anna se levanta e para na minha frente.

-Irmos? Seu pai nem deve saber quem eu sou Steve...outra coisa, isso é pra fugir?- ela questiona.

-Fugir de que?

-Da responsabilidade? Meu Deus.

-Não!- digo me levantando e indo para perto dela. -Não tem nada haver com fugir da responsabilidade. Já falei com meus advogados essa madrugada, vou pagar um exame de sangue pra Rosa.

-Então por que ele veio até aqui para te levar?- ela diz e bufo me sentando novamente.

-Ele a colocou na boate. Não sei o porque, mas ele a trouxe do México para cá e fez dela a meretriz da boate, ela é a única.- Anna se aproxima e toca no meu rosto, me fazendo olhar para ela. -Isso é uma das coisas que quero descobrir indo pra lá.

-Um favor?- Anna diz me deixando curioso.

-Como assim favor?

-Não sei, talvez seu pai deva um favor a ela.- ela diz passando as mãos em meu cabelo.

-Talvez... por isso quero ir.- digo.- E quero que vá comigo.

-Tá bom, vou conversar com Jones e te digo se tudo bem ir.

-Já conversei!- digo e ela me olha séria. -Vindo pra cá, enviei uma mensagem pra ele, ainda não viu mas disse que iria comigo pro México.

-E se eu não quisesse ir?- ela diz cruzando os braços.

-É uma escolha sua, só quis adiantar as coisas.

-Você não pode fazer isso!- ela diz brava e percebo que fiz merda... de novo.

-Eu sinto muito... de novo! Não foi minha intenção decidir por você, se quiser eu apago a mensagem.

-Não precisa, mas quero que pare com isso. Eu sei me virar!- aceno com a cabeça em sinal de concordância.

-Karen fez café antes de ir trabalhar. -digo tentando mudar de assunto.

-Tá bem, vou acordar Antonella, pode tomar café conosco se quiser.

-Tá bom, adoraria!- sinto que estou esquecendo. -Ai caramba!- digo alto.

-O que foi?

-Leon está lá embaixo me esperando, esqueci dele.

-Chama ele.-Anna diz. Mando uma mensagem para ele e em poucos minutos alguém bate na porta.

-Eu abro, é ele!- digo e vou até a porta para abri-la.

Ele me encara sério e sorri.

-Se você tá vivo isso é um bom sinal!- Leon diz e entra. -Eai Aly, como você está?- ele diz indo abraça-lá.

-Aly?- questiono.

-É a junção de Anna Lily, deer!- ele diz.

-Um gênio não compreendido.- Anna diz o abraçando e rindo.

-Obrigada por não ferir brutalmente meu irmão.- Leon diz ainda abraçado com Anna.- Mesmo ele sendo um idiota e merecendo todo o seu desprezo e rancor.

-Meu Deus, cale a boca!- digo sério e Anna ri.

-O que está havendo aqui?- Antonella surge na porta do quarto de Anna de pijama e esfregando os olhos.

-Ai papai!- Leon fala.

-O que vocês estão fazendo aqui?- ela os questiona séria.

-Relaxa, está tudo bem agora.- Anna diz indo para perto de Antonella.

-Você viu que é uma das notícias mais bombásticas das revistas?- Antonella diz me encarando.

-Infelizmente. -digo.-Mas meus advogados vão dar um jeito nisso. No final do dia não terá nenhuma revista e nem site de fofoca contendo meu nome.

-Mas é verdade o que dizem? Que você vai ser pai?- ela me pergunta.

-Sinceramente? Eu não sei, mas estou indo atrás disso.- digo e ela levanta as sobrancelhas.

-Que tal irmos tomar um café?- Leon fala.

-Acho uma ótima ideia!- Anna concorda.

Vamos para a cozinha e Anna nos serve. Enquanto comemos eu não tiro da cabeça o quanto essa pequena grande mulher é forte. Não sei se eu me perdoaria pelo que aconteceu, pela vergonha e por saber que é possível wu ser pai... meu Deus, eu nem consigo me imaginar sendo pai.

Não de uma criança que não seja da Anna!

Ela é uma pessoa insubstituível e com certeza alguém que nunca sabemos o que esperar.

Ela me serve uma xícara de capuccino e sorri ao me olhar a encarando, não consigo evitar. Mesmo que não saiba o que será de nós dois daqui pra frente, mas admirá-la é a minha maior paixão.

𝐀𝐚𝐚𝐚𝐚𝐚𝐚.

𝐞𝐮 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐨𝐨, 𝐟𝐝𝐬!

𝐬𝐢𝐠𝐚𝐦 𝐚 𝐩𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚 𝐧𝐨 𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐠𝐫𝐚𝐦:

resignifying_universe

💖💖💖

𝑹𝒆𝒔𝒊𝒈𝒏𝒊𝒇𝒚𝒊𝒏𝒈 - 𝑨𝒏𝒏𝒂 𝑳𝒊𝒍𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora