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Não sou um cara perfeito escrevendo para pessoas perfeitas. Sou um cara imperfeito, escrevendo para pessoas como eu: apaixonadamente humanas! - Augusto Branco.

Hoje estava destinado a ser o melhor dia da minha vida. Primeiro dia de aula na faculdade, esperei por esse momento desde os dez anos.

Enquanto alguns esperam pelo fim do ensino médio, eu aguardava para o primeiro dia de aula na faculdade.

Fazer faculdade não seria uma coisa nada fácil e em outro estado então, meus pais bem que tentaram me fazer mudar de ideia e ir cursar o curso na minha cidade mesmo. Mas eu queria ter esse gostinho de independência mesmo que fosse somente por alguns meses.

— Tem certeza que quer mesmo ir? — Meu pai me pergunta pela milésima vez antes de colocar a última mala dentro do carro.

Apenas digo que sim, seria difícil mudar de ideia a essa altura do campeonato.

Meu pai é um empresário de sucesso e meu orgulho também, ele é de família humilde e sempre batalhou para ser o médico que é hoje. Hoje além de médico, ele é dono de um dos melhores planos de saúde do país. Minha avó partena era dona de casa e o meu avô zelador, não foi nada fácil.

E minha mãe é Jornalista.

Não tenho vergonha da minha origem.

— Não quero ficar longe do meu bebê. — Minha mãe me abraça novamente.

— Mãe, já conversamos. — tento me soltar de seu abraço — eu também te amo mais que tudo.

Meu pai termina de ajeitar a mala no carro e logo em seguida nos olha como se estivesse prestes a chorar.

— Olha só, as duas mulheres da minha vida. — Mais abraços.

Foi um pouco difícil me despedir dos meus pais, eles não queriam me soltar.

Minha faculdade não era longe e eles poderiam ir me visitar sempre que sentirem saudades. Quando eu finalmente cheguei, olhei para o meu dormitório sentindo um pequeno desespero surgir dentro de mim. Eu respirei várias vezes tentando fazer o nervosismo ir embora.

Calma Chloe

Eu tentava dizer a mim mesmo que tudo ia ficar bem.

Saio do carro, tiro minhas malas do mesmo, e vou caminhando até o dormitório me sentindo um pouco mais calma, até alguém esbarrar em mim e derrubar minhas coisas.

— Olha por onde anda tampinha. — Um garoto alto diz. Levanto meu olhar para encarar o mesmo, o tal garoto possuía cabelos pretos e olhos incrivelmentes azuis como duas lagoas de água cristalinas. Ele parecia ser tudo que uma garota sonharia em ter.

— Você que esbarrou em mim. — digo e tento por tudo levantar minhas malas pesadas. — Será que pode me ajudar? — pergunto e vejo um sorriso se formar em seu rosto.

— Te vira.

Babaca!

Depois de muito tempo consigo levantar minha mala e ir calmamente para o meu quarto, que graças ao meu pai ficava no último andar 33.

.

Meu quarto era enorme e tinha duas camas de solteiro, deixo minhas malas ao lado da cama em frente a janela. A vista dava para ver o campus todo, e era mesmo muito bonita.

Uma garota morena entra no quarto toda desengonçada segurando sua mala de mão e arrastando atrás de si suas coisas.

— Me desculpe por isso. — ela sorrir gentilmente.

ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora