FORTY SEVEN

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Saskia POV

Quando acordei, billie aínda me envolvia com seus braços. Nós duas já estávamos completamente vestidas e cobertas pelo grosso edredom do hospital.

Assim que tentei me mover billie me puxou mais para perto inconscientemente, já que quando eu a olhei, ela tinha um bico nos lábios enquanto dormia. Tentando sair mais uma vez eu consegui, mas ela acordou.

- já amanheceu? - ela perguntou coçando os olhos e bocejando me fazendo sorrir ao assentir.

- dormiu bem? - perguntei chegando mais perto dela que sorriu se aproximando.

- melhor impossível. - dito isso, eilish juntou nossos lábios em um beijo calmo que só foi quebrado quando um certo ruivo empata foda, apareceu.

- eu desisto de acompanhar o relacionamento de vocês. - ele disse ao notar a cena em que nos encontrávamos.

- não pode me culpar. - billie disse me virando e me fazendo sentar em seu colo com minhas costas apoiadas em seu peito.

- logo logo elas já estão se matando de novo. - quem disse isso foi Cláudia, que entrou no quarto segurando youme. Não tenho dúvidas de que meus olhos brilharam ao ver a garotinha estender os braços para mim começando a chorar. - vai com sua mãe 2.0 vai.

Não pude evitar rir ao ouvir isso, igual não pude evitar abraçar forte youme quando ela foi entregue a mim.

- enfim, parem de boiolagem, eu tenho duas notícias. - ele disse e Cláudia se sentou na cama brincando com a mãozinha de youme que olhou para ela e depois para sua própria mão.

- essa maluca aí foi enviada pra me matar né? - ele perguntou e eu assenti ouvindo minha esposa rir baixo.

- aiai, bons tempos. - ouvi Cláudia falar me fazendo segurar uma risada.

- mas agora é minha namorada. - finneas falou me fazendo engasgar com a minha própria saliva.

- tá de brincadeira?! - perguntei animada vendo o mais velho negar. - eu sou a madrinha do casamento e dos filhos.

- caralho saskia. - Cláudia murmurou e eu revirei meus olhos, ajeitando youme que estáva tentando engatinhar para fora da cama.

- tenho que estar preparada, ué. - falei dando de ombros. Finneas riu e eu olhei para ele. - e qual é a segunda notícia, finneassauro. - zombei fazendo ele revirar os olhos.

- eu vou simplesmente ignorar isso, porque tenho uma proposta pra você. - ele disse e eu me endireitei pois sabia o que vinha pela frente com suas propostas. - tem um cara que está atrás de mim a alguns mêses me perguntando se eu não poderia fazer uma oferta para você.

- que seria? - perguntei séria sentindo billie apertar minha cintura confusa com a conversa. Finneas tirou uns papéis da bolsa de Cláudia me entregando, e eu abri vendo a foto de um homem de meia idade.

- esse é Hector Ling, ele é o dono de uma grande empresa no Colorado, mas veio até los Angeles pessoalmente apenas porque ouviu sobre você e sua reputação.

- quem ele quer morto? - perguntei calma vendo finneas se levantar e passar a página dos documentos me mostrando a foto de outro cara.

- esse é George Ling, o irmão de Hector. - ele disse e eu lhe olhei franzindo a testa. - não aja como se você se importasse.

- realmente não me importo, quando ele vai me pagar? - perguntei mas antes que Finneas pudesse responder, billie o cortou.

- não mesmo, escolhe outro, ela não vai. - billie disse atraindo a atenção para ela. Revirei meus olhos.

- billie, eu preciso me distrair, ok? - falei para a garota e antes que ela me respondesse eu olhei para finneas. - e então?

- cinco milhões. - ele disse e eu franzi minha testa.

- eu sei que não é o tanto que você está acostumada a ser paga, e eu normalmente mandaria ele tomar no cu por estar oferecendo isso, mas o ponto é que o jeito de você chegar ao George é sendo leiloada como uma escrava sexual, ele me garantiu que o minimo a se pagar seria quatro bilhões de dólares, e isso seria apenas para começar, e bom, ele vai dar um jeito de que o preço pelo qual você for comprada, será um acréscimo - imediatamente sorri assentindo e olhei para a foto novamente.

- ok, quando e onde? - perguntei como forma de lhe dizer que aceitava, mas novamente billie nos interrompeu.

- mas que caralho, eu já falei que não! Não fui clara o suficiente?! - ela perguntou nervosa o suficiente para assustar youme que começou a chorar. Respirando fundo eu olhei séria para billie, entregando youme para Cláudia.

- podem nos deixar a sós por alguns minutos? - perguntei ainda sem parar de olhar para minha esposa e tinha os braços cruzados.

Assim que eles saíram eu desci do colo da minha esposa podendo ouvir ela bufar.

- não, é simples, consegue entender?! Não vou deixar você matar uma pessoa por dinheiro, sejá lá quanto for.

- o que foi? Acha de verdade que é a primeira vez que eu faço isso? - perguntei irritada. - billie, eu nunca me meti no seu trabalho, nunca perguntei sobre nenhuma carga que você já rebeu, então eu te pergunto, você realmente acha certo me proibir de fazer algo que eu escolhi fazer?!

Billie bufou se levantando da cama e vindo até mim.

- eu só me preocupo com você. - ela falou e eu suspirei pegando em sua mão.

- não tem porque, eu sei o que estou fazendo, billie. - disse confiante. Minha esposa suspirou pesadamente me olhando nos olhos.

- você está doente, e talvez seja bem egoísta, mas acabamos de nos reconciliar, eu só não posso te perder de novo. - não pude deixar de sorrir ao ouvir o motivo de tanta aflição, e sem mais nem menos, puxei ela para um abraço.

- você nunca vai me perder, a não ser que faça algo muito estúpido. - avisei séria ouvindo ela rir. - tipo voltar a trasar com a mia mesmo depois de falar algo assim. - joguei a indireta sentindo ela se afastar do abraço e me olhar séria.

- eu não vou, prometo que até deixo você cortar meu pau fora se eu fizer qualquer coisa sexual ou romântica com qualquer garota que não seja você. - ela disse e eu não evitei rir baixo.

- é bom que esteja falando sério.

- e eu estou. - ela disse e eu assenti.

- ótimo, então se te deixar mais tranquila, pode vir comigo. Mas apenas se não for interferir, senhorita O'Connell! - avisei ouvindo ela rir concordando.

- nem vai notar que eu estou lá.

- está prometendo coisas de mais billie, é bom que cumpra todas elas. - falei um tanto insegura, sentindo-a me puxar para perto pela cintura.

- tem a minha palavra de que eu não vou trair sua confiança novamente, meu amor. - não pude deixar de sorrir ao ouvir o modo como ela me chamou.

- do que me chamou? - perguntei apenas para ouvi-la rir.

- meu amor, você é o meu amor anesca O'Connell. - ela disse me fazendo lhe dar um tapa no braço aínda com um sorriso no rosto.

- você também é o meu amor, eilish baird.

Falling In Love With The Devil - B.E. - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora