Proibido

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Por você, faria isso mil vezes. — O caçador de Pipas, Khaled Hosseini

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Não sei se era meu pai ou se Eric era envergonhado, Eric permaneceu calado a viagem inteira até a minha casa, o que não era muito só algumas horinhas de carro.

— Então Eric você e minha filha se conheceram no campus? — meu pai pergunta e Eric finalmente para de olhar para a janela para o encará-lo.

— Sim, senhor. — ele diz sério — Chloe acabou esbarrando em mim no primeiro dia de aula.

—  E você me derrubou no chão seu mal educado. — digo e pela primeira vez em horas ele sorriu.

— Você que não prestou atenção tampinha. — dou um leve soco no ombro de Eric, o que fez meu pai nos olhar curioso.

— Sabe Chloe, sua mãe e eu eramos exatamente assim. — Meu pai tira o celular do bolso e continua a falar olhando para a tela do celular. — dois jovens apaixonados sem nenhuma ideia do futuro, sinto saudades dessa época.

Derrepente Eric ficou quieto e por algum motivo eu também.

Embora eu já tivesse aberto meu coração, para Eric ainda era bastante difícil e eu não exatamente do porque. Talvez Letícia esteja certa e eu tenho que parar de dar ouvidos ao meu coração e pensar só por um minuto com o cérebro.

Quando finalmente o carro parou em frente a minha casa, eu abrir a porta e sair correndo feito uma criança com saudades da mãe. Minha mãe estava parada sobre o jardim e sorriu quando me viu.

Ela me apertou em seus braços e nós duas ficamos abraçadas por longos minutos, minha mãe e eu não eramos tão próximas como sou com meu pai, na verdade eu sempre me acostumei mais com esse jeito dele rígido do que com o jeito amável da minha mãe.

E mesmo gostando mais do jeito do meu pai, eu cresci igual uma Maria manteiga. Enfim a hipocrisia.

Meu pai e Eric vinheram até nós duas, papai deu um beijo rápido na minha mãe e assim que ela viu Eric a mesma abriu mais um dos sorrisos.

— Oi, sou a mãe da Chloe, Glória. — Eric estende a mão e minha mãe aperta sendo gentil.

— Muito prazer senhora, sou Eric amigo da sua filha. — ele diz.

— Entrem, vocês devem está cansados da viagem de carro. — minha mãe diz — vou pedi que Vitória prepare algo para comer.

Concordamos e entramos para dentro de casa.

Minha casa continuava a mesma, excerto pelas cores da parede, que antes eram pintadas de um azul claro e agora estavam pintadas de branco. E algumas paredes foram substituídas por um vidro transparente que dava para ver a piscina e o jardim.

Eric balançou a cabeça impressionado.

— Sua casa é linda tampinha. — ele sussurrou em meu ouvido.

Ignoro sua voz me causando sensações ainda desconhecidas.

— Fique a vontade Eric, normalmente Leandro e eu passamos a maior parte do dia fora de casa. — mamãe diz enquanto meu pai a puxava para as escadas a cima.

De volta à sala, peguei a minha bolsa como o resto das demais coisas e seguimos as escadarias para os quartos no andar de cima.

Quase nunca eu trazia meus amigos para casa, por ter uma vida pública meus pais sempre me privaram um pouco disso;  Eric seria a primeira pessoa cujo não era meu amigo que eu trazia para dormir aqui.

Eu ainda não havia me permitido pensar no que poderia acontecer nesses dias com Eric aqui, eu poderia acabar estragando tudo ou nós dois simplesmente não formos feitos para ficarmos juntos.

Entramos primeiro no meu quarto para deixar minhas coisas, Eric se jogou na minha cama e cruzou os braços para apoiar sua cabeça.

— Caraca tampinha, imaginava seu quarto de uma maneira totalmente diferente. — ele diz enquanto analisava o ambiente.

Me sento na beirada da cama e tiro os sapatos deixando somente as meias.

— Tipo como? — pergunto curiosa.

— Rosa e com vários pôsteres do Justin Bieber espalhados sobre ele. — diz e eu sorrir.

— Não, quer dizer... meu quarto antigo de quartoze anos era exatamente assim.

— Imagino.

Me deito ao seu lado e ficamos fitando o teto.

Meu quarto estava escuro, a única iluminação vinha de uma fresta da janela que acabava sendo escapada pelas cortinas. Ainda era bastante cedo, quase meio dia e eu não queria sair do quarto não com Eric do meu lado.

— Tô com muita vontade de entrar em você Chloe. — ele sussurrou.

Sem querer deixei um gemido escapar e eu apenas o olhei implorando que ele cumprisse aquelas palavras.

— Fecha a porta. — ele ordenou.

Naquele momento não tive medo dos meus pais, apenas liguei o modo automático e tranquei a porta.

Com Eric ainda deitado, me sentei em seu colo e o beijei necessitada pelo seu toque. Ergui meu corpo e fiquei de joelhos sobre a cama para poder beijá-lo melhor, ele trocou as posições ficando por cima. Entrelaço minhas pernas em suas cintura e o puxo cada vez mais seu corpo.

— Nem comecei ainda e você já está suada. — Eric diz sorrindo safado.

Minhas mãos mergulharam sobre seus cabelos macios. Aos poucos Eric tirou minha blusa e rapidamente se livrou da minha calça jeans apertada. Ele beijava todos os centímetros da minha pele desnuda, fechei meus olhos e apenas senti seus toques sobre mim.

Eric tirou minha calcinha e percorreu meu corpo deixando pequenos beijos sobre o mesmo, ate o encontro de minha intimidade.

Quando ele lambeu meu clitóris, eu arfei de desejo e puxei seus cabelos e movi meus quadris contra sua boca.

Nunca na minha vida imaginei experimentar algo assim, Eric movia sua língua e boca com tanta precisão e desejo. Mas derrepente ele parou com os movimentos e sorriu me olhando.

— Nada de gozar agora tampinha, eu ainda quero te foder igual uma cadela. — ele diz e eu me estremeço. Eric tirou suas roupas e me olhou com fogo nos olhos. — Fica de quatro. — diz e eu nego.

— Obedeça.

Quase falei que não conseguiria, fiquei de quatro e sem aviso algum Eric me penetrou. Gemi sem conseguir me controlar, ele agarrou meus cabelos enquanto me preenchia por inteiro. Queria enterrar minha cabeça sobre os travesseiros, porém ele não me permitia.

— Quase lá... — ele aumentou os movimentos e eu derrepente comecei a gostar daquilo e a de sentir algo se aproximando. Eu gritei por uma última vez e sentir minhas pernas tremerem e finalmente Eric parou com os movimentos ainda dentro de mim.

Enterrei meu corpo sobre as almofadas e ele se retira de dentro de mim se deitando ao meu lado respirando ofegante.

Me levantei devagar e abrir a porta do banheiro afim de tomar um banho quente, não me importei se ele me veria andar pelada sobre o quarto.

Eu o amo tanto que chegar a machucar às vezes.