Falling In Love With The Devil - B.E. - G!P

TWO

Billie POV

- o que houve? - perguntei para o segurança da boate assim que entrei. Havia um homem ao seu lado que parecia preocupado e ficou ainda mais ao me ver. - o que ele fez?

- não fiz nada, eu juro. Eu nem encostei nela e ela começou a chorar! - revirei meus olhos já imaginado de quem se tratava.

- deixa eu adivinhar. Um metro e sessenta, branca, cabelos castanhos curtos?

- isso! Não me lembro o nome dela mas estávamos no quarto oito e-

- tudo bem, já está de bom tamanho. Me desculpe pelo acontecido, outra garota vai te atender sem nenhum custo. - eu disse forçando um sorriso enquanto chamava uma garota morena que passava. A garota sorriu forçado indo até o homem enquanto eu andei pelo corredor indo com raiva até o quarto em que saskia estáva.

Assim que eu entrei pude ver a garota me olhar com os olhos cheios de lágrimas borrando toda a maquiagem. Saskia vestia uma lingerie preta que realçava suas curvas que não me preocupei em não reparar. Sem dizer uma só palavra eu fui até perto da cama me sentando do seu lado e lhe encarando séria.

- sabe, saskia, eu cuido muito bem das prostitutas que estão aqui e das minhas prostitutas, mas uma coisa em comum entre todas vocês é que todas estão aqui por causa de uma dívida, e todas tem que me pagar de uma forma. Se você não trabalhar só vai me fazer perder mais dinheiro, e eu odeio perder dinheiro. - pude ver a mais nova engolir em seco deixando uma lágrima solitária cair.

- você ligou para o meu pai? - ela perguntou e por um momento eu pensei que estáva brincando, mas ao perceber que ela falava sério eu a olhei com um misto de descrença e deboche.

- acha mesmo que seu pai vai pagar? - eu perguntei rindo vendo ela limpar uma lágrima.

- ele pode tentar. - ela disse e eu dei de ombros me levantando e pegando meu celular.

Fui até um canto do quarto discando o número do pai de saskia, vendo que ele não demorou muito para atender.

- quanto tempo não é, Richard? Eu avisei que faria você me pagar de um jeito ou de outro. - disse assim que ele disse "alô"

- sua filha da puta, o que fez com a minha filha?! - ela perguntou gritando do outro lado da linha mas eu apenas suspirei.

- pensei que não ia se importar, você tem dois, por que não me dá uma? Ela pode pagar sua dívida. - falei ouvindo um silêncio do outro lado da linha, eu ri baixo no fundo sentindo um pouco de dó de saskia. - me encontra na minha casa agora, a gente conversa melhor, você fala com a sua filha. E aí você me diz o que decidiu.

Após minhas falas eu desliguei a ligação indo até saskia que me olhava atentamente.

- ele não é burro de não ir. Mas duvido muito que ele vá pagar, mas quem sabe ele consiga um acordo, estou me sentindo benevolente hoje. - falei em deboche mas me levantei assim que ela começou a analizar meu rosto. - vem, vamos para a minha casa, seu pai vai nos encontrar lá. - eu disse tirando o palitó do terno que eu usava cobrindo a garota e começando a andar até meu carro não dando espaço para o segurança falar nada.

O caminho até minha casa foi silencioso, tendo apenas o barrulho do choro dela. Assim que chegamos ela andou ao meu lado provávelmente com medo de fazer algo.

- o senhor Tchaikovsky está na sua sala, senhora. - ouvia voz de uma de minhas empregadas me fazendo acentir e caminhar até lá junto de saskia. Assim que eu abri as portas oude ver Richard virar o rosto para nós se levantando e abraçando saskia assim que a viu. Sem falar nada eu fui até minha cadeira me sentando lá e esperando o homem terminar com a garota.