ONE

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"I fell in love with the Devil
And now I'm in trouble
I fell in love with the Devil
I'm underneath his spell
Someone send me an angel
To lend me a halo
I fell in love with the Devil
Please, save me from this hell"

(Eu me apaixonei pelo diabo
E agora estou com problemas
Eu me apaixonei pelo diabo
Estou sob o seu feitiço
Alguém me mande um anjo
Para me emprestar uma auréola
Eu me apaixonei pelo diabo
Por favor, me salve deste inferno)

I fall in love with the devil - avril Lavigne

******

Billie POV

Meus olhos se focavam na garota de cabelos castanhos que dançava animadamente com as Amigas.

- achei a garota. - disse de maneira fria para a escuta em meu ouvido recebendo novas ordens do meu irmão. Terminei de beber a garrafa de cerveja me levantando e indo até a pista de dança mas parei imediatamente quando ela se virou para mim ainda dançando. Seus cabelos castanhos eram jogados de um lado para o outro enquanto ela dançava, um sorriso se formou em seus lábios quando ela me viu dando um tchau com a mão.

Ela viria até mim, uma grande burrada diga-se de passagem, mas uma de suas amigas colocou a mão em seu ombro a puxando para o banheiro que ficava perto. A garota foi, me fazendo respirar fundo, verifiquei se a arma estáva mesmo comigo e as segui.

Entrei no banheiro não achando a amiga dela mas a vendo. Fui até a pia lavando minhas mãos, afinal era melhor esperar a garota sair do banheiro, não queria testemunhas.

- oi, você vem sempre aqui? - a acastanhada perguntou se apoiando na pia. Ela com certeza era terrível em cantadas.

- primeira vez, e você? - perguntei colocando um sorriso no rosto. Ela mordeu o lábio de baixo se desencostando rapidamente.

- também. Meu nome é Saskia. - ela disse estendendo a mão. Antes que eu pudesse responder sua amiga saíu do banheiro vindo até nós. Eu sorri para as duas dando alguns paços até a porta ouvindo petra cochichar algo com a amiga mas parando ao ouvir o barrulho do trinco da porta.

- trancou a porta por que? - a amiga de saskia perguntou me olhando confusa. Suspirando eu lhe olhei com tédio tirando minha arma rápido e atirando em sua testa.

- não gosto de enxeridos. - disse desviando os olhos do corpo da garota no chão para saskia que estáva em choque. - e você, babe? Vai coperar?

Saskia olhou para mim em choque dando alguns passos para trás. Revirei meus olhos andando rápidamente até ela não me importando com a poça de sangue manchando meus tênis. Quando cheguei perto da garota ela tentou correr mas a peguei no colo a jogando em meus ombros a carregando para a porta dos fundos enquanto ela se debatia e gritava em meus ombros.

- dá pra ficar quieta de uma vez?! - perguntei irritada a jogando no chão vendo ela ficar atordoada enquanto eu abria meu porta-malas. Não houve tempo para que ela conseguisse se recuperar já que eu a joguei no porta malas trancando-o logo em seguida.

- difícil? - meu irmã perguntou assim que eu entrei no carro. Eu apenas neguei dando partida até em casa.

- teria sido mais fácil se a amiga dela não tivesse se intrometido. - falei e finneas apenas acentiu pegando seu celular e começando a trocar mensagens com a namorada.

O caminho até em casa não foi longo, por mais que tivéssemos que passar pela cidade toda até chegar em uma parte afastada em que apenas mansões bem afastadas ficavam. O único problema foi ter que ouvir os gritos irritantes da garota no meu porta-malas.

Ao finalmente estacionar na minha garagem um dos meus guardas veio até mim.

- dê um jeito de apagar ela e a prenda em algum quarto, não me importa qual seja. Eu lido com isso amanhã.

- sim, senhora.

*********

Saskia POV

Quando eu acordei estáva deitada em uma cama muito mais macia do que a minha. Me virei para o lado abraçando o travesseiro mas pulando da cama ao lembrar de tudo que tinha acontecido.

Era meu aniversário de dezoito anos, meus pais que sempre foram muito rígidos me proibiram de sair mas deixaram com que meu irmão fosse o que me fez ficar com raiva o suficiente pra ligar para minhas amigas e as convencer a me levar a uma festa.

Eu só não esperava dar em cima de uma maluca que tinha me jogado na mala de seu carro e atirado em minha melhor amiga.

Por deus, sabrina estava morta.

Ao perceber isso eu me sentei de novo na cama sentindo meu rosto molhar pelas lágrimas. Sabrina era minha melhor amiga desde que éramos crianças, e agora ela estáva morta.

- que bom que acordou. - ouvi uma voz atrás de mim e me levantei indo rápido até o canto do quarto longe da pessoa. Era uma mulher já idosa em um uniforme clichê de empregada segurando uma bandeja com um suco e um sanduíche. - não se preocupe, eu não vou te machucar.

- eu juro que não fiz nada pra vocês, por favor me deixe ir. - eu implorei em meio a um choro o que fez a mulher me olhar com pena colocando a bandeja na cama e dando um. Paço até mim, mas ela foi impedida quando a mesma garota de ontem apareceu colocando uma mão em seu ombro.

- já está chorando? Por deus, cale a boca um minuto! - eu imediatamente o fiz com medo a garota que revirou os olhos olhando para a empregada que estáva no canto esperando suas ordens. - já pode sair, Vânia. - ela falou olhando para mim. A mulher acentiu saindo apesar do meu olhar de medo.

- Saskia Tchaikovsky, senta. - ela falou parecendo apreciar o som do meu nome em sua voz. Quando não fiz suas ordens ela suspirou. - ou não.

- eu não fiz nada para você, apenas me deixe ir embora, eu prometo que ninguém vai saber e-

- você não vai embora até seu pai pagar o que me deve. - ela disse sem a mínima expressão. Eu lhe olhei sem entender e ela revirou seus olhos. - seu pai é um filho da puta que comeu todas as minhas putas enquanto deixava sua mãe e os filhos em casa. Mas o ponto é que ele fez uma dívida significativa, e uma dívida dessas não da para esquecer.

- você está mentindo. Meu pai é um homem bom e honesto! - eu falei com raiva andando até ela que riu da minha cara.

- deveria parar de se iludir com os homens querida. Eles nunca prestam, nem mesmo se forem seus pais. Seu pai tem uma dívida comigo e não me pagou, então quem vai pagar é você. - minha cabeça começou a girar com o pensamento de que meu pai, o homem cuja qual eu admirei por toda a minha vida tinha me colocado nessa situação. - acha que seu pai vai querer pagar mais rápido se descobrir que a filhinha dele vai ter que foder com todo homem que aparecer na boate? O homem que eu conheci não se importava em fuder a dos outros.

- não pode fazer isso! - eu gritei indo até ela que ergueu uma sobrancelha.

- não posso? Meu bem, esse é o ponto, eu posso fazer o que eu quiser. - meus olhos se encheram de lágrimas enquanto a garota ria de mim. - pensa no que vai ter que fazer. No tanto de velhos gordos que vai ter que trepar, tudo por culpa do papai.

- vai pro inferno! - eu falei e ela fez um beicinho rindo mais.

- mas talvez se você convencer o papai a pagar os três milhões que ele me deve... - ela disse e eu arregalei meus olhos. Nós com certeza não tínhamos dinheiro para isso, mal conseguimos pagar as contas enquanto minha mãe ainda queria manter as aparências. - deixe eu adivinhar. Você achou que a dívida fosse menor? Não, querida, as minhas putas me geram muito dinheiro, eu espero que você consiga estar a altura delas.

- por favor, eu faço qualquer coisa, por favor não me mande para lá.

Billie apenqs sorriu para mim e saíu do quarto trancando a porta logo em seguida. Ainda em choque eu me sentei na cama ignorando completamente a bandeja de comida e começando a chorar alto.

*****
Okay, eu provavelmente vou demorar um pouco para atualizar, mas me digam se gostaram, pq se não a gente só apaga e finge q nada aconteceu.

Falling In Love With The Devil - B.E. - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora