Enfim, eu tinha esse capítulo pronto, igual ao próximo mas eu apaguei eles sem querer e tive que reescrever essa porra tudo de novo. Parabéns pra mim. Ainda tenho o reescrever o próximo então vai demorar um pouco.
*
saskia POV
Quando acordei, estáva em uma casa que não era minha, em uma cama que não era a minha e deitada no colo de uma mulher morena que com certeza não era minha billie.
Me sentei na cama sentindo a dor de cabeça vir forte quando tentei lembrar do que tinha acontecido na noite anterior. Mas isso talvez não fosse tão importante, o importante era, onde estavam minhas roupas, e para onde caralhos Cláudia tinha ido?!
Me levantei da cama repensando em minhas roupas assim que tentei dar um passo, quando me abaixei para pegá-las pude ouvir a voz rouca da mulher na cama.
- não que eu esperasse um café da manhã, mas não vai nem se despedir? - ela perguntou me olhando enquanto se espreguiçava. Voltei meus olhos para a mulher, ela realmente era muito bonita.
- desculpa, eu só não lembro de nada do que aconteceu ontem. - falei vestindo meu sutiã e minha calcinha.
- eu estáva bebendo, você apareceu, a gente conversou, você quis transar e quando sua amiga falou que já tinha passado dos limites você mandou ela deixar você se divertir e ir se divertir também. - ela falou se levantando e eu acenti vendo ela ir até o closet, voltando rápido e me jogando algumas roupas. - com certeza não é algo que você está acostumada a usar, mas acho que é mais confortável que esse vestido. - ela disse e eu franzi a testa olhando para o vestido.
- obrigada. - eu disse jogando o vestido no chão e vestindo as roupas que ela havia me emprestado. Logo após vesti-las eu me lembrei de que havia deixado meu celular no carro e com certeza não poderia voltar para casa a pé. Olhei para a mulher que me analisava suspirando. - eu não queria te incomodar, mas será que poderia me dar uma carona até em casa? - perguntei fazendo ela rir e acentir, indo até o closet se trocar.
Quando saíu ela me giou até o elevador de seu prédio, e logo em seguida nós fomos até a garagem. A mulher cuja qual eu não sabia o nome abriu a porta de seu carro para mim e entrou no banco do motorista. Eu rápidamente lhe dei o endereço vendo-a dar partida até a casa.
Demorou mais do que o previsto, já que diferente de mim, a mulher ao meu lado não diria mais do que as placas mandavam.
- caralho. - ela falou assim que estacionou em frente a mansão de billie. Eu lhe dei um meio sorriso.
- é, eu sei. - falei dando uma pequena risada. - enfim, tchau.
- tchau. - ela disse assim que eu saí do carro. A mulher buzinou e foi embora, e eu fiquei aliviada ao perceber que ela tinha curtido uma noite de sexo e nada mais.
Entrei pelo portão da frente passando pelos jardins, estranhando o fato de não ver nenhum guarda, mas estranhei ainda mais quando vi todos reunidos na sala de estar, com billie no centro mostrando algo na mesinha de centro.
Não estava afim de me meter, então apenas fui em direção a cozinha, em busca de um remédio para a dor infernal em minha cabeça.
- saskia! - ouvi a voz alta de billie, um tanto aliviada, mas apenas fiz uma careta, tanto pelo fato de ser descoberta quanto pelo barrulho alto, e continuei andando até a cozinha, pegando o remédio ao chegar lá. - onde você estava?! - ela perguntou preocupada, mas eu ignorei novamente, indo até a geladeira procurar algo para comer. - não está me ouvindo, caralho?!
- vai encher o saco de outra, eilish. - falei, e mesmo sem olha-la eu soube que ela tinha uma expressão raivosa e indignada.
- você some a noite e o dia inteiro, volta pra casa quase quatro da tarde, e quer me mandar ir encher o saco de outra?! - ela perguntou irritada e eu revirei meus olhos pegando uma espécie de mini bastão de queijo que eu costumava comer de vez em quando.
- é. - falei simples fechando a porta e mordendo o bastão de queijo ainda sem olha-la.
- onde você estáva? - ela perguntou pausadamente e eu revirei meus olhos com um sorriso interno.
- transando. - falei finalmente olhando para a mulher que me olhou sem reação. - agora vai, me deixa em paz logo.
- não está falando sério. - ela disse desacreditada e eu voltei a comer o bastão de queijo.
- mas é claro que estou. - falei normalmente apenas para irrita-la mais ainda.
- sabe como eu fiquei preocupada, caralho?! Sabe quantas pessoas eu coloquei atrás de você?! Pensei que algo tinha acontecido! Que tivesse se machucado ou tivesse sido levada por alguém! E agora você vem e me manda ir encher o saco de outra?! - ela falou alto no final dando um soco na bancada me fazendo bufar jogando a embalagem do bastão de queijo no lixo e olhando séria para a mulher.
- é. - eu disse vendo ela ficar mais vermelha ainda. - o que esperava? Que eu corresse até você dizendo, "obrigada por se preocupar tanto comigo, billie, eu te amo." Foi isso que achou que iria acontecer?! Eu nunca pedi ou precisei da sua proteção! Eu sei me defender muito bem sozinha, e se alguma vez eu já precisei de proteção, foi contra você, sua vadia surtada! - a cada palavra eu aumentava mais minha voz.
Com certeza toda aquela raiva tinha feito minha sanidade ir para o espaço, e prova disse foi quando billie estáva visivelmente puta pra caralho, em um nível que se ela tivesse uma arma em sua mão ela com certeza não pensaria duas vezes em atirar em alguém, mas mesmo assim eu me aproximei metendo o dedo em sua cara e voltando a gritar.
- você precisa de um psiquiatra, tá me ouvindo?! Pra tratar esse seu problema de raiva aí! Eu não sou sua mãe e muito menos sua amiga, e se acha por um momento que eu estou aqui para cuidar de você está muito enganada, sua maluca! - dito isso eu rápidamente sai da cozinha a tempo de ouvir o barrulho de tudo que estáva em cima da bancada ser jogado no chão.
Alguns dos homens de billie ainda estávam na sala, e me olharam me maneira estranha quando eu saí sa cozinha.
- algum problema? - perguntei séria, vendo eles voltarem a postura profissional.
- não senhora. - eles disseram juntos.
- foi o que eu imaginei. - disse subindo as escadas indo até o quarto de billie, pegando uma mala na prateleira de cima e começando a colocar todas as minhas roupas e sapatos lá para me mudar urgentemente para outro quarto. no final eu obviamente precisei de mais malas, mas não era como se eu realmente estivesse me importando.
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Falling In Love With The Devil - B.E. - G!P
RomansaSaskia passou a vida tendo seu pai como o herói, o homem perfeito que sempre esteve lá por ela, mas tudo isso mudou em seu aniversário de dezoito anos. Quando uma garota desconhecida lhe jogou toda a verdade em sua cara. Seu pai não era um homem bom...