Cap 31

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P.O.V Any

- Tudo não passa de um engano senhor, garantimos que todas as nossas babys são puras como está explícito no site- o senhor Evans tentou contrapor com o homem que ainda me agarrava com força no colo.

- Não foi o que eu vi. Queriam-me enganar? Era isso? Acham-me parvo?- ele perguntou alterado.

- Vigiamos Any desde os seus nove anos, é impossível ela ter deixado de ser pura, tudo não passa de um engano - a senhora Evans juntou-se á conversa.

- Eu quero o Joshy- Falei chorando. Os meus soluços eram tão altos que as meninas os podiam ouvir da salinha.

- Não volte a repetir o nome de outra homem na minha presença Baby- O homem falou e apertou-me mais com força no seu colo.

- Any é pura, com certeza foi um erro o que viu. Não vamos estragar todos os nossos planos por um exame médico mal feito- a senhor Evans insestiu.

- Não, com certeza não vou, mas podem estar descansados que não esquecerei que tentaram-me enganar. Darei apenas a metade do preço por ela- ele gritou irritado.

- Mas senhor, não podemos deixar que isso aconteça, assim ela terá que ir para o leilão. Não podemos vender com um preço tão baixo- senhor Evans falou sério.

- Ninguém vai querer uma menina impura e vocês sabem. Caso não façam a minha vontade, irei espalhar para a comunidade de dons que a baby Any já não tem pureza. Querem isso? Nunca mais teriam a confiança dos vossos compradores. Eu ficarei com ela apenas porque me encantou, mas não pensem que isto ficará assim. Eu não tolero que me enganem- ele gritou me assustando. Os meus olhinhos deitavam tantas lágrimas que eu mal conseguia ver por entre elas.

- Não pode leva-la antes de nos pagar o que deve- o senhor Evans falou irritado.

- Posso e vou, mandarei um dos meus homens depois trazer o dinheiro que falta, mas não pensem que a quantia será grande- ele falou antes de agarrar-me melhor e andar em uma direção desconhecida por mim.

- Para onde levas-me?- falei a chorar de medo. Senti que o homem pousou-me e olhei para o lado para ver onde estava. Era um carro luxuoso.

- Para a nossa casa Baby, vais amar, agora não abras mais a boca, preciso espairecer durante a viagem- ele avisou antes de fechar a porta e entrar no lugar do condutor.

[....]

Parte sensível- Não recomendo a leitura para pessoas sensíveis ao assunto: abuso sexual/pedófila/agressão

- Chegamos baby, vou te mostrar o quarto dos brinquedos e o nosso quarto de brincar- ele sorriu e estendeu a mão para que eu a pegasse. Neguei com medo e encolhi-me melhor no meu assento do carro.

- A Ny tem medo, não quero ir- esfreguei os olhinhos com lágrimas.

- Obdeça-me e terá um pouco de paz, caso contrário, tornarei os seus dias num inferno- Falou com raiva e puxou-me com força do banco do carro. Voltei a estar agarrada no seu colo. Não valia a pena chorar, ele não iria me salvar. O meu Joshy já esqueceu da sua baby.

- O que é isto?- pergunto quando ele me pousa no chão acolchoado.

- Este é o seu tapete de brincar, comprei vários brinquedos para si. E claro, comprei vários para nós também- ele sorriu malicioso, o que fez-me ficar assustada. Foi exatamente assim antes do toque... As costas.. a dor .. os gritos... Tudo.

Pare por favor, pare, doi doi, pare.

Nunca diga "pare".

- Eu não quero- neguei com lágrimas nos olhos.

Dois Anos De Azar / Beauany ( Now United )Onde histórias criam vida. Descubra agora