Falling In Love With The Devil - B.E. - G!P

THIRTY FOUR

Saskia POV

Ainda era de madrugada quando eu acordei. Cláudia já não estáva mais na cama, então eu imaginei que ela tinha ido embora.

Me sentei na cama, notando que billie também não estava no quarto, dando de ombros eu fui até o banheiro, escovando meus dentes e lavando meu rosto antes de ir pegar meu celular e sair do quarto e descer as escadas para o primeiro andar.

Fui até a cozinha roubando uma maçã da fruteira, e depois de come-la eu peguei um copo de água saíndo da coxinha enquanto bebia. Fui até a sala pegando o controle da TV, mas antes que eu pudesse ligar, ouvi alguns barrulhos estranhos vindos do escritório de billie.

Laguei o controle indo até a porta do escritório e abrindo ela devagar, apenas para ver mia debruçada na mesa do escritório enquanto billie estava atrás dela metendo rápidamente.

Tamanho foi o meu choque que eu deixei o copo cair no chão, mas para a minha sorte o som foi completamente abafado pelo grande tapete felpudo que havia na sala.

Não consegui me mover por um tempo, então tive que ficar por bons minutos assistindo a cena de mia gemendo igual uma vadia, e billie soltando suspiros prazerosos em meio a gemidos de prazer. Quando finalmente consegui me mover eu fechei a porta com cuidado, me afastando, pegando o copo do chão e voltando até a cozinha, onde me sentei na bancada colocando o meu copo ao meu lado e olhando fixamente para qualquer canto.

Era burrice ter acreditado em qualquer coisa que billie tivesse falado, mas mesmo assim eu o tinha feito, e quebrado a cara bonito. Era impossível evitar a raiva, ou a vontade de pegar qualquer uma das facas que haviam na cozinha e usá-las naquelas duas.

Tentando me acalmar peguei uma água novamente eu voltei a beber, quase quebrando o copo pela força que exercia sobre o objeto.

Quer saber, eu não ficaria aqui me lamentando, enquanto elas duas trepavam na porra da mesa do escritório.

Com esse pensamento eu peguei meu celular discando rápidamente o número de Cláudia que não demorou a atender.

- acordou tarde né vadia, são duas da manhã. - ela falou sonolenta, e eu bufei.

- nem o meu sono aquelas putas respeitam. - Murmurei sem a intenção de Cláudia ouvir.

- o que disse? - ela perguntou suspirando e eu imaginei que ela tinha levantado.

- nada. Eu quero ir numa balada, vem comigo? - perguntei e logo veio um silêncio.

- você me acordou duas da manhã porque quer sair?! - ela perguntou com raiva e eu bufei.

- sim, Cláudia, eu estou com raiva e preciso me embebedar pra não matar ninguém! Você vem ou não?! - perguntei irritada pulando da bancada e colocando o copo na pia.

- ok, irritadinha, se arruma e vem me buscar, é bom que a festa seja boa! - ela falou desligando logo em seguida.

Rápidamente saí da cozinha, fazendo uma careta ao passar pela sala e ouvir mais gemidos, dessa vez mais altos. Subi rápido até o meu quarto indo até o closet.

Passei por todas as roupas que tinha comprado, até chegar em um vestido preto, colado que com certeza me deixaria a maior gostosa.

Sem pensar duas vezes eu tirei minha roupa, colocando uma das minhas melhores lingeries e o vestido, indo até o banheiro e fazendo uma maquiagem forte. Após isso fui me olhar no espelho gostando realmente do resultado, mas notando que o azul do meu cabelo estáva desbotando. "Vou pintar de roxo amanhã" pensei saindo do banheiro e indo colocar um salto não tão alto, para que eu ficasse minimamente confortável para dançar.

Saí do quarto descendo rápidamente as escadas e indo até a garagem, pegando a chave de Dragon e entrando no carro, mas assim que entrei Cláudia me ligou novamente.

- desistiu foi filha da puta?! - ela perguntou e eu ri ligando o carro.

- não se preocupa, sua puta, já estou saindo de casa agora. - dessa vez quem desligou fui eu, jogando meu celular no banco de trás, abrindo o portão e pisando no acelerador. Eu dirigi rápido, ultrapassando todos os carros até chegar na casa de finneas, encontrando Cláudia me esperando na porta. A mulher andou até o carro se jogando no bancoe fechando a porta.

- quer me contar o motivo de estar puta? - ela perguntou e eu bufei pisando no acelerador novamente e correndo com o carro até a balada que eu ia nos anos em que fiquei com finneas, Cláudia e maggie.

- billie está fudendo a vagabunda na mesa do escritório, e eu é que não vou ficar chorando abraçada no meu travesseiro. - falei irritada apertando mais o volante.

- wow, ok, a gente não tem que ir pra uma festa, kia. Você com certeza não tá bem. - ela disse e eu bufei pisando mais no acelerador, fazendo Cláudia se segurar mais no banco me olhando assustada. - saskia!

- eu não vou parar, ok?! Não vou voltar pra casa pra simplesmente chorar por uma vagabunda nunca se importou comigo! - gritei com raiva e socando o volante após entrar no estacionamento e estacionar em uma vaga livre.

Eu e Cláudia ficamos quietas por um tempo até ela me chamar novamente.

- eu preciso beber, Cláudia, preciso ficar o mais bêbada que eu conseguir, porque eu não quero lidar com isso, não hoje, por favor. - falei olhando para a mais velha e suspirou saíndo do carro, e eu a segui sabendo que tinha convencido a mais velha.

Assim que entramos na balada eu rápidamente fui até o bar pedindo dez shots de tequila e bebendo cinco, mas entregando os cinco para Cláudia que negou, avisando que ela iria dirigir depois. Dando de ombros eu bebi o resto das bebidas pegando na mão de Cláudia e puxando a mais velha para a a pista de dança, onde eu pretendia ir e vir pela noite inteira.