SEVENTY SEVEN

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Sobre o que eu falei no último capítulo, eu vou deixar como está mesmo, mas para os que votaram em capítulos maiores eu gostaria de dizer que esse ficou com 3980 palavras, então boa leitura, amo vocês.

*

Billie POV

Ao chegar em casa, estacionei o carro de qualquer jeito na frente da porta de entrada, saindo correndo do carro sem me importar de tirar a chave da ignição ou até mesmo fechar a porta, afinal eu sabia que algum dos meus empregados o faria.

— Algum problema, senhora? — um dos meus seguranças perguntou ao me ver entrar igual um furacão dentro de casa. Apenas ao olhar para ele, o homem soube que algo sério havia acontecido e tocou na escuta em seu ouvido esperando minhas instruções.

— Eu quero todos os empregados aqui e a maioria dos seguranças aqui, quero que reforcem os portões e qualquer saída. — Falei rápido, lhe olhando séria e pegando sua arma, verificando quantas balas ainda haviam ali. — Ninguém sai até que eu tenha matado esses ratos um por um.

— Como desejar, capo. — Ele disse fazendo um leve cumprimento antes de cumprir as minhas ordens, recebendo uma confirmação de todos logo em seguida.

Não demorou muito para que a sala de entrada estivesse cheia, com todos os empregados. Alguns que vieram de livre e espontânea vontade e outros arrastados pelos seguranças.

— Posso saber por que desacataram uma ordem vinda de mim? — Perguntei tentando manter uma calma que eu claramente já não tinha mais.

— Estávamos ocupados, senhora. — Uma homem que estava sendo segurado por dois seguranças falou, me fazendo bufar atirando em sua testa imediatamente.

— Quando eu mando vocês fazerem algo — Comecei atirando em uma mulher que também estava sendo segurada. — Eu espero ser atendida Imediatamente — dando um sinal para os seguranças atirarem em quem seguravam, e assim eles o fizeram Imediatamente. — Mas pelo visto, parece que todos vocês se esqueceram de quem eu sou.

— De jeito nenhum, senhora. — Alguém se apressou a falar, mas como o ordenado anteriormente por mim, o baque do seu corpo no chão não demorou a ser ouvido, curiosamente causando surpresa em meus empregados.

— O que foi? — Perguntei colocando uma mão em meu queixo fingindo uma confusão. — Acho que eu estava meio mole não é? — Perguntei olhando para eles que negaram rapidamente. — Sério? — Perguntei lhes dando um sorriso maníaco logo em seguida. — Parecem com medo, mas vocês não estavam com medo enquanto matavam a minha esposa, não é?

— Nós nunca faríamos isso! — Um homem gritou, levando um tiro na têmpora Imediatamente.

— Olhem para vocês, sabem que vão morrer mas mesmo assim tentam defender a si mesmos. — Falei sorrindo fraco mas logo em seguida revirando os olhos, andando até uma poltrona e me jogando lá. — Tão patéticos.

— Vai continuar brincando ou vai achar logo o culpado? — Me virei para a porta apenas para ver meu irmão entrar, jogando seu casaco em uma poltrona e sacando sua arma. 

— Nunca disse que ia achar o culpado. — Falei atirando em uma garota que chorava alto. Alto o suficiente para me deixar incrivelmente incomodada. — Eu só estou me divertindo.

— Que bela diversão. — Ele zombou atirando em todos os empregados restantes e me olhando, fazendo-me bufar, apoiando meu cotovelo no braço do sofá e meu rosto em minha mão, lhe olhando com tédio. — Não me olhe assim, irmãzinha.

— Vamos, era minha maior diversão em meses, e você acabou com ela em menos de cinco minutos. — Falei irritada vendo ele rir e se virar para um dos guardas. — Onde mia está?

Falling In Love With The Devil - B.E. - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora