Falling In Love With The Devil - B.E. - G!P

SEVENTY NINE

⚠️TW: violência explícita⚠️

*

Billie POV

Eu andava rapidamente pelos corredores do hospital, tendo uma enfermeira nervosa ao meu lado.

Assim que chegamos na sala do médico eu bati na porta, abrindo-a logo em seguida.

- Billie O'Connell? - Ele perguntou e eu assenti. - Pode se sentar.

- Eu prefiro ficar em pé. - Falei simples me encostando ao lado da porta, afinal não havia porque sentar se eu só queria sair logo dali.

- Pois bem... - Ele murmurou pegando alguns papéis na gaveta. - Realmente não quer se sentar?

- Tem como falar logo? - Perguntei começando a me estressar.

- Tudo bem, senhora O'Connell, não temos dúvidas que sua esposa sofreu uma tentativa de homicídio. - Ele falou e eu Imediatamente arregalei meus olhos, me afastando da parede e me aproximando da mesa de maneira desesperada.

- Como caralhos isso aconteceu?! Eu pensei ter te pagado muito bem para que ninguém nem ao menos soubéssemos que estávamos aqui! - Falei baixo mas de maneira ameaçadora, fazendo ele engolir em seco.

- Não sabemos como isso pode ter acontecido, o acesso até o quarto de Saskia é totalmente sigiloso. - Ele disse e eu bufei passando as mãos pelo meu cabelo as deixando na minha nuca enquanto tentava aclamar minha respiração.

- Ela está bem? - Perguntei de maneira calma, o que para mim saiu bem mais medonho do que se eu estivesse gritando.

- Quando chegamos no quarto ela não tinha batimentos cardíacos, porém nos conseguimos reanimá-lá. Quando ela acordou, parecia sentir muita dor, e com poucos exames foi fácil perceber que ela estáva sobre o efeito de algum tipo de veneno.

- Qual? - Perguntei olhando séria para ele.

- Não sabemos, em todos os meus anos atuando nesse hospital, eu nunca vi nada parecido. Senhora O'Connell, quanto mais deixava-mos sua esposa acordada, mais as chances de isso decorrer até á elevação da pressão, aumento e batimentos cardíacos e o aumento da chance de infarto e AVC, caso não fossem controladas. Foi um consenso entre todos naquela sala que se não colocássemos sua esposa em coma induzido ela morreria.

- Coma? - Perguntei entrando em choque por um tempo.

- É por um tempo, ela está sedada, para controlar sua dor enquanto tentamos descobrir o que aconteceu com ela e achar algo que possa salvá-lá.

- E se não acharem? - Eu perguntei mas ele apenas se manteve em silêncio, então eu tive a minha resposta.

Se não achassem ela morreria.

- E-eu posso vê-lá? - Perguntei tentando segurar o choro. Estava tudo bem, e derrepente já não estava mais.

- eu sinto muito, mas não. Saskia está na UTI, já que mesmo antes de ser envenenada novamente seu estado já era complicado, mas agora ele se torna crítico.

- Tudo bem, só... Só me mantenha informada sobre qualquer coisa que acontecer com ela. Não importa o quão mínima seja, eu quero saber. - Falei saindo do cômodo logo em seguida, e me sentando em um banco que havia lá. Eu respirava fundo, tentando ao mesmo tempo controlar minha respiração desregulada e meus tiques que não me deixavam em paz desde o começo do dia.

Quando consegui ficar mais calma, eu me levantei rápido, seguindo o caminho até o berçário, mas quando cheguei lá, Finneas e Cláudia estavam na porta e me olhavam como se já soubessem que eu voltaria.